A última charge de Séphane Charbonnier, o Charb, mais famoso cartunista da "Charlie Hebdo” e diretor da revista, previa um atentado na França até o final de janeiro.
"Ainda sem atentados na França", aparece escrito no alto da ilustração.
“Esperem!”, diz, em um balãozinho, um terrorista. "Temos até o fim de janeiro para fazer nossos votos”, complementa, em outro balão mais abaixo.
Charb é um dos doze mortos no ataque à revista francesa.
Ele sofria constantes ameaças e era protegido por escolta policial desde o incêndio criminoso ocorrido na sede da revista em 2011. Na época, a Charlie Hebdo havia acabado de publicar uma caricatura de Maomé.