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Centenas de civis são sequestrados em dois dias na Síria

Entre as vítimas está um grande número de mulheres e crianças

Internacional|Do R7

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Mais de 300 civis, inclusive mulheres e crianças, foram sequestrados em dois dias no noroeste da Síria, um número sem precedente desde o começo do conflito no país, informaram neste sábado uma ONG e moradores
Mais de 300 civis, inclusive mulheres e crianças, foram sequestrados em dois dias no noroeste da Síria, um número sem precedente desde o começo do conflito no país, informaram neste sábado uma ONG e moradores

Mais de 300 civis, inclusive mulheres e crianças, foram sequestrados em dois dias no noroeste da Síria, um número sem precedente desde o começo do conflito no país, informaram neste sábado uma ONG e moradores.

Estes sequestros, implicando pela primeira vez um grande número de mulheres e crianças, começaram quinta-feira (14), quando mais de 40 civis dos vilarejos xiitas de al-Fua e Kafraya, na região de Idleb, foram levados por um grupo armado. Algumas horas depois, mais de 70 pessoas oriundas de vilarejos sunitas foram sequestradas por grupos pró-regime.


Em seguida, dezenas de sunitas, em grande parte dos vilarejos de Saraqeb, Bennech, e Maaret al-Noomane, foram levados por grupos pró-regime, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

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"Em dois dias, o número de pessoas levadas foi aumentando e passou de 300", explicou Rami Abdel Rahmane, presidente da organização, com sede no Reino Unido e que se apoia numa grande rede de informantes, composta por militantes, médicos e advogados no país.

A maioria dos rebeldes que combate o regime é sunita, enquanto o clã do presidente Bashar al-Assad é alauíta, um ramo xiita.


Um morador de 29 anos do vilarejo de al-Fua também informou sobre o sequestro de centenas de sunitas após o rapto de 40 xiitas, afirmando, em seguid,a que as mulheres e crianças sunitas haviam sido libertadas.

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De acordo com ele, os sequestros são frequentes na região, e as vítimas são libertadas após serem usadas como moeda de troca.

Sequestros são atos quase que cotidianos na Síria desde a militarização do conflito, mas a amplitude dos últimos raptos não tem precedentes, estimou o OSDH, que denuncia um "crime de guerra".

"Não há mais autoridade central, principalmente nesta região", explicou Abdel Rahmane.

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