Desastres mataram 10 mil pessoas e custaram R$ 535 bilhões em 2016
O furacão Matthew foi a catástrofe natural mais letal provocando ao menos 733 mortes, sobretudo no Haiti
Internacional|Do R7
O Haiti foi atingido com tanta força pelo furacão Matthew — a mais forte tempestade a passar pelo Caribe em quase uma década — que grande parte da população local se considera sortuda por estar viva
O Haiti foi atingido com tanta força pelo furacão Matthew — a mais forte tempestade a passar pelo Caribe em quase uma década — que grande parte da população local se considera sortuda por estar viva
Mais de 10 mil pessoas morreram em decorrência de desastres naturais e causados pelo homem em 2016, e as perdas financeiras totalizaram ao menos R$ 535 bilhões (158 bilhões de dólares), informou a seguradora suíça Swiss Re nesta quinta-feira (15).
Estimadas em R$ 166 bilhões (49 bilhões de dólares), as perdas seguradas aumentaram em quase um terço — foram de R$ 125 bilhões (37 bilhões de dólares) em 2015 —, mas cobriram menos de um terço dos custos decorrentes de catástrofes ao longo do ano.
"A diferença entre as perdas totais e as perdas seguradas em 2016 mostra que muitos eventos aconteceram em áreas onde a cobertura de seguros era baixa", disse a Swiss Re em comunicado.
O furacão Matthew foi a catástrofe natural mais letal do ano, segundo a empresa, provocando ao menos 733 mortes, sobretudo no Haiti.
O Matthew causou devastação no Haiti e no leste do Caribe em outubro e depois atingiu a costa sudeste dos Estados Unidos, deixando 8 bilhões de dólares de prejuízos, dos quais 4 bilhões estavam segurados, informou a Swiss Re. Outras estimativas calcularam as perdas seguradas em até 8 bilhões de dólares.
Uma sequência de terremotos e tremores secundários que abalou a região administrativa japonesa de Kumamoto, incluindo um sismo de magnitude 7,0 em abril, fez 137 vítimas fatais e foi o desastre mais custoso de 2016, provocando 20 bilhões de dólares de perdas, dos quais só um quarto estava segurado.
"A sociedade está subsegurada contra o risco de terremotos, e a lacuna de proteção é uma preocupação global", disse Kurt Karl, economista-chefe da Swiss Re.
A empresa estimou o custo dos incêndios florestais em Fort McMurray, no Canadá — o desastre mais caro da história do país para as seguradoras — em 3,9 bilhões de dólares no nível econômico e em 2,8 bilhões de dólares para as seguradoras.
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"Uma imagem vale mais que mil palavras", esta frase nunca foi tão adequada quanto nesta sequência de fotos. A agência Reuters reuniu em uma galeria histórias que marcaram o ano de 2016. Segure o fôlego porque foi um ano e tanto! Na imagem, Gleyse Kel...
"Uma imagem vale mais que mil palavras", esta frase nunca foi tão adequada quanto nesta sequência de fotos. A agência Reuters reuniu em uma galeria histórias que marcaram o ano de 2016. Segure o fôlego porque foi um ano e tanto! Na imagem, Gleyse Kelly da Silva segura sua filha Maria Giovanna, que tem microcefalia, em Recife, em 25 de janeiro. O fotógrafo Ueslei Marcelino relata a experiência que teve com a mãe. — Gleyse estava grávida de sete meses quando o ultrassom mostrou que a cabeça do feto não estava mais crescendo. A Maria Giovanna, que tem três meses, tem microcefalia, uma deformação na qual o tamanho da cabeça e do cérebro são anormalmente menores. A Gleyse não imaginava que sua filha poderia nascer assim, e chorou quando a viu pela primeira fez. Sua família tem dado muito apoio, mas eles não têm condições financeiras de pagar pelo tratamento da criança. Ainda não receberam nenhuma assistência social






















