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Espanha aprova lei que concede dupla nacionalidade a descendentes de judeus expulsos há mais de 500 anos

Cerca de 3,5 milhões de pessoas, que moram em outros países, podem pedir cidadania 

Internacional|Do R7

Cerca de 300 mil judeus viviam na Espanha antes de 1492
Cerca de 300 mil judeus viviam na Espanha antes de 1492 Cerca de 300 mil judeus viviam na Espanha antes de 1492

O Parlamento da Espanha aprovou nesta quinta-feira uma lei que permite aos descendentes de judeus sefarditas obter a nacionalidade espanhola, mais de cinco séculos depois que seus antepassados ​​foram expulsos do país.

A lei pode permitir que um número estimado de 3,5 milhões de judeus sefarditas, cujas famílias se estabeleceram em Israel, Estados Unidos, Argentina, França e em outros lugares, entrem com pedidos de cidadania. Eles não têm que renunciar à nacionalidade atual.

Porém, o número de pessoas poderá ser muito mais baixo, em torno de dezenas de milhares, preveem grupos judaicos e o governo espanhol.

Mais de 5 mil sobrenomes judeus podem requerer nacionalidade espanhola

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A lei, sugerida no ano passado pelo governo de centro-direita da Espanha, tem ressonância histórica mais de 500 anos depois que os reis católicos de Espanha Isabel e Fernando ordenaram que judeus e muçulmanos se convertessem ou deixassem o país.

Cerca de 300 mil judeus viviam na Espanha antes de 1492, originalmente vindos do norte da África. Os judeus sefarditas tinham grande presença em cidades medievais, como Toledo e Córdoba.

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