EUA se colocam como ‘mecenas e patrocinadores da segurança’ da Coreia do Sul, explica professor
Trump anuncia conclusão de acordo comercial após encontro com líder sul-coreano nesta quarta-feira (29)
Internacional|Do R7
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Donald Trump chegou à Coreia do Sul nesta quarta-feira (29) e, após um encontro com o líder do país, ele anunciou a conclusão de um acordo comercial. Segundo o governo sul-coreano, o acordo prevê uma redução para 15% das tarifas que ambos os países impõem mutuamente sobre os automóveis.
O texto inclui também um plano de investimentos sul-coreanos no valor de US$ 350 bilhões (R$ 1,8 trilhão, na cotação atual) nos Estados Unidos. Trump afirmou que também discutiu com Lee Jae Myung questões relacionadas à segurança nacional.

E, além do acordo anunciado, o presidente sul-coreano pediu que os EUA permitam que a Coreia do Sul tenha combustível para submarinos de propulsão nuclear. Em conversa com o norte-americano, Lee afirmou que os submarinos movidos a diesel têm menor capacidade de navegação submersa e, por isso, existem restrições ao rastreamento de equipamentos norte-coreanos ou chineses. Ele ainda solicitou o apoio de Trump para que se chegue a um progresso em relação à permissão para enriquecimento de urânio.
Em entrevista ao Conexão Record News, Paulo Velasco, professor de política internacional, afirma que “os Estados Unidos se colocam como uma espécie de mecenas e patrocinadores da segurança da Coreia do Sul”, e se mantêm atentos aos movimentos vindos da Coreia do Norte. “Temos sempre uma Coreia do Sul muito vulnerável, muito suscetível, justamente a movimentação militar norte-coreana”, completa.
Segundo Velasco, o país asiático tem passado por momentos de turbulência no âmbito político: “Esse governo novo quer reafirmar laços de parceria, de confiança mútua com o outro, inclusive avançando na musculatura naval, especialmente com a possibilidade de contar com os submarinos, não só de propulsão convencional, de diesel-elétrica, mas também de propulsão nuclear”.
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