Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Antes da Crimeia, vários países surgiram de movimentos separatistas. Conheça

Conflitos armados e negociações de paz marcam a separação de países no mundo

Internacional|Do R7

Publicidade
A Crimeia decidirá neste domingo (16) se deve permanecer como parte da Ucrânia ou se tornará um território independente. Apesar de todo o alvoroço internacional em relação ao plebiscito, muitos países já viveram a separação de territórios e se tornaram independentes por meio de negociações de paz ou conflitos armados. Normalmente, os processos separatistas se iniciam por questões étnicas, culturais e principalmente religiosas.  Alguns deles ainda lutam pelo reconhecimento internacional, outros, parecem distantes dessa realidade. Confira alguns casos nas imagens a seguir
A República Federal da Iugoslávia, formada por diferentes grupos étnicos e com grande diversidade religiosa, viveu uma onda de separatismo em meio a crises econômicas na década de 90. O país se dividiu em seis novas repúblicas: Eslovênia, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia, Montenegro e Sérvia. Slobodan Milosevic (foto), presidente da Iugoslávia de 1997 a 2000, foi condenado e preso pelo Tribunal Penal Internacional acusado de crimes contra a humanidade, por violar leis da Convenção de Genebra e por seu comportamento nas guerras da Croácia, Bósnia e Kosovo. Milosevi era conhecido como "carniceiro dos Balcãs"
As diferenças religiosas entre o Sudão, de maioria muçulmana, e o Sudão do Sul, de maioria cristã e animista, foram o estopim para a separação do país. Depois de duas guerras civis, a missão de paz da ONU no país trabalhou para que o Tratado de Naivasha se estabelecesse e assim, o resultado do referendo foi divulgado no início de 2011. Porém, o país que é rico em petróleo enfrentou grandes dificuldades na hora de se dividir. Um dos maiores impasses era saber se Omar Al Bashir, presidente do Sudão, aceitaria a divisão que significa perder um quarto do seu território. Ele foi acusado de genocídio e crimes contra a humanidade na região de Darfur  
A região do Cáucaso também é marcada por muitos conflitos por interesses políticos, econômicos e geográficos. Em 2004, a Escola de Beslan foi atacada por rebeldes separatistas da Tchetchenia. O país, de maioria muçulmana, enfrenta o domínio russo há muito tempo 
A dissolução da Tchecoslováquia originou dois novos países, a Eslováquia e a República Tcheca, no início de 1993. A população, insatisfeita com o sistema socialista, pedia a inclusão de liberdades democráticas.  Uma série de protestos e reivindicações populares tomou o país, mas nenhum conflito armado foi registrado. A separação ficou conhecida como Separação de Veludo
O Timor Leste é um dos países mais novos do mundo. O país sofreu durante muito tempo com a invasão militar indonésia, que não aceitava a independência do Timor. Aldeias foram bombardeadas e o exército da Indonésia utilizou toneladas de Napalm, uma arma química.  Um dos nomes mais reconhecidos da luta pela independência é o de Xanana Gusmão (foto, à esq.), eleito como presidente do país em 2002, ano em que conquistaram a independência, depois de a ONU intervir com uma força internacional
O Tibete é uma província incorporada à China e luta por sua independência há muito tempo. A região, que é liderada por uma sucessão de Dalai Lamas (líderes religiosos), fica em uma área estratégica. O governo chinês já reprimiu, utilizando força armada, inúmeras manifestações em Lhasa, capital do Tibete
A Somalilândia também é um estado não-reconhecido pela comunidade internacional. Oficialmente, o território pertence à Somália, mas declarou sua independência em 1991. Desde então, o território apresenta menos violência e se desenvolve de forma mais efetiva do que o resto da Somália.  Em eleições internas, o candidato da oposição para a presidência venceu e conseguiu tomar posse sem nenhum tipo de impedimento.  A região já sofreu muito com conflitos entre Somália e britânicos. O Dia da Lembrança (foto) relembra todos os mortos entre combates
Em 2014, a Catalunha também decidirá, através de um referendo, o destino do território. Atualmente, é uma das comunidades autônomas da Espanha. As pesquisas já mostram que a maioria da população é favorável à independência. Eles já se autodeclararam independentes por duas vezes, mas não entram em um conflito armado com a Espanha desde 1714
A Escócia é um estado parlamentarista do Reino Unido, mas também luta por sua independência. O conflito não é armado e os grupos políticos escoceses sempre optaram por uma negociação com o governo do Reino Unido.  No início de 2014, o primeiro-ministro da Escócia assinou com David Cameron, premiê britânico, um acordo para que o território faça um referendo sobre sua independência

1 / 10

A Crimeia decidirá neste domingo (16) se deve permanecer como parte da Ucrânia ou se tornará um território independente. Apesar de todo o alvoroço internacional em relação ao plebiscito, muitos países já viveram a separação de territórios e se tornaram independentes por meio de negociações de paz ou conflitos armados. Normalmente, os processos separatistas se iniciam por questões étnicas, culturais e principalmente religiosas.  Alguns deles ainda lutam pelo reconhecimento internacional, outros, parecem distantes dessa realidade. Confira alguns casos nas imagens a seguir
A República Federal da Iugoslávia, formada por diferentes grupos étnicos e com grande diversidade religiosa, viveu uma onda de separatismo em meio a crises econômicas na década de 90. O país se dividiu em seis novas repúblicas: Eslovênia, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia, Montenegro e Sérvia. Slobodan Milosevic (foto), presidente da Iugoslávia de 1997 a 2000, foi condenado e preso pelo Tribunal Penal Internacional acusado de crimes contra a humanidade, por violar leis da Convenção de Genebra e por seu comportamento nas guerras da Croácia, Bósnia e Kosovo. Milosevi era conhecido como "carniceiro dos Balcãs"
As diferenças religiosas entre o Sudão, de maioria muçulmana, e o Sudão do Sul, de maioria cristã e animista, foram o estopim para a separação do país. Depois de duas guerras civis, a missão de paz da ONU no país trabalhou para que o Tratado de Naivasha se estabelecesse e assim, o resultado do referendo foi divulgado no início de 2011. Porém, o país que é rico em petróleo enfrentou grandes dificuldades na hora de se dividir. Um dos maiores impasses era saber se Omar Al Bashir, presidente do Sudão, aceitaria a divisão que significa perder um quarto do seu território. Ele foi acusado de genocídio e crimes contra a humanidade na região de Darfur  
A região do Cáucaso também é marcada por muitos conflitos por interesses políticos, econômicos e geográficos. Em 2004, a Escola de Beslan foi atacada por rebeldes separatistas da Tchetchenia. O país, de maioria muçulmana, enfrenta o domínio russo há muito tempo 
A dissolução da Tchecoslováquia originou dois novos países, a Eslováquia e a República Tcheca, no início de 1993. A população, insatisfeita com o sistema socialista, pedia a inclusão de liberdades democráticas.  Uma série de protestos e reivindicações populares tomou o país, mas nenhum conflito armado foi registrado. A separação ficou conhecida como Separação de Veludo
O Timor Leste é um dos países mais novos do mundo. O país sofreu durante muito tempo com a invasão militar indonésia, que não aceitava a independência do Timor. Aldeias foram bombardeadas e o exército da Indonésia utilizou toneladas de Napalm, uma arma química.  Um dos nomes mais reconhecidos da luta pela independência é o de Xanana Gusmão (foto, à esq.), eleito como presidente do país em 2002, ano em que conquistaram a independência, depois de a ONU intervir com uma força internacional
O Tibete é uma província incorporada à China e luta por sua independência há muito tempo. A região, que é liderada por uma sucessão de Dalai Lamas (líderes religiosos), fica em uma área estratégica. O governo chinês já reprimiu, utilizando força armada, inúmeras manifestações em Lhasa, capital do Tibete
A Somalilândia também é um estado não-reconhecido pela comunidade internacional. Oficialmente, o território pertence à Somália, mas declarou sua independência em 1991. Desde então, o território apresenta menos violência e se desenvolve de forma mais efetiva do que o resto da Somália.  Em eleições internas, o candidato da oposição para a presidência venceu e conseguiu tomar posse sem nenhum tipo de impedimento.  A região já sofreu muito com conflitos entre Somália e britânicos. O Dia da Lembrança (foto) relembra todos os mortos entre combates
Em 2014, a Catalunha também decidirá, através de um referendo, o destino do território. Atualmente, é uma das comunidades autônomas da Espanha. As pesquisas já mostram que a maioria da população é favorável à independência. Eles já se autodeclararam independentes por duas vezes, mas não entram em um conflito armado com a Espanha desde 1714
A Escócia é um estado parlamentarista do Reino Unido, mas também luta por sua independência. O conflito não é armado e os grupos políticos escoceses sempre optaram por uma negociação com o governo do Reino Unido.  No início de 2014, o primeiro-ministro da Escócia assinou com David Cameron, premiê britânico, um acordo para que o território faça um referendo sobre sua independência

A Crimeia decidirá neste domingo (16) se deve permanecer como parte da Ucrânia ou se tornará um território independente. Apesar de todo o alvoroço internacional em relação ao plebiscito, muitos países já viveram a separação de territórios e se tornaram independentes por meio de negociações de paz ou conflitos armados. Normalmente, os processos separatistas se iniciam por questões étnicas, culturais e principalmente religiosas.  Alguns deles ainda lutam pelo reconhecimento internacional, outros, parecem distantes dessa realidade. Confira alguns casos nas imagens a seguir

  • países recentes
  • movimentos separatistas

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.