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Antes distribuidores de sorte e fertilidade, transexuais vivem à margem da sociedade na Índia

Cross-dressers, intersexuais e transexuais formam a comunidade dos hijra

Internacional|Do R7

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Vestidas com roupas com brilhos e maquiagem cintilante, um grupo de mulheres se reúne do lado de fora de um templo indiano, para oferecer bênçãos aos visitantes
Elas são as hijras, termo usado para descrever cross dressers (pessoas que vestem roupas ou usam objetos associados ao sexo oposto), intersexuais e transexuais que compõem o terceiro gênero na Índia
Enquanto alguns homens são castrados para se tornar hijras, para muitos a transformação é essencialmente espiritual
Algumas hijras dedicam 40 dias para um ritual de auto-emasculação (retirada do pênis), em nome da deusa hindu Bachuchara Mata
As comunidades hijras do sudeste asiático existem há mais de 4 mil anos, e são citadas em textos antigos como portadoras da sorte e da fertilidade
De acordo com o site Daily Mail, durante séculos, as hijras foram procuradas para dar bênçãos e executar cerimônias. No entanto, o respeito religioso de longa data não tem protegido elas da discriminação dos tempos modernos
O preconceito resulta em dificuldades diárias na vida dos hijras, como encontrar um local para morarem, por exemplo. Muitos acabam vivendo em comunidades, à margem da sociedade
As comunidades têm uma estrutura social rígida, cuja hierarquia é composta por um guru ou mãe, seguida pela ‘chela’, ou filha
Quando essa relação entre elas é harmoniosa e amorosa, a comunidade acaba se transformando em um lugar de segurança e proteção para as jovens hijras, que foram condenadas ao isolamento por suas famílias
Madhuja, uma mulher que integrou a comunidade por quatro anos, comenta:  — Hoje, as pessoas da comunidade hijra são como uma família para mim. São o meu conforto. Aquela casa grande é o lugar do meu conforto
Atualmente, as hijras compreendem comunidades em que os significados espirituais são preservados, e os indivíduos que assumem a identidade hijra ganham a vida com trabalhos braçais, e, em alguns casos, com a prostituição
No ano passado, a Suprema Corte da Índia foi favorável ao terceiro sexo, reconhecendo os membros da comunidade hijra
Mas, enquanto a lei concedeu alguns direitos políticos e econômicos para elas, a discriminação e a ignorância continuam a ameaçar seus meios de subsistência
Nesta fotografia tirada dentro da comunidade, a jovem hijra Maya posa com seu xale amarelo e laranja
Jóias de ouro e acessórios pendurados nas orelhas e pescoços são comuns na comunidade, como pode ser visto adornando o corpo de Meghna
Mulher carrega pote com água na comunidade. Cada pessoa desempenha uma função no local
As hijras Meghna e Bansi fazem pose no quintal da comunidade em que vivem Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!

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Vestidas com roupas com brilhos e maquiagem cintilante, um grupo de mulheres se reúne do lado de fora de um templo indiano, para oferecer bênçãos aos visitantes
Elas são as hijras, termo usado para descrever cross dressers (pessoas que vestem roupas ou usam objetos associados ao sexo oposto), intersexuais e transexuais que compõem o terceiro gênero na Índia
Enquanto alguns homens são castrados para se tornar hijras, para muitos a transformação é essencialmente espiritual
Algumas hijras dedicam 40 dias para um ritual de auto-emasculação (retirada do pênis), em nome da deusa hindu Bachuchara Mata
As comunidades hijras do sudeste asiático existem há mais de 4 mil anos, e são citadas em textos antigos como portadoras da sorte e da fertilidade
De acordo com o site Daily Mail, durante séculos, as hijras foram procuradas para dar bênçãos e executar cerimônias. No entanto, o respeito religioso de longa data não tem protegido elas da discriminação dos tempos modernos
O preconceito resulta em dificuldades diárias na vida dos hijras, como encontrar um local para morarem, por exemplo. Muitos acabam vivendo em comunidades, à margem da sociedade
As comunidades têm uma estrutura social rígida, cuja hierarquia é composta por um guru ou mãe, seguida pela ‘chela’, ou filha
Quando essa relação entre elas é harmoniosa e amorosa, a comunidade acaba se transformando em um lugar de segurança e proteção para as jovens hijras, que foram condenadas ao isolamento por suas famílias
Madhuja, uma mulher que integrou a comunidade por quatro anos, comenta:  — Hoje, as pessoas da comunidade hijra são como uma família para mim. São o meu conforto. Aquela casa grande é o lugar do meu conforto
Atualmente, as hijras compreendem comunidades em que os significados espirituais são preservados, e os indivíduos que assumem a identidade hijra ganham a vida com trabalhos braçais, e, em alguns casos, com a prostituição
No ano passado, a Suprema Corte da Índia foi favorável ao terceiro sexo, reconhecendo os membros da comunidade hijra
Mas, enquanto a lei concedeu alguns direitos políticos e econômicos para elas, a discriminação e a ignorância continuam a ameaçar seus meios de subsistência
Nesta fotografia tirada dentro da comunidade, a jovem hijra Maya posa com seu xale amarelo e laranja
Jóias de ouro e acessórios pendurados nas orelhas e pescoços são comuns na comunidade, como pode ser visto adornando o corpo de Meghna
Mulher carrega pote com água na comunidade. Cada pessoa desempenha uma função no local
As hijras Meghna e Bansi fazem pose no quintal da comunidade em que vivem Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!

Vestidas com roupas com brilhos e maquiagem cintilante, um grupo de mulheres se reúne do lado de fora de um templo indiano, para oferecer bênçãos aos visitantes

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