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Cenas de horror: imagens mostram efeitos da crise humanitária que devasta o Sudão do Sul

O cenário de guerra obrigou inúmeras equipes de ajuda humanitária a deixarem o país

Internacional|Do R7

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A cidade de Leer no Sudão do Sul está enfrentando grande crise humanitária. Cerca de 21 mil pessoas atingidas por confrontos internos estão deslocadas, expostas a doenças, fome e privadas de exercer seus direitos civis.  Na última sexta-feira (9) o presidente Salva Kiir e o líder da oposição rebelde Riek Machar firmaram um acordo para pôr fim às hostilidades, entretanto, o cessar fogo foi rompido horas depois, por ataques dos dois lados.  Agentes humanitários estão envolvidos no auxílio dos sudaneses, mas enfrentam perigo e falta de materiais para orientar e cuidar de adultos e crianças no país 
Na última segunda-feira (12), o Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que visitou o país para soar o alarme sobre a violência e o risco de fome catastrófica que atinge o local.  De acordo com o Huffington Post, mais de 1,3 milhão de pessoas fugiram de suas casas por medo da violência no local. Eles buscam abrigo nas matas, mas não têm acesso à água potável e convivem com o risco de contaminação por doenças 
O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) alertou no início de abril que 50 mil crianças menores de 5 anos podem morrer até o fim deste ano no Sudão do Sul, caso não sejam obtidos fundos adicionais para alimentá-los.  De acordo com a instituição, as crianças estão expostas a um alto risco de insegurança alimentar  Violência no Sudão do Sul obriga médicos a operarem na mata
Constantes ataques, inclusive nas bases de ajuda humanitária, têm deixado a ONU em estado de alerta. Segundo a Alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, o país está à beira da calamidade. "A mortífera mistura de recriminação, discurso do ódio e assassinatos por vingança, que foram aumentando nos últimos quatro meses e meio, parece que está alcançando seu ponto máximo, e estou muito preocupada em ver que nem os líderes do Sudão do Sul nem a comunidade internacional estão percebendo a periculosidade da situação"  
A equipe do Médicos Sem Fronteiras (MSF) afirma que menos de 8 litros de água potável estão sendo oferecidos para cada pessoa diariamente. Muitos deles buscam água nos pântanos, embora não seja própria para o consumo.  Ativa no país, a equipe oferece ajuda médico-humanitária para todos os deslocados.  Os interessados podem atuar como "Doador Sem Fronteiras", cadastrando-se no site ou pelo telefone. Com o dinheiro, o doador contribui para o tratamento de milhões de pessoas
De acordo com a pesquisa do Small Arms Survey, apenas por estar locado no continente africano, região que, nas últimas décadas, vem sofrendo com conflitos armados, guerras civis e genocídios em decorrência de divergências religiosas, políticas, econômicas e étnicas, um fuzil da família Kalashnikov custa, em média, cerca de R$ 750 (U$ 200) menos do que a média mundial
A maioria dos sudaneses foi obrigada a deixar suas casas e pertences de forma imediata, enquanto fugiam dos ataques. A guerra civil entre as forças do governo atual e rebeldes fiéis ao ex-presidente é responsável faz com que moradores locais se escondam durante o dia e se movimentem durante a noite, em busca de recursos. Atualmente, apenas o CICV, o MSF e a ONU continuam no país. A organização cristã Portas Abertas também recebe doações para manter seus projetos no país. Com uma faculdade ativa, a Portas Abertas busca continuar a formação de cidadãos locais  
A Plan, instituição internacional que busca acabar com a pobreza que atinge crianças no mundo e especialmente no Sudão do Sul, atua na promoção dos direitos humanos e no combate à pobreza através da educação.  O envolvimento de pessoas é importante para a instituição que aceita doações, mas convida os interessados a se tornarem padrinhos das crianças, com contribuições mensais

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A cidade de Leer no Sudão do Sul está enfrentando grande crise humanitária. Cerca de 21 mil pessoas atingidas por confrontos internos estão deslocadas, expostas a doenças, fome e privadas de exercer seus direitos civis.  Na última sexta-feira (9) o presidente Salva Kiir e o líder da oposição rebelde Riek Machar firmaram um acordo para pôr fim às hostilidades, entretanto, o cessar fogo foi rompido horas depois, por ataques dos dois lados.  Agentes humanitários estão envolvidos no auxílio dos sudaneses, mas enfrentam perigo e falta de materiais para orientar e cuidar de adultos e crianças no país 
Na última segunda-feira (12), o Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que visitou o país para soar o alarme sobre a violência e o risco de fome catastrófica que atinge o local.  De acordo com o Huffington Post, mais de 1,3 milhão de pessoas fugiram de suas casas por medo da violência no local. Eles buscam abrigo nas matas, mas não têm acesso à água potável e convivem com o risco de contaminação por doenças 
O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) alertou no início de abril que 50 mil crianças menores de 5 anos podem morrer até o fim deste ano no Sudão do Sul, caso não sejam obtidos fundos adicionais para alimentá-los.  De acordo com a instituição, as crianças estão expostas a um alto risco de insegurança alimentar  Violência no Sudão do Sul obriga médicos a operarem na mata
Constantes ataques, inclusive nas bases de ajuda humanitária, têm deixado a ONU em estado de alerta. Segundo a Alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, o país está à beira da calamidade. "A mortífera mistura de recriminação, discurso do ódio e assassinatos por vingança, que foram aumentando nos últimos quatro meses e meio, parece que está alcançando seu ponto máximo, e estou muito preocupada em ver que nem os líderes do Sudão do Sul nem a comunidade internacional estão percebendo a periculosidade da situação"  
A equipe do Médicos Sem Fronteiras (MSF) afirma que menos de 8 litros de água potável estão sendo oferecidos para cada pessoa diariamente. Muitos deles buscam água nos pântanos, embora não seja própria para o consumo.  Ativa no país, a equipe oferece ajuda médico-humanitária para todos os deslocados.  Os interessados podem atuar como "Doador Sem Fronteiras", cadastrando-se no site ou pelo telefone. Com o dinheiro, o doador contribui para o tratamento de milhões de pessoas
De acordo com a pesquisa do Small Arms Survey, apenas por estar locado no continente africano, região que, nas últimas décadas, vem sofrendo com conflitos armados, guerras civis e genocídios em decorrência de divergências religiosas, políticas, econômicas e étnicas, um fuzil da família Kalashnikov custa, em média, cerca de R$ 750 (U$ 200) menos do que a média mundial
A maioria dos sudaneses foi obrigada a deixar suas casas e pertences de forma imediata, enquanto fugiam dos ataques. A guerra civil entre as forças do governo atual e rebeldes fiéis ao ex-presidente é responsável faz com que moradores locais se escondam durante o dia e se movimentem durante a noite, em busca de recursos. Atualmente, apenas o CICV, o MSF e a ONU continuam no país. A organização cristã Portas Abertas também recebe doações para manter seus projetos no país. Com uma faculdade ativa, a Portas Abertas busca continuar a formação de cidadãos locais  
A Plan, instituição internacional que busca acabar com a pobreza que atinge crianças no mundo e especialmente no Sudão do Sul, atua na promoção dos direitos humanos e no combate à pobreza através da educação.  O envolvimento de pessoas é importante para a instituição que aceita doações, mas convida os interessados a se tornarem padrinhos das crianças, com contribuições mensais

A cidade de Leer no Sudão do Sul está enfrentando grande crise humanitária. Cerca de 21 mil pessoas atingidas por confrontos internos estão deslocadas, expostas a doenças, fome e privadas de exercer seus direitos civis.  Na última sexta-feira (9) o pr...

A cidade de Leer no Sudão do Sul está enfrentando grande crise humanitária. Cerca de 21 mil pessoas atingidas por confrontos internos estão deslocadas, expostas a doenças, fome e privadas de exercer seus direitos civis.  Na última sexta-feira (9) o presidente Salva Kiir e o líder da oposição rebelde Riek Machar firmaram um acordo para pôr fim às hostilidades, entretanto, o cessar fogo foi rompido horas depois, por ataques dos dois lados.  Agentes humanitários estão envolvidos no auxílio dos sudaneses, mas enfrentam perigo e falta de materiais para orientar e cuidar de adultos e crianças no país 

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