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Conheça as vítimas fatais do tiroteio em Dallas

Cinco policiais foram mortos por um militante durante protesto

Internacional|Do R7

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Os tiroteios em Dallas, que mataram 5 policiais, foram motivados por um conflito racial que toma conta dos Estados Unidos não é de hoje. O atirador, Micah Xavier Johnson, de 25 anos, foi morto pela polícia durante a ação. Ele teria agido motivado pelo assassinato de dois negros em frente às câmeras, que ocorreu na quinta-feira (7), e foi realizado por forças de segurança do país. O ataque foi o que mais matou policiais desde o 11 de setembro. Conheça o perfil dos cinco policiais mortos no confronto 
1. Brent Thompson, 43 anos O diretor Brent Thompson, de 43 anos, foi o primeiro a ser divulgado entre as vítimas fatais dos ataques a policiais em Dallas. O oficial trabalhava no metrô de Dallas, o Dart (Dallas Area Rapid Transit), desde 2009. Segundo o chefe do setor, James Spiller, Thompson era "um grande oficial, e serviu admiravelmente durante todo o tempo em que atuou no Dart"
Spiller ainda afirmou que a morte do oficial era particularmente triste, uma vez que ele teria se casado há duas semanas. O perfil do agente no Linkedin dizia que ele havia trabalhado como policial internacional para a DynCorp de 2004 a 2009, por onde participou de operações no sul do Iraque.
— Eu era responsável por comandar diariamente as operações realizadas por policiais norte-americanos. Treinei e orientei também agentes iraquianos — afirmava Thompson no site.  No sul do Afeganistão, Thompson agia como líder de equipe. O homem morava em Carrolton, no Texas, mas sua cidade natal era Corsicana, também no Texas, sul de Dallas
2. Patrick Zamarripa, 32 anos O policial de Dallas Patrick Zamarripa, de 32 anos, sobreviveu a três combates no Iraque — um dos lugares mais perigosos do mundo. No entanto, sua vida foi tirada no ataque em sua própria cidade, cidade também do seu time do coração, o Dallas Cowboys.  — Ele atuava nos Estados Unidos para proteger as pessoas daqui. E foi justamente uma dessas pessoas que tirou sua vida — lamentou o pai da vítima, Rick Zamarripa
O pai estava assistindo à televisão na noite de quinta-feira (7), quando surgiram notícias de que alguém tinha aberto fogo no centro de Dallas em torno das 21h, durante um ato pacífico contra a morte de dois negros por agentes da polícia — caso que ocorreu um dia antes. O homem sabia que seu filho tinha, recentemente, começado a trabalhar como oficial no centro da cidade. Instinto de pai, decidiu escrever uma mensagem ao oficial: — Escrevi “Ei, Patrick. Você está bem?” . A resposta normalmente vinha rápido. Mas não desta vez
O pai entrou em contato com a nora, Kristy Villasenor. Mas ela não tinha informações. Logo, ambos receberam a notícia de que o homem estava no hospital. Ao chegar, o pai finalmente soltou a pergunta que não queria calar: — Como está Patrick? — perguntou a um oficial. Segundo Rick, o homem não quis responder à pergunta. — Mas o olhar em seu rosto já dizia tudo. Eu já sabia
Toda a vida adulta de Patrick Zamarripa foi dedicada ao serviço policial. Ele entrou na Marinha logo após o Ensino Médio e passou a servir como soldado em conflitos no Iraque. Há cerca de cinco anos, o agente voltou aos Estados Unidos, onde se juntou ao Departamento de Polícia de Dallas. Ele recebeu uma proposta para atuar no Serviço de Imigração do país, mas recusou. Um colega de profissão de Zamarripa relatou o episódio: — Ele não aceitou a proposta. “Amo o que eu faço”, disse, justificando o motivo pelo qual não estava disposto a abandonar a nova função
Os perfis do agente no Facebook e no Twitter foram inundados por mensagens positivas de agradecimento e paz. Além de ser apaixonado pela família e pelos filhos, um dos principais interesses de Zamarripa era o futebol americano — seu time do coração era o Dallas Cowboys
3. Michael Krol, 40 anos  Após passar por trabalhos difíceis, esperado anos e se mudado para uma cidade que ficava a mais de mil milhas de distância de sua casa, em Atlanta, Michael Krol realizou o sonho de infância: havia se tornado um policial. Krol se formou na Academia de Polícia de Dallas, aos 32 anos, em abril de 2008.  Apesar de parecer ter uma longa carreira pela frente, foram apenas oito anos cumprindo o que mais lhe satisfazia: na noite de 7 de julho, ele foi morto durante o tiroteio que tomou conta do centro de Dallas, durante um protesto — até então pacífico. A notícia da morte de Krol chegou à porta da casa de sua mãe, em Redford, em Michigan, na manhã desta sexta-feira (8). Desolada, a família não se conforma com a forma como a vida do policial da família foi tirada
O irmão, Brian Schoenbaechler, de 44 anos, afirmou que Krol era um homem de princípios e um coração enorme. Krol sempre quis ser policial. Depois do ensino médio — onde se destacou no basquete — conseguiu um emprego como guarda de segurança em um hospital de Michigan.  Lá, Schoenbaechler disse que seu irmão conseguiu unir suas duas paixões: cuidar e proteger as pessoas. — Ele conversava sempre com um idoso, paciente do hospital. Acompanhou ele e o forneceu cuidados, como ajuda a ir ao banheiro e outras coisas que a maioria dos seguranças não tem obrigação de fazer. Eu admirava muito essa atitude dele  
Contudo, segundo o irmão, esse trabalho foi uma ponte para que Krol alcançasse seu verdadeiro objetivo: ser agente de polícia. O homem aproveitou sua experiência em segurança em um novo trabalho, atuando no sistema prisional de Wayne County. Não era um trabalho fascinante, mas ele pensou que era a única forma de conseguir patrulhar as ruas. O irmão relatou que a vítima trabalhou nessa penitenciária durante anos. Em 2007, Krol ouviu falar de uma oportunidade na polícia de Dallas. Por mais que a corporação não estivesse contratando, o homem decidiu arriscar. Deixou sua família e se mudou de Atlanta para Dallas. Lá, Krol se formou na academia de polícia e começou uma nova vida. Começou a namorar e se comunicava frequentemente com a família. O irmão relembra: — Ele estava sempre no controle. Sempre mantendo a calma. Era ele quem sempre difundia situações caóticas. Até que ele se tornou vítima de uma
4. Michael Smith, 55 anos Michael Smith tinha 55 anos e fazia parte das forças de segurança de Dallas desde 1989. Ele se formou na escola Thomas Jefferson e estudou, também, no Instituto Lamar de Tecnologia.  Segundo depoimentos da irmã do agente, Smith cresceu em Port Arthur, no Texas. Após ingressar nas Forças Armadas, se tornou um membro do Exército americano. Ele foi um dos cinco policiais mortos no tiroteio que tomou conta do centro de Dallas na noite de quinta-feira (7)
5. Lorne Ahrens “Foi difícil perder Lorne Ahrens”. Esse relato emocionante veio de Charlie Buckingham, sogro do ex-agente da polícia, morto no tiroteio de Dallas na noite de quinta-feira (7). Buckingham estava acompanhando o que acontecia no centro da cidade, de casa, em Burleson, onde viviam também Ahrens, a mulher e os filhos — uma menina de 10 anos e um garoto de 8. Apenas alguns minutos depois, policiais de Dallas bateram à porta de Buckingham para dar a notícia de que Ahrens havia sido baleado. Katrina Ahrens, mulher do agente, correu para o hospital. Ao chegar lá, o marido já tinha passado por uma cirurgia, e, teoricamente, estava fora de perigo. Mas algo deu errado. — Ele teve que voltar à sala de cirurgia. Mas não resistiu. A polícia de Dallas afirmou que Lorne Ahrens era um veterano do departamento há 14 anos. Ele trabalhou em serviços pesados, por sua aparência forte, musculosa, que o dava imponência. Em 2003, o ex-oficial conseguiu capturar um traficante em fuga, que portava grandes doses de cocaína. Antes de se tornar agente da polícia de Dallas, ele trabalhou no departamento do xerife da Califórnia, sua cidade natal. Cresceu perto de Los Angeles e fez parte de um time semi-profissional de futebol. — Apesar de grande, Ahrens era delicado com seus filhos. Rolava no chão enquanto brincava com as crianças, os levava para pescar e ao cinema. Ele era apaixonado pela vida. E pela carreira. Morreu fazendo o que amava — afirmou o sogro

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Os tiroteios em Dallas, que mataram 5 policiais, foram motivados por um conflito racial que toma conta dos Estados Unidos não é de hoje. O atirador, Micah Xavier Johnson, de 25 anos, foi morto pela polícia durante a ação. Ele teria agido motivado pelo assassinato de dois negros em frente às câmeras, que ocorreu na quinta-feira (7), e foi realizado por forças de segurança do país. O ataque foi o que mais matou policiais desde o 11 de setembro. Conheça o perfil dos cinco policiais mortos no confronto 
1. Brent Thompson, 43 anos O diretor Brent Thompson, de 43 anos, foi o primeiro a ser divulgado entre as vítimas fatais dos ataques a policiais em Dallas. O oficial trabalhava no metrô de Dallas, o Dart (Dallas Area Rapid Transit), desde 2009. Segundo o chefe do setor, James Spiller, Thompson era "um grande oficial, e serviu admiravelmente durante todo o tempo em que atuou no Dart"
Spiller ainda afirmou que a morte do oficial era particularmente triste, uma vez que ele teria se casado há duas semanas. O perfil do agente no Linkedin dizia que ele havia trabalhado como policial internacional para a DynCorp de 2004 a 2009, por onde participou de operações no sul do Iraque.
— Eu era responsável por comandar diariamente as operações realizadas por policiais norte-americanos. Treinei e orientei também agentes iraquianos — afirmava Thompson no site.  No sul do Afeganistão, Thompson agia como líder de equipe. O homem morava em Carrolton, no Texas, mas sua cidade natal era Corsicana, também no Texas, sul de Dallas
2. Patrick Zamarripa, 32 anos O policial de Dallas Patrick Zamarripa, de 32 anos, sobreviveu a três combates no Iraque — um dos lugares mais perigosos do mundo. No entanto, sua vida foi tirada no ataque em sua própria cidade, cidade também do seu time do coração, o Dallas Cowboys.  — Ele atuava nos Estados Unidos para proteger as pessoas daqui. E foi justamente uma dessas pessoas que tirou sua vida — lamentou o pai da vítima, Rick Zamarripa
O pai estava assistindo à televisão na noite de quinta-feira (7), quando surgiram notícias de que alguém tinha aberto fogo no centro de Dallas em torno das 21h, durante um ato pacífico contra a morte de dois negros por agentes da polícia — caso que ocorreu um dia antes. O homem sabia que seu filho tinha, recentemente, começado a trabalhar como oficial no centro da cidade. Instinto de pai, decidiu escrever uma mensagem ao oficial: — Escrevi “Ei, Patrick. Você está bem?” . A resposta normalmente vinha rápido. Mas não desta vez
O pai entrou em contato com a nora, Kristy Villasenor. Mas ela não tinha informações. Logo, ambos receberam a notícia de que o homem estava no hospital. Ao chegar, o pai finalmente soltou a pergunta que não queria calar: — Como está Patrick? — perguntou a um oficial. Segundo Rick, o homem não quis responder à pergunta. — Mas o olhar em seu rosto já dizia tudo. Eu já sabia
Toda a vida adulta de Patrick Zamarripa foi dedicada ao serviço policial. Ele entrou na Marinha logo após o Ensino Médio e passou a servir como soldado em conflitos no Iraque. Há cerca de cinco anos, o agente voltou aos Estados Unidos, onde se juntou ao Departamento de Polícia de Dallas. Ele recebeu uma proposta para atuar no Serviço de Imigração do país, mas recusou. Um colega de profissão de Zamarripa relatou o episódio: — Ele não aceitou a proposta. “Amo o que eu faço”, disse, justificando o motivo pelo qual não estava disposto a abandonar a nova função
Os perfis do agente no Facebook e no Twitter foram inundados por mensagens positivas de agradecimento e paz. Além de ser apaixonado pela família e pelos filhos, um dos principais interesses de Zamarripa era o futebol americano — seu time do coração era o Dallas Cowboys
3. Michael Krol, 40 anos  Após passar por trabalhos difíceis, esperado anos e se mudado para uma cidade que ficava a mais de mil milhas de distância de sua casa, em Atlanta, Michael Krol realizou o sonho de infância: havia se tornado um policial. Krol se formou na Academia de Polícia de Dallas, aos 32 anos, em abril de 2008.  Apesar de parecer ter uma longa carreira pela frente, foram apenas oito anos cumprindo o que mais lhe satisfazia: na noite de 7 de julho, ele foi morto durante o tiroteio que tomou conta do centro de Dallas, durante um protesto — até então pacífico. A notícia da morte de Krol chegou à porta da casa de sua mãe, em Redford, em Michigan, na manhã desta sexta-feira (8). Desolada, a família não se conforma com a forma como a vida do policial da família foi tirada
O irmão, Brian Schoenbaechler, de 44 anos, afirmou que Krol era um homem de princípios e um coração enorme. Krol sempre quis ser policial. Depois do ensino médio — onde se destacou no basquete — conseguiu um emprego como guarda de segurança em um hospital de Michigan.  Lá, Schoenbaechler disse que seu irmão conseguiu unir suas duas paixões: cuidar e proteger as pessoas. — Ele conversava sempre com um idoso, paciente do hospital. Acompanhou ele e o forneceu cuidados, como ajuda a ir ao banheiro e outras coisas que a maioria dos seguranças não tem obrigação de fazer. Eu admirava muito essa atitude dele  
Contudo, segundo o irmão, esse trabalho foi uma ponte para que Krol alcançasse seu verdadeiro objetivo: ser agente de polícia. O homem aproveitou sua experiência em segurança em um novo trabalho, atuando no sistema prisional de Wayne County. Não era um trabalho fascinante, mas ele pensou que era a única forma de conseguir patrulhar as ruas. O irmão relatou que a vítima trabalhou nessa penitenciária durante anos. Em 2007, Krol ouviu falar de uma oportunidade na polícia de Dallas. Por mais que a corporação não estivesse contratando, o homem decidiu arriscar. Deixou sua família e se mudou de Atlanta para Dallas. Lá, Krol se formou na academia de polícia e começou uma nova vida. Começou a namorar e se comunicava frequentemente com a família. O irmão relembra: — Ele estava sempre no controle. Sempre mantendo a calma. Era ele quem sempre difundia situações caóticas. Até que ele se tornou vítima de uma
4. Michael Smith, 55 anos Michael Smith tinha 55 anos e fazia parte das forças de segurança de Dallas desde 1989. Ele se formou na escola Thomas Jefferson e estudou, também, no Instituto Lamar de Tecnologia.  Segundo depoimentos da irmã do agente, Smith cresceu em Port Arthur, no Texas. Após ingressar nas Forças Armadas, se tornou um membro do Exército americano. Ele foi um dos cinco policiais mortos no tiroteio que tomou conta do centro de Dallas na noite de quinta-feira (7)
5. Lorne Ahrens “Foi difícil perder Lorne Ahrens”. Esse relato emocionante veio de Charlie Buckingham, sogro do ex-agente da polícia, morto no tiroteio de Dallas na noite de quinta-feira (7). Buckingham estava acompanhando o que acontecia no centro da cidade, de casa, em Burleson, onde viviam também Ahrens, a mulher e os filhos — uma menina de 10 anos e um garoto de 8. Apenas alguns minutos depois, policiais de Dallas bateram à porta de Buckingham para dar a notícia de que Ahrens havia sido baleado. Katrina Ahrens, mulher do agente, correu para o hospital. Ao chegar lá, o marido já tinha passado por uma cirurgia, e, teoricamente, estava fora de perigo. Mas algo deu errado. — Ele teve que voltar à sala de cirurgia. Mas não resistiu. A polícia de Dallas afirmou que Lorne Ahrens era um veterano do departamento há 14 anos. Ele trabalhou em serviços pesados, por sua aparência forte, musculosa, que o dava imponência. Em 2003, o ex-oficial conseguiu capturar um traficante em fuga, que portava grandes doses de cocaína. Antes de se tornar agente da polícia de Dallas, ele trabalhou no departamento do xerife da Califórnia, sua cidade natal. Cresceu perto de Los Angeles e fez parte de um time semi-profissional de futebol. — Apesar de grande, Ahrens era delicado com seus filhos. Rolava no chão enquanto brincava com as crianças, os levava para pescar e ao cinema. Ele era apaixonado pela vida. E pela carreira. Morreu fazendo o que amava — afirmou o sogro

Os tiroteios em Dallas, que mataram 5 policiais, foram motivados por um conflito racial que toma conta dos Estados Unidos não é de hoje. O atirador, Micah Xavier Johnson, de 25 anos, foi morto pela polícia durante a ação. Ele teria agido motivado pelo assassinato de dois negros em frente às câmeras, que ocorreu na quinta-feira (7), e foi realizado por forças de segurança do país. O ataque foi o que mais matou policiais desde o 11 de setembro. Conheça o perfil dos cinco policiais mortos no confronto 

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