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Conheça o caso Amia, a investigação pela qual Alberto Nisman perdeu a vida

Atentado de 1994 foi o segundo maior contra os judeus desde a Segunda Guerra Mundial

Internacional|Do R7

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As 9h53 min do 18 de julho de 1994, o segundo maior atentado aos judeus desde a Segunda Guerra Mundial comocionou a Argentina. Um carro bomba explodiu na frente da Amia (Associação Mutual Israelita Argentina) deixando 85 mortos e 300 feridos
Descrita pelos argentinos como a pior tragédia da  historia que deu fim a uma "cidade viva", nas rua Pasteur todos os prédios ficaram reduzidos em escombros. O pânico chegou ao local, as pessoas gritavam pedindo socorro. Feridos e pessoas desorientadas invadiram as ruas
Era o maior atentado terrorista que acontecia na historia de Argentina e no coração de Buenos Aires
Pessoas dos prédios próximos a explosão também se viram afetados. Em questão de segundos a rua se reduziu a escombros. Dos 85 mortos, 65 eram funcionários da Amia e 20 eram pessoas que andavam pela rua ou se encontravam em prédios vizinhos quando aconteceu o ataque
As pessoas entraram em pânico. Centenas de voluntários chegaram ao local para ajudar na procura das vítimas que estavam nos escombros. Eles solicitaram a população se manter em silêncio total,atentos a algum possível sinal de vida
Mais de 1000 casas e comércios próximos foram destruídos
Foi o segundo atentado a comunidade judia na Argentina. O primeiro aconteceu no 17 de março de 1992, quando uma bomba explodiu numa camioneta estacionada na frente da embaixada de Israel 
As pessoas se queixavam da demora das ambulâncias para chegar ao local. Os cidadão se juntaram para tirar rapidamente os escombros e ajudar a resgatar a quem estava preso neles 
Diversas teorias tentaram achar os culpados do atentado. A primeira vinculava o Irão. O ataque teria sido realizado por um militante do grupo extremista Hezbolá, Ibrahim Hussein Berro, que supostamente dirigiu o veículo, cheio de explosivos, até a porta do prédio da Amia e explodiu junto deste.
A segunda teoria considerava a Síria como culpada pelo atentado. Trataria-se de uma vingança contra o presidente Carlos Menem que interrompeu o projeto de venda de reativos nucleares para o país e realizou novas negociações com Egyto
A terceira hipótese considerava a polícia de Buenos Aires como possível cúmplice do atentado por motivos políticos. As três hipóteses foram analisadas. Se realizaram inúmeras investigações, mas após 20 anos a tragédia da AMIA continuava sem achar os verdadeiros culpados
Após a tragédia e sem aparente justiça, a comunidade judaica chamou o ataque como o "dia jamais esquecido". Todo ano se realiza uma marcha no 18 de julho as 9h53min na rua Pasteur, local do atentado
Os nomes das 85 vítimas foram marcados em placas
"Iniciou com um barulho muito forte, a gente não entendia o que estava acontecendo. Depois disso houve muita fumaça e um cheiro parecido ao enxofre"  relatou Jorge Beremblum, um dos sobreviventes da explosão
Três horas depois do ataque terrorista, foi permitido o ingresso da mídia. Funcionários do governo de Menem assim como outras personalidades políticas se manifestaram a imprensa
As manifestações e pedidos de justiça para achar os culpados do ataque iniciaram e centenas de pessoas saíram nas ruas
Apesar da chuva, na tarde do 21 de julho de 1994 se reuniram 150 mil pessoas na Praça dos Dois Congressos. As comunidades judeu-argentinas marcharam em sinal de protesto
Em 1995 criou-se uma Comissão Especial de Investigação para o caso Amia
No ano 2003, um relatório elaborado pela Secretaria de Inteligência do Estado (SIDE) em colaboração com o FBI, apontava como culpado do atentado suicida a Ibrahim Hussein Berro e ao Hezbolá. No 2006 houve uma ordem de captura  de oito ex- funcionários do governo iraniano
Em julho de 1997 o fiscal Alberto Nisman se incorporou as investigações. Ele foi encontrado morto no 18 de janeiro deste ano, no seu apartamento em Buenos Aires, um dia antes de testemunhar no Congresso. Nas suas declarações, Nisman denunciou a presidente Cristina Kirchner de suposto encobrimento dos terroristas iranianos 
Por falta de provas, após 20 anos do atentado ninguém foi preso. A morte de Nisman, paralisou o país. Milhares de pessoas saíram as ruas empunhando cartazes e solicitando justiça. O governo de Kirchner perdeu credibilidade e argentinos residentes em outros países solicitaram a renuncia da presidente.Até o momento o caso Amia continua sem solução

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As 9h53 min do 18 de julho de 1994, o segundo maior atentado aos judeus desde a Segunda Guerra Mundial comocionou a Argentina. Um carro bomba explodiu na frente da Amia (Associação Mutual Israelita Argentina) deixando 85 mortos e 300 feridos
Descrita pelos argentinos como a pior tragédia da  historia que deu fim a uma "cidade viva", nas rua Pasteur todos os prédios ficaram reduzidos em escombros. O pânico chegou ao local, as pessoas gritavam pedindo socorro. Feridos e pessoas desorientadas invadiram as ruas
Era o maior atentado terrorista que acontecia na historia de Argentina e no coração de Buenos Aires
Pessoas dos prédios próximos a explosão também se viram afetados. Em questão de segundos a rua se reduziu a escombros. Dos 85 mortos, 65 eram funcionários da Amia e 20 eram pessoas que andavam pela rua ou se encontravam em prédios vizinhos quando aconteceu o ataque
As pessoas entraram em pânico. Centenas de voluntários chegaram ao local para ajudar na procura das vítimas que estavam nos escombros. Eles solicitaram a população se manter em silêncio total,atentos a algum possível sinal de vida
Mais de 1000 casas e comércios próximos foram destruídos
Foi o segundo atentado a comunidade judia na Argentina. O primeiro aconteceu no 17 de março de 1992, quando uma bomba explodiu numa camioneta estacionada na frente da embaixada de Israel 
As pessoas se queixavam da demora das ambulâncias para chegar ao local. Os cidadão se juntaram para tirar rapidamente os escombros e ajudar a resgatar a quem estava preso neles 
Diversas teorias tentaram achar os culpados do atentado. A primeira vinculava o Irão. O ataque teria sido realizado por um militante do grupo extremista Hezbolá, Ibrahim Hussein Berro, que supostamente dirigiu o veículo, cheio de explosivos, até a porta do prédio da Amia e explodiu junto deste.
A segunda teoria considerava a Síria como culpada pelo atentado. Trataria-se de uma vingança contra o presidente Carlos Menem que interrompeu o projeto de venda de reativos nucleares para o país e realizou novas negociações com Egyto
A terceira hipótese considerava a polícia de Buenos Aires como possível cúmplice do atentado por motivos políticos. As três hipóteses foram analisadas. Se realizaram inúmeras investigações, mas após 20 anos a tragédia da AMIA continuava sem achar os verdadeiros culpados
Após a tragédia e sem aparente justiça, a comunidade judaica chamou o ataque como o "dia jamais esquecido". Todo ano se realiza uma marcha no 18 de julho as 9h53min na rua Pasteur, local do atentado
Os nomes das 85 vítimas foram marcados em placas
"Iniciou com um barulho muito forte, a gente não entendia o que estava acontecendo. Depois disso houve muita fumaça e um cheiro parecido ao enxofre"  relatou Jorge Beremblum, um dos sobreviventes da explosão
Três horas depois do ataque terrorista, foi permitido o ingresso da mídia. Funcionários do governo de Menem assim como outras personalidades políticas se manifestaram a imprensa
As manifestações e pedidos de justiça para achar os culpados do ataque iniciaram e centenas de pessoas saíram nas ruas
Apesar da chuva, na tarde do 21 de julho de 1994 se reuniram 150 mil pessoas na Praça dos Dois Congressos. As comunidades judeu-argentinas marcharam em sinal de protesto
Em 1995 criou-se uma Comissão Especial de Investigação para o caso Amia
No ano 2003, um relatório elaborado pela Secretaria de Inteligência do Estado (SIDE) em colaboração com o FBI, apontava como culpado do atentado suicida a Ibrahim Hussein Berro e ao Hezbolá. No 2006 houve uma ordem de captura  de oito ex- funcionários do governo iraniano
Em julho de 1997 o fiscal Alberto Nisman se incorporou as investigações. Ele foi encontrado morto no 18 de janeiro deste ano, no seu apartamento em Buenos Aires, um dia antes de testemunhar no Congresso. Nas suas declarações, Nisman denunciou a presidente Cristina Kirchner de suposto encobrimento dos terroristas iranianos 
Por falta de provas, após 20 anos do atentado ninguém foi preso. A morte de Nisman, paralisou o país. Milhares de pessoas saíram as ruas empunhando cartazes e solicitando justiça. O governo de Kirchner perdeu credibilidade e argentinos residentes em outros países solicitaram a renuncia da presidente.Até o momento o caso Amia continua sem solução

As 9h53 min do 18 de julho de 1994, o segundo maior atentado aos judeus desde a Segunda Guerra Mundial comocionou a Argentina. Um carro bomba explodiu na frente da Amia (Associação Mutual Israelita Argentina) deixando 85 mortos e 300 feridos

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