Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Entrar
‌

Conheça os países onde a população enfrenta as piores condições de sobrevivência do mundo

O Índice de Estado Frágil classifica as nações de acordo com problemas sociais e políticos

Internacional|Do R7

Publicidade
Altos índices de doenças, pobreza, terrorismo e guerra civil definem um país como "frágil", de acordo com o Índice de Estado Frágil (FSI, sigla em inglês). Os indicadores mostram que, apesar de todas as nações enfrentarem instabilidade e grandes desafios, algumas têm obstáculos ainda maiores.  O ranking de 2014 apontou quais são os países que enfrentam um verdadeiro inferno na terra. Veja 
Enquanto a guerra civil que já dura três anos parece não estar nem perto de acabar, a Síria sobe rapidamente seis posições na lista dos países mais frágeis do mundo. A luta entre Forças Armadas do governo de Bashar al Assad e milícias rebeldes já mataram mais de 160 mil pessoas e deslocaram mais de 2 milhões de sírios.  Assad já foi acusado de usar armas químicas, além de execuções em massas e detenções ilegais.  Na Síria, cidades inteiras foram destruídas  Conheça os sonhos dos refugiados que estão no Brasil
No Iraque, as divisões entre sunitas e xiitas já vitimaram muitos.  A insurgência do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis, na sigla em inglês), que recentemente mudou seu nome para Estado Islâmico, nos últimos dias está colaborando para deslocamentos em massa de civis, além da violência cruel. O Isis, grupo de origem islâmica sunita, busca implantar um Estado islâmico radical, assassinando os que não são da mesma vertente política ou religiosa 
Por causa de turbulências na política, Guiné, um país do oeste africano rico em minerais, permanece entre os mais pobres do continente. Mais da metade da população vive abaixo da linha da pobreza e os confrontos étnicos colaboram para o aumento da violência.  Os enfrentamentos entre civis e Forças Armadas (foto) são constantes em Guiné, o 12º país da lista 
A falta de liberdade política no Zimbábue compromete todo o provável crescimento do país. Robert Mugabe é o presidente há quase três décadas, e é acusado de fraudar as eleições com frequência.  Entre os países africanos, a pobreza no Zimbábue também é alarmante e a ONU estima que 2,2 milhões de zimbabuanos vão precisar de assistência alimentar em 2014. O país é o 11º na lista 
Pela primeira vez na história do Paquistão, o país conseguiu fazer uma transição de governos de forma pacífica, em 2013. Porém, já em 2014, as ações de milícias internas ameaçaram a aparente pacificação. A violência entre diferentes credos e etnias permanece.  A minoria xiita é alvo constante e as forças de defesa do país não parecem agir de forma eficiente. No início de junho, o aeroporto de Karachi foi atacado por forças do Taleban, que permanecem no país. Os paquistaneses também lutam para erradicar a poliomelite Saiba quais são os países onde conflitos e guerras fazem da paz um sonho cada vez mais distante
Apesar de ser classificado em nono lugar, o Haiti tem graves problemas internos.  Com escassez de alimentos e de água, doenças incuráveis se instalaram no local, como a cólera, que já vitimou mais de oito mil haitianos. O Haiti também é o país mais pobre do hemisfério norte
A luta pelo poder entre sunitas e xiitas, além da presença de militantes da Al Qaeda, fazem do Iêmen um país violento e fragilizado.  De acordo com dados da ONU, mais da metade dos dos moradores do país vivem abaixo da linha da pobreza e não tem acesso a serviços básicos de cidadania, como água potável e cuidados com a saúde.  Em oitavo lugar, o Iêmen também viveu a Primavera Árabe, quando o presidente Ali Abdullah Saleh foi deposto  Campeões da paz: conheça os países que estão livres de guerras, milícias e conflitos internos
De acordo com o índice, o Afeganistão continua em sétimo lugar na lista, mantendo a mesma posição por anos.  Desde a invasão norte-americana em 2001, milhares de civis deixaram o país com medo de ataques em massa.  A ação do grupo radical Taleban e casos constantes de corrupção no governo colaboram para a instabilidade do Afeganistão 
O Chade, sexto país da lista dos mais frágeis, sofre com sua localização tumultuada e sua história política instável. A escalada de violência no Sudão e as ações das milícias na República Central Africana deslocaram milhares de pessoas para as fronteiras do Chade. As Forças Armadas do país entram em confrontos com os civis por causa da ocupação 
Com o genocídio de 2004, o Sudão passou pela pior crise humanitária do século 21, de acordo com levantamentos da ONU. As milícias governamentais atacaram vilarejos com bombas e mataram civis de acordo com a etnia de cada um. Estupro e roubos de bens fizeram parte do dia a dia dos sudaneses, que até hoje sofrem com deslocamentos e pobreza extrema. A fronteira com o Sudão do Sul ainda é instável e preocupa as autoridades da comunidade internacional  Pobreza extrema: conheça histórias de famílias pelo mundo que vivem com menos de R$ 2,20 por dia
A atuação de milícias na República Democrática do Congo também fazem o conflito local parecer interminável. O grupo Raia Mutomboki e as Forças Democráticas pela Libertação de Ruanda (FDLR) provocam constantes deslocamentos dos civis, que buscam se proteger dos ataques.  O país também sente os reflexos do genocídio de 1994, que aconteceu na vizinha Ruanda, em 1994. Serviu como destino de milhares de ruandeses, o que colaborou para que o RDC sofresse com os ataques em massa
A República Central Africana (RCA) subiu seis pontos no ranking de 2014. A guerra civil no país criou um cenário de extrema violência, responsável pelo maior derramamento de sangue da história da RCA.  Rebeldes muçulmanos se uniram no grupo Seleka (Aliança, no idioma local) e assumiram a capital Bangui, expulsando o presidente François Bozizé. A disputa entre muçulmanos e cristãos criou milícias, como a Balaka (de origem cristão), que são responsáveis por verdadeiros massacres no país.  O fogo cruzado já deslocou cerca de um milhão de pessoas e o país enfrenta fome, falta de educação e não tem movimentação econômica 
Apesar de ter deixado o topo da lista, a Somália continua com índices alarmantes. A atuação de piratas nas águas da região do Chifre da África e ações do grupo insurgente ligado à Al Qaeda, o Al Shabaab, tem aterrorizado turistas e os próprios moradores.  A organização Médicos Sem Fronteiras sofreram ataques constantes no país e de acordo com a Unicef, a fome no país pode matar 200 mil crianças ainda neste ano  Refugiados: 50 milhões de histórias por trás da foto
Desde sua criação em 2011, o Sudão do Sul tem estado no topo das listas com altos índices de violência e necessidades básicas. Com as lutas políticas e econômicas, desde a separação do Sudão, o país já era fragilizado.  Porém, em 2013, os confrontos entre as forças leais ao presidente Salva Kiir e as leais ao ex-presidente, Riek Machar fizeram o Sudão do Sul mergulhar em uma guerra civil sangrenta.  Atualmente, 3,5 milhões de pessoas sofrem com escassez de alimentos. A ONU alertou para provável crise humanitária, que mataria mais de 50 mil crianças  

1 / 15

Altos índices de doenças, pobreza, terrorismo e guerra civil definem um país como "frágil", de acordo com o Índice de Estado Frágil (FSI, sigla em inglês). Os indicadores mostram que, apesar de todas as nações enfrentarem instabilidade e grandes desafios, algumas têm obstáculos ainda maiores.  O ranking de 2014 apontou quais são os países que enfrentam um verdadeiro inferno na terra. Veja 
Enquanto a guerra civil que já dura três anos parece não estar nem perto de acabar, a Síria sobe rapidamente seis posições na lista dos países mais frágeis do mundo. A luta entre Forças Armadas do governo de Bashar al Assad e milícias rebeldes já mataram mais de 160 mil pessoas e deslocaram mais de 2 milhões de sírios.  Assad já foi acusado de usar armas químicas, além de execuções em massas e detenções ilegais.  Na Síria, cidades inteiras foram destruídas  Conheça os sonhos dos refugiados que estão no Brasil
No Iraque, as divisões entre sunitas e xiitas já vitimaram muitos.  A insurgência do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis, na sigla em inglês), que recentemente mudou seu nome para Estado Islâmico, nos últimos dias está colaborando para deslocamentos em massa de civis, além da violência cruel. O Isis, grupo de origem islâmica sunita, busca implantar um Estado islâmico radical, assassinando os que não são da mesma vertente política ou religiosa 
Por causa de turbulências na política, Guiné, um país do oeste africano rico em minerais, permanece entre os mais pobres do continente. Mais da metade da população vive abaixo da linha da pobreza e os confrontos étnicos colaboram para o aumento da violência.  Os enfrentamentos entre civis e Forças Armadas (foto) são constantes em Guiné, o 12º país da lista 
A falta de liberdade política no Zimbábue compromete todo o provável crescimento do país. Robert Mugabe é o presidente há quase três décadas, e é acusado de fraudar as eleições com frequência.  Entre os países africanos, a pobreza no Zimbábue também é alarmante e a ONU estima que 2,2 milhões de zimbabuanos vão precisar de assistência alimentar em 2014. O país é o 11º na lista 
Pela primeira vez na história do Paquistão, o país conseguiu fazer uma transição de governos de forma pacífica, em 2013. Porém, já em 2014, as ações de milícias internas ameaçaram a aparente pacificação. A violência entre diferentes credos e etnias permanece.  A minoria xiita é alvo constante e as forças de defesa do país não parecem agir de forma eficiente. No início de junho, o aeroporto de Karachi foi atacado por forças do Taleban, que permanecem no país. Os paquistaneses também lutam para erradicar a poliomelite Saiba quais são os países onde conflitos e guerras fazem da paz um sonho cada vez mais distante
Apesar de ser classificado em nono lugar, o Haiti tem graves problemas internos.  Com escassez de alimentos e de água, doenças incuráveis se instalaram no local, como a cólera, que já vitimou mais de oito mil haitianos. O Haiti também é o país mais pobre do hemisfério norte
A luta pelo poder entre sunitas e xiitas, além da presença de militantes da Al Qaeda, fazem do Iêmen um país violento e fragilizado.  De acordo com dados da ONU, mais da metade dos dos moradores do país vivem abaixo da linha da pobreza e não tem acesso a serviços básicos de cidadania, como água potável e cuidados com a saúde.  Em oitavo lugar, o Iêmen também viveu a Primavera Árabe, quando o presidente Ali Abdullah Saleh foi deposto  Campeões da paz: conheça os países que estão livres de guerras, milícias e conflitos internos
De acordo com o índice, o Afeganistão continua em sétimo lugar na lista, mantendo a mesma posição por anos.  Desde a invasão norte-americana em 2001, milhares de civis deixaram o país com medo de ataques em massa.  A ação do grupo radical Taleban e casos constantes de corrupção no governo colaboram para a instabilidade do Afeganistão 
O Chade, sexto país da lista dos mais frágeis, sofre com sua localização tumultuada e sua história política instável. A escalada de violência no Sudão e as ações das milícias na República Central Africana deslocaram milhares de pessoas para as fronteiras do Chade. As Forças Armadas do país entram em confrontos com os civis por causa da ocupação 
Com o genocídio de 2004, o Sudão passou pela pior crise humanitária do século 21, de acordo com levantamentos da ONU. As milícias governamentais atacaram vilarejos com bombas e mataram civis de acordo com a etnia de cada um. Estupro e roubos de bens fizeram parte do dia a dia dos sudaneses, que até hoje sofrem com deslocamentos e pobreza extrema. A fronteira com o Sudão do Sul ainda é instável e preocupa as autoridades da comunidade internacional  Pobreza extrema: conheça histórias de famílias pelo mundo que vivem com menos de R$ 2,20 por dia
A atuação de milícias na República Democrática do Congo também fazem o conflito local parecer interminável. O grupo Raia Mutomboki e as Forças Democráticas pela Libertação de Ruanda (FDLR) provocam constantes deslocamentos dos civis, que buscam se proteger dos ataques.  O país também sente os reflexos do genocídio de 1994, que aconteceu na vizinha Ruanda, em 1994. Serviu como destino de milhares de ruandeses, o que colaborou para que o RDC sofresse com os ataques em massa
A República Central Africana (RCA) subiu seis pontos no ranking de 2014. A guerra civil no país criou um cenário de extrema violência, responsável pelo maior derramamento de sangue da história da RCA.  Rebeldes muçulmanos se uniram no grupo Seleka (Aliança, no idioma local) e assumiram a capital Bangui, expulsando o presidente François Bozizé. A disputa entre muçulmanos e cristãos criou milícias, como a Balaka (de origem cristão), que são responsáveis por verdadeiros massacres no país.  O fogo cruzado já deslocou cerca de um milhão de pessoas e o país enfrenta fome, falta de educação e não tem movimentação econômica 
Apesar de ter deixado o topo da lista, a Somália continua com índices alarmantes. A atuação de piratas nas águas da região do Chifre da África e ações do grupo insurgente ligado à Al Qaeda, o Al Shabaab, tem aterrorizado turistas e os próprios moradores.  A organização Médicos Sem Fronteiras sofreram ataques constantes no país e de acordo com a Unicef, a fome no país pode matar 200 mil crianças ainda neste ano  Refugiados: 50 milhões de histórias por trás da foto
Desde sua criação em 2011, o Sudão do Sul tem estado no topo das listas com altos índices de violência e necessidades básicas. Com as lutas políticas e econômicas, desde a separação do Sudão, o país já era fragilizado.  Porém, em 2013, os confrontos entre as forças leais ao presidente Salva Kiir e as leais ao ex-presidente, Riek Machar fizeram o Sudão do Sul mergulhar em uma guerra civil sangrenta.  Atualmente, 3,5 milhões de pessoas sofrem com escassez de alimentos. A ONU alertou para provável crise humanitária, que mataria mais de 50 mil crianças  

Altos índices de doenças, pobreza, terrorismo e guerra civil definem um país como "frágil", de acordo com o Índice de Estado Frágil (FSI, sigla em inglês). Os indicadores mostram que, apesar de todas as nações enfrentarem instabilidade e grandes desafi...

Altos índices de doenças, pobreza, terrorismo e guerra civil definem um país como "frágil", de acordo com o Índice de Estado Frágil (FSI, sigla em inglês). Os indicadores mostram que, apesar de todas as nações enfrentarem instabilidade e grandes desafios, algumas têm obstáculos ainda maiores.  O ranking de 2014 apontou quais são os países que enfrentam um verdadeiro inferno na terra. Veja 

  • inferno na terra
  • fome
  • terrorismo
  • guerra civil

Últimas

‌

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.