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Conheça os riscos que as mulheres enfrentam pelo mundo

Internacional|Do R7

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Mais do que uma data comemorativa, o Dia Internacional da Mulher é um dia de reflexão e de luta, em especial para aquelas que sofrem maus tratos e violência. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 70% das mulheres ainda passarão por pelo menos um episódio de violência durante a vida. Algumas práticas se tornaram comuns em certos países, que entraram para uma lista dos lugares mais perigosos para as mulheres viverem. Nas imagens a seguir, conheça os riscos que as mulheres enfrentam pelo mundo
O Afeganistão aparece no topo da lista dos países mais perigosos do mundo para mulheres. Em 2011, a organização TrustLaw, da fundação Thomson Reuters, entrevistou 213 especialistas no mundo todo para chegar a essa conclusão
Além da violência sexual, a pesquisa também incluiu outros fatores que classificam o Afeganistão como o pior país para uma mulher viver: a violência não-sexual, a discriminação econômica e a qualidade dos serviços de saúde. Acima, mulheres afegãs durante reunião que marca o Dia Internacional da Mulher
Segundo a pesquisa, as afegãs tem 1 chance em 11 de morrer ainda no nascimento. Além disso, uma média de 75% das mulheres são obrigadas a se casar contra a própria vontade
Os recentes casos de estupro na Índia chamaram a atenção do mundo todo para o problema. Além da violência sexual, o aborto de meninas, o casamento infantil e o tráfico de mulheres são comuns na sociedade indiana. O Inquérito Nacional de Saúde da Família constatou que 51% dos homens e 54% das mulheres do país acham justificável o marido bater em sua mulher
Há cinco anos, a Índia conta com a campanha Ring The Bell (toque a campainha, em tradução livre) para acabar com a violência doméstica. O projeto tem dado tão certo que também foi levado para China, Paquistão e Vietnã. Em breve, terá início no Brasil e na África do Sul
A Somália também aparece como um lugar perigoso para as mulheres. Em entrevista ao TrustLaw, a ministra somali para o Desenvolvimento das Mulheres, Maryan Qasim, afirmou: “A coisa mais perigosa que uma mulher pode fazer na Somália é ficar grávida. Quando uma mulher engravida, ela tem 50% de chance de sobreviver porque não há nenhum acompanhamento pré-natal. Não há hospital, cuidados de saúde, nada"
Em um país tão pobre quanto a Somália, é praticamente impossível ter tratamento de saúde adequado, tornando a mortalidade materna e infantil bastante comum. Além disso, o estupro, o casamento infantil e a mutilação genital feminina (entre os 4 e 11 anos de vida) também afetam a vida das mulheres
O Congo é um dos campeões mundiais em violência sexual contra as mulheres. Em um país onde mais da metade das grávidas tem anemia, mais de mil são estupradas por dia, totalizando 420 mil estupros por ano
No Paquistão, os abusos físicos ganham destaque. Os ataques com ácido são os mais comuns, além dos “assassinatos por honra”. Segundo a Comissão de Direitos Humanos do país, mais de mil mulheres são vítimas de homens que desejam “ter a honra lavada” todos os anos. O que os homens chamam de “mau comportamento” é o principal motivo para que uma paquistanesa seja atacada com ácido, quase sempre pelo marido. Não bastasse o ato violento, a sociedade do país acredita que essas mulheres desonram suas famílias e, portanto, merecem a punição. A ideia é: se foram atacadas, significa que fizeram algo errado. É o destino de vítimas de estupros, por exemplo
No Irã, é comum mulheres serem condenadas ao apedrejamento, principalmente em casos que envolvem a “honra” do marido, como a suspeita de traição. É o caso de Sakineh Mohammadi Ashtiani (foto), acusada de ter relações com dois homens após a morte do marido e vítima de 99 chicotadas em 2006. Em 2010, apesar de negar, foi presa e condenada ao apedrejamento pela suposta traição. A Anistia Internacional intercedeu por Sakineh, pedindo que o governo perdoasse a mulher. No momemto ela aguarda decisão do governo do Irã. Na foto, em entrevista à Press TV, ela chora ao falar sobre a prisão 
Na China, cresce a pressão para o fim da "política do filho único", já que os relatos de mulheres obrigadas a fazer abortos crescem cada vez mais. É o caso de Pan Chunyan, arrancada de sua mercearia quando estava grávida. Homens que representavam autoridades locais levaram-na para um hospital junto com outras duas mulheres, onde foram obrigadas a colocar as digitais em um documento autorizando o aborto. Após tomar uma injeção, Pan foi liberada e, no mês seguinte, seu bebê nasceu morto
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, pelo menos 250 mulheres sofreram ataques com ácido na Colômbia nos últimos três anos. Nos primeiros meses de 2012, as estatísticas desse tipo de ataque já havia superado o ano inteiro de 2011. A maioria dos crimes aconteceu na capital Bogotá e quase sempre tem motivação emocional: os autores são ex-maridos ou ex-namorados, que após o término da relação decidem marcar a vida das ex-companheiras para sempre. Acima, Gloria Piamba, de 26 anos, já passou por seis cirurgias no rosto e hoje vive em um abrigo junto com o filho de seis anos, pois está desempregada e sem dinheiro para se sustentar
E no Brasil, um dado alarmante: segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), o número de estupros aumentou em 157% nos últimos quatro anos. E como acontece na maioria dos países, a violência costuma ser praticada por pessoas próximas, como namorados, maridos, primos ou amigos

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Mais do que uma data comemorativa, o Dia Internacional da Mulher é um dia de reflexão e de luta, em especial para aquelas que sofrem maus tratos e violência. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 70% das mulheres ainda passarão por pelo menos um episódio de violência durante a vida. Algumas práticas se tornaram comuns em certos países, que entraram para uma lista dos lugares mais perigosos para as mulheres viverem. Nas imagens a seguir, conheça os riscos que as mulheres enfrentam pelo mundo
O Afeganistão aparece no topo da lista dos países mais perigosos do mundo para mulheres. Em 2011, a organização TrustLaw, da fundação Thomson Reuters, entrevistou 213 especialistas no mundo todo para chegar a essa conclusão
Além da violência sexual, a pesquisa também incluiu outros fatores que classificam o Afeganistão como o pior país para uma mulher viver: a violência não-sexual, a discriminação econômica e a qualidade dos serviços de saúde. Acima, mulheres afegãs durante reunião que marca o Dia Internacional da Mulher
Segundo a pesquisa, as afegãs tem 1 chance em 11 de morrer ainda no nascimento. Além disso, uma média de 75% das mulheres são obrigadas a se casar contra a própria vontade
Os recentes casos de estupro na Índia chamaram a atenção do mundo todo para o problema. Além da violência sexual, o aborto de meninas, o casamento infantil e o tráfico de mulheres são comuns na sociedade indiana. O Inquérito Nacional de Saúde da Família constatou que 51% dos homens e 54% das mulheres do país acham justificável o marido bater em sua mulher
Há cinco anos, a Índia conta com a campanha Ring The Bell (toque a campainha, em tradução livre) para acabar com a violência doméstica. O projeto tem dado tão certo que também foi levado para China, Paquistão e Vietnã. Em breve, terá início no Brasil e na África do Sul
A Somália também aparece como um lugar perigoso para as mulheres. Em entrevista ao TrustLaw, a ministra somali para o Desenvolvimento das Mulheres, Maryan Qasim, afirmou: “A coisa mais perigosa que uma mulher pode fazer na Somália é ficar grávida. Quando uma mulher engravida, ela tem 50% de chance de sobreviver porque não há nenhum acompanhamento pré-natal. Não há hospital, cuidados de saúde, nada"
Em um país tão pobre quanto a Somália, é praticamente impossível ter tratamento de saúde adequado, tornando a mortalidade materna e infantil bastante comum. Além disso, o estupro, o casamento infantil e a mutilação genital feminina (entre os 4 e 11 anos de vida) também afetam a vida das mulheres
O Congo é um dos campeões mundiais em violência sexual contra as mulheres. Em um país onde mais da metade das grávidas tem anemia, mais de mil são estupradas por dia, totalizando 420 mil estupros por ano
No Paquistão, os abusos físicos ganham destaque. Os ataques com ácido são os mais comuns, além dos “assassinatos por honra”. Segundo a Comissão de Direitos Humanos do país, mais de mil mulheres são vítimas de homens que desejam “ter a honra lavada” todos os anos. O que os homens chamam de “mau comportamento” é o principal motivo para que uma paquistanesa seja atacada com ácido, quase sempre pelo marido. Não bastasse o ato violento, a sociedade do país acredita que essas mulheres desonram suas famílias e, portanto, merecem a punição. A ideia é: se foram atacadas, significa que fizeram algo errado. É o destino de vítimas de estupros, por exemplo
No Irã, é comum mulheres serem condenadas ao apedrejamento, principalmente em casos que envolvem a “honra” do marido, como a suspeita de traição. É o caso de Sakineh Mohammadi Ashtiani (foto), acusada de ter relações com dois homens após a morte do marido e vítima de 99 chicotadas em 2006. Em 2010, apesar de negar, foi presa e condenada ao apedrejamento pela suposta traição. A Anistia Internacional intercedeu por Sakineh, pedindo que o governo perdoasse a mulher. No momemto ela aguarda decisão do governo do Irã. Na foto, em entrevista à Press TV, ela chora ao falar sobre a prisão 
Na China, cresce a pressão para o fim da "política do filho único", já que os relatos de mulheres obrigadas a fazer abortos crescem cada vez mais. É o caso de Pan Chunyan, arrancada de sua mercearia quando estava grávida. Homens que representavam autoridades locais levaram-na para um hospital junto com outras duas mulheres, onde foram obrigadas a colocar as digitais em um documento autorizando o aborto. Após tomar uma injeção, Pan foi liberada e, no mês seguinte, seu bebê nasceu morto
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, pelo menos 250 mulheres sofreram ataques com ácido na Colômbia nos últimos três anos. Nos primeiros meses de 2012, as estatísticas desse tipo de ataque já havia superado o ano inteiro de 2011. A maioria dos crimes aconteceu na capital Bogotá e quase sempre tem motivação emocional: os autores são ex-maridos ou ex-namorados, que após o término da relação decidem marcar a vida das ex-companheiras para sempre. Acima, Gloria Piamba, de 26 anos, já passou por seis cirurgias no rosto e hoje vive em um abrigo junto com o filho de seis anos, pois está desempregada e sem dinheiro para se sustentar
E no Brasil, um dado alarmante: segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), o número de estupros aumentou em 157% nos últimos quatro anos. E como acontece na maioria dos países, a violência costuma ser praticada por pessoas próximas, como namorados, maridos, primos ou amigos

Mais do que uma data comemorativa, o Dia Internacional da Mulher é um dia de reflexão e de luta, em especial para aquelas que sofrem maus tratos e violência. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 70% das mulheres ainda passarão por pelo menos um episódio de violência durante a vida. Algumas práticas se tornaram comuns em certos países, que entraram para uma lista dos lugares mais perigosos para as mulheres viverem. Nas imagens a seguir, conheça os riscos que as mulheres enfrentam pelo mundo

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