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Construção de cemitério ameaça tesouros misteriosos do Egito antigo

Internacional|fcervone

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A recente onda de violência no Egito, causada pelo turbulento momento político que o país vive, vem ameaçando tesouros de mais de 4.500 anos. Outras antiguidades, que ainda nem foram descobertas, também correm risco de ser destruídas Uma das áreas no alvo é Dahshour (foto), necrópole que faz parte de El Gîza e fica 40 km ao sul do Cairo. Nessa região, moradores estão erguendo um cemitério ilegal que está ameaçando pirâmides milenares
A expansão do cemitério em Dahshour vem alarmando os arquélogos. No local se encontram duas pirâmides do faraó Seneferu, que reinou 4.500 anos atrás. Além de estar a poucas dezenas de metros das pirâmides, o cemitério está sendo construído sobre uma área ainda não explorada — e que pode esconder tesouros preciosos, segundo reportagem da Associated Press
A invasão do cemitério sobre o espaço é um reflexo do turbulento período político pelo qual o Egito tem passado desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.  Desde então, o país sofre com falta de segurança, principalmente no norte do país. Na semana passada, o presidente Mohamed Mursi declarou estado de emergência em três cidades mediterrâneas
De acordo com reportagem da AP, os especialistas egípcios temem pelos monumentos antigos em razão da atual desordem política
No caso da região de Dahshour, onde estão cinco importantes pirâmides, os moradores dizem que o cemitério local está cheio e que as autoridades não deram permissão para a construção de novas sepulturas. Por isso eles tomaram a iniciativa e construíram as tumbas de suas família no deserto, que eles consideram "vazio"
A expansão do cemitério é uma das maiores ameaças devido à proximidade com os monumentos de Dahshour, que estão na lista da Unesco de Patrimônios da Humanidade, segundo Mohammed Youssef, especialista em antiguidade de Dahshour
Mas, segundo o especialista, o problema não está apenas em Dahshour. Youssef alerta para uma explosão de construções ilegais que vem ameaçando tesouros do antigo Egito nos últimos dois anos. Pessoas estão morando próximas a algumas das mais admiradas regiões faraônicas, incluindo a famosa Pirâmide de Gizé
Segundo Youssef, a situação é dramática porque boa parte da região de Dahshour ainda não foi explorada. Acredita-se que existam tesouros das primeiras dinastias egípcias ainda escondidos na região

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A recente onda de violência no Egito, causada pelo turbulento momento político que o país vive, vem ameaçando tesouros de mais de 4.500 anos. Outras antiguidades, que ainda nem foram descobertas, também correm risco de ser destruídas Uma das áreas no alvo é Dahshour (foto), necrópole que faz parte de El Gîza e fica 40 km ao sul do Cairo. Nessa região, moradores estão erguendo um cemitério ilegal que está ameaçando pirâmides milenares
A expansão do cemitério em Dahshour vem alarmando os arquélogos. No local se encontram duas pirâmides do faraó Seneferu, que reinou 4.500 anos atrás. Além de estar a poucas dezenas de metros das pirâmides, o cemitério está sendo construído sobre uma área ainda não explorada — e que pode esconder tesouros preciosos, segundo reportagem da Associated Press
A invasão do cemitério sobre o espaço é um reflexo do turbulento período político pelo qual o Egito tem passado desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.  Desde então, o país sofre com falta de segurança, principalmente no norte do país. Na semana passada, o presidente Mohamed Mursi declarou estado de emergência em três cidades mediterrâneas
De acordo com reportagem da AP, os especialistas egípcios temem pelos monumentos antigos em razão da atual desordem política
No caso da região de Dahshour, onde estão cinco importantes pirâmides, os moradores dizem que o cemitério local está cheio e que as autoridades não deram permissão para a construção de novas sepulturas. Por isso eles tomaram a iniciativa e construíram as tumbas de suas família no deserto, que eles consideram "vazio"
A expansão do cemitério é uma das maiores ameaças devido à proximidade com os monumentos de Dahshour, que estão na lista da Unesco de Patrimônios da Humanidade, segundo Mohammed Youssef, especialista em antiguidade de Dahshour
Mas, segundo o especialista, o problema não está apenas em Dahshour. Youssef alerta para uma explosão de construções ilegais que vem ameaçando tesouros do antigo Egito nos últimos dois anos. Pessoas estão morando próximas a algumas das mais admiradas regiões faraônicas, incluindo a famosa Pirâmide de Gizé
Segundo Youssef, a situação é dramática porque boa parte da região de Dahshour ainda não foi explorada. Acredita-se que existam tesouros das primeiras dinastias egípcias ainda escondidos na região

A recente onda de violência no Egito, causada pelo turbulento momento político que o país vive, vem ameaçando tesouros de mais de 4.500 anos. Outras antiguidades, que ainda nem foram descobertas, também correm risco de ser destruídas Uma das áreas no alvo é Dahshour (foto), necrópole que faz parte de El Gîza e fica 40 km ao sul do Cairo. Nessa região, moradores estão erguendo um cemitério ilegal que está ameaçando pirâmides milenares

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