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Discriminação racial: relembre as recentes manifestações contra o preconceito nos EUA

Onda de manifestações começou após a morte do garoto Trayvon Martin, em 2012

Internacional|Do R7

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Considerada pela revista Times como uma das mais violentas cidades dos Estados Unidos, Baltimore vive dias de violência e protestos desde a segunda-feira (27), quando o jovem negro de 25 anos Freddie Gray foi enterrado
Gray morreu em circunstâncias suspeitas após ser detido pela polícia na semana passada. Os laudos de sua morte apontam fraturas nas vértebras de sua coluna, que podem ter sido causadas por agressões por parte dos oficiais
Manifestações contra a violência policial têm se intensificado nos Estados Unidos nos últimos anos, em protestos que se espalham pelo país inteiro
Recentemente, um vídeo que mostra o policial branco Michael Slager perseguindo e assassinando a tiros o negro Walter Scott, de 55 anos, que fugiu ao ser parado por conta de uma lanterna quebrada em seu carro, gerou revolta na Carolina do Sul
Scott foi atingido nas costas por oito tiros. Ele teria fugido porque tinha atrasado o pagamento da pensão de seus quatro filhos e temia ir para a prisão, conforme relatou o advogado da família da vítima, Chris Stewart
No dia 26 de fevereiro de 2012, o policial branco George Zimmerman perseguiu e matou a tiros o jovem negro de 17 anos Treyvon Martin, que estava desarmado, após uma discussão. O crime aconteceu na cidade de Stanford e gerou protestos pela cidade
trayvon martin
manifestações Trayvon Martin Estados Unidos EUA
Após o assassinato de Trayvon Martin em 2012, surgiu a organização Black Lives Matter (Vidas Negras são Importantes), que tem como objetivo “lutar contra o racismo que permeia a sociedade”. A entidade vem tendo participação ativa nas manifestações populares contra a violência policial desde então
Em Ferguson, no Estado do Missouri, o jovem Michael Brown, de 18 anos, foi assassinado a tiros pelo policial branco Darren Wilson no dia 9 de agosto de 2014. Brown havia furtado uma caixa de cigarros de uma loja de conveniência momentos antes 
Ao avistar Brown e verificar que suas características batiam com as descritas pelas testemunhas do furto, o policial Wilson o perseguiu e o abordou. Ele disparou 12 tiros contra Brown, sendo que seis atingiram o jovem de frente. Ele estava desarmado e, segundo testemunhas, com os braços levantados
Em 24 de outubro de 2014, o júri decidiu não abrir inquérito contra o policial. Diversos protestos se seguiram à decisão, a princípio em Ferguson, mas que logo se espalharam pelo país inteiro
Apesar de manifestantes pedirem paz em diversos pontos do país, em Ferguson, prédios e veículos foram incendiados, lojas saqueadas, pessoas detidas e houve fortes confrontos com a polícia
Em julho de 2014, o negro Eric Garner morreu por asfixia após ser esganado por um policial em Nova York. Ele havia sido parado pelos oficiais que o acusaram de vender cigarros soltos sem o pagamento de impostos. O policial Daniel Pantaleo deu um “mata-leão” em Garner antes de algemá-lo 
Entre os 12 jurados, que se reuniram uma vez por semana para analisar a situação, seis eram homens brancos, três mulheres eram brancas, duas mulheres eram negras e um homem, negro
A campanha contou com a adesão de diversos atletas profissionais das ligas americanas. Lebron James, Kobe Bryant e Derrick Rose, astros do basquete da NBA, entraram em quadra vestindo camisetas pretas com a frase “I can’t breathe” estampadas 
Na liga profissional de futebol americano, a NFL, os atletas Reggie Bush, do Detroit Lions, e Johnson Bademosi, do Cleveland Browns, aderiram à campanha
Em uma conversa por telefone, divulgada pelo site TMZ, o empresário teria pedido sua amanete, V. Stiviano, que não levasse negros aos jogos do time. Tudo porque a gata postou uma foto ao lado do ex-jogador Magic Johnson. O fato gerou diversas reações de personalidades do esporte e até do presidente americano, Barack Obama
O áudio deixou explícitas suas convicções racistas e causou protestos de jogadores de diversas equipes da liga. 
Os jogadores do Clippers entraram em quadra com as jaquetas de seus uniformes viradas ao avesso em protesto contra o presidente da equipe. Nas redes sociais, diversos atletas manifestaram seu apoio ao movimento
9º Steve Ballmer ocupou o cargo de CEO da Microsoft de 2000 a 2014 e tem uma fortuna de R$ 429,6 bilhões (US$ 91,4 bilhões)
Uma das maiores manifestações contra a violência policial aconteceu em 1992, em Los Angeles, no oeste dos Estados Unidos. As manifestações duraram quatro dias e terminaram com um saldo de 53 mortes e mais de US$ 1 bilhão em danos à cidade
O motivo dos protestos foi a absolvição dos policiais que agrediram o taxista Rodney King um ano antes. Ele havia sido acusado de dirigir em alta velocidade. As imagens foram registradas por uma testemunha e foram divulgadas no mundo inteiro, gerando revolta e indignação que acabou se transformando em violência

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Considerada pela revista Times como uma das mais violentas cidades dos Estados Unidos, Baltimore vive dias de violência e protestos desde a segunda-feira (27), quando o jovem negro de 25 anos Freddie Gray foi enterrado
Gray morreu em circunstâncias suspeitas após ser detido pela polícia na semana passada. Os laudos de sua morte apontam fraturas nas vértebras de sua coluna, que podem ter sido causadas por agressões por parte dos oficiais
Manifestações contra a violência policial têm se intensificado nos Estados Unidos nos últimos anos, em protestos que se espalham pelo país inteiro
Recentemente, um vídeo que mostra o policial branco Michael Slager perseguindo e assassinando a tiros o negro Walter Scott, de 55 anos, que fugiu ao ser parado por conta de uma lanterna quebrada em seu carro, gerou revolta na Carolina do Sul
Scott foi atingido nas costas por oito tiros. Ele teria fugido porque tinha atrasado o pagamento da pensão de seus quatro filhos e temia ir para a prisão, conforme relatou o advogado da família da vítima, Chris Stewart
No dia 26 de fevereiro de 2012, o policial branco George Zimmerman perseguiu e matou a tiros o jovem negro de 17 anos Treyvon Martin, que estava desarmado, após uma discussão. O crime aconteceu na cidade de Stanford e gerou protestos pela cidade
trayvon martin
manifestações Trayvon Martin Estados Unidos EUA
Após o assassinato de Trayvon Martin em 2012, surgiu a organização Black Lives Matter (Vidas Negras são Importantes), que tem como objetivo “lutar contra o racismo que permeia a sociedade”. A entidade vem tendo participação ativa nas manifestações populares contra a violência policial desde então
Em Ferguson, no Estado do Missouri, o jovem Michael Brown, de 18 anos, foi assassinado a tiros pelo policial branco Darren Wilson no dia 9 de agosto de 2014. Brown havia furtado uma caixa de cigarros de uma loja de conveniência momentos antes 
Ao avistar Brown e verificar que suas características batiam com as descritas pelas testemunhas do furto, o policial Wilson o perseguiu e o abordou. Ele disparou 12 tiros contra Brown, sendo que seis atingiram o jovem de frente. Ele estava desarmado e, segundo testemunhas, com os braços levantados
Em 24 de outubro de 2014, o júri decidiu não abrir inquérito contra o policial. Diversos protestos se seguiram à decisão, a princípio em Ferguson, mas que logo se espalharam pelo país inteiro
Apesar de manifestantes pedirem paz em diversos pontos do país, em Ferguson, prédios e veículos foram incendiados, lojas saqueadas, pessoas detidas e houve fortes confrontos com a polícia
Em julho de 2014, o negro Eric Garner morreu por asfixia após ser esganado por um policial em Nova York. Ele havia sido parado pelos oficiais que o acusaram de vender cigarros soltos sem o pagamento de impostos. O policial Daniel Pantaleo deu um “mata-leão” em Garner antes de algemá-lo 
Entre os 12 jurados, que se reuniram uma vez por semana para analisar a situação, seis eram homens brancos, três mulheres eram brancas, duas mulheres eram negras e um homem, negro
A campanha contou com a adesão de diversos atletas profissionais das ligas americanas. Lebron James, Kobe Bryant e Derrick Rose, astros do basquete da NBA, entraram em quadra vestindo camisetas pretas com a frase “I can’t breathe” estampadas 
Na liga profissional de futebol americano, a NFL, os atletas Reggie Bush, do Detroit Lions, e Johnson Bademosi, do Cleveland Browns, aderiram à campanha
Em uma conversa por telefone, divulgada pelo site TMZ, o empresário teria pedido sua amanete, V. Stiviano, que não levasse negros aos jogos do time. Tudo porque a gata postou uma foto ao lado do ex-jogador Magic Johnson. O fato gerou diversas reações de personalidades do esporte e até do presidente americano, Barack Obama
O áudio deixou explícitas suas convicções racistas e causou protestos de jogadores de diversas equipes da liga. 
Os jogadores do Clippers entraram em quadra com as jaquetas de seus uniformes viradas ao avesso em protesto contra o presidente da equipe. Nas redes sociais, diversos atletas manifestaram seu apoio ao movimento
9º Steve Ballmer ocupou o cargo de CEO da Microsoft de 2000 a 2014 e tem uma fortuna de R$ 429,6 bilhões (US$ 91,4 bilhões)
Uma das maiores manifestações contra a violência policial aconteceu em 1992, em Los Angeles, no oeste dos Estados Unidos. As manifestações duraram quatro dias e terminaram com um saldo de 53 mortes e mais de US$ 1 bilhão em danos à cidade
O motivo dos protestos foi a absolvição dos policiais que agrediram o taxista Rodney King um ano antes. Ele havia sido acusado de dirigir em alta velocidade. As imagens foram registradas por uma testemunha e foram divulgadas no mundo inteiro, gerando revolta e indignação que acabou se transformando em violência

Considerada pela revista Times como uma das mais violentas cidades dos Estados Unidos, Baltimore vive dias de violência e protestos desde a segunda-feira (27), quando o jovem negro de 25 anos Freddie Gray foi enterrado

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