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Drama feminino: em pleno século 21 mulheres são escravas no Paquistão

Paquistanesas sofrem com a miséria e são forçadas a trabalhar para pagar dívidas da família

Internacional|Do R7

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O Dia Internacional da Mulher não será uma data comemorada em muitos lugares do mundo. No Paquistão, onde as tradições religiosas e tribais ainda predominam, o sexo feminino ainda sofre com a falta de igualdade e direitos.  O fotógrafo da AP de origem paquistanesa, Muhammed Muheisen, resolveu denunciar o sofrimento de muitas mulheres do país que são forçadas a trabalhar para pagar dívidas deixadas pelos seus maridos, pais e familiares. Estas guerreiras além de serem verdadeiras escravas precisam sobreviver em condições precárias na fabricação de tijolos  
Conforme informado pelo fotógrafo, as mulheres fotografadas são apenas uma amostra do que passam milhares de outras em todo o país.  Não existem estatísticas confiáveis sobre o número de paquistanesas que vivem como trabalhadoras forçadas.  Mas, de acordo com a Coalizão Contra o Trabalho Forçado National, casos similares podem ser encontrados em todo o Paquistão. Algumas destas escravas modernas trabalham na agricultura, na indústria de fabricação de tapetes, olarias e outros ramos 
Amna Bhatti passou mais de 50 anos em uma fábrica de tijolos ao sul da capital do Paquistão, Islamabad.  Ela começou por pagar a dívida de seus pais e agora ela está pagando o débito do seu falecido marido. Ela provavelmente vai passar o resto de sua vida como operária.  Sra. Bhatti tinha 10 anos quando começou a trabalhar no forno de tijolos . Hoje em dia, ela afirma com tristeza: —Uma vez que você entra nesta estrada, a única saída é a morte.
Nasreen Ijaz, de 24 anos, posou com a filha Attiya, de 3 anos, em Mandra. Ela trabalha diariamente na produção de tijolos para conseguir pagar uma dívida de R$ 2.300
Rubina Rafaqat, de 22 anos, também posou com o filho. Ela e seu marido devem R$ 2.700, enquanto não quitarem os débitos permaneceram como "escravos" na produção de tijolos
O pai de Naila Liyaqat, de 16 anos, deve cerca de R$ 7 mil para um empregador, por isso, ela deverá trabalhar na fábrica de tijolos até saldar a dívida que herdou 
Apesar de a Ásia ter o maior número de escravos modernos, “se analisarmos a prevalência do fenômeno por habitantes, encontraremos uma maior proporção nos países do Leste Europeu, seguidos da África e do Oriente Médio”, afirma Fernanda de Castro Carvalho, oficial nacional de projetos da OIT no Brasil
As trabalhadoras das fábricas de tijolos muitas vezes não têm instalações de vida adequadas ou serviços básicos, como água ou banheiros funcionando 
Quase 19 milhões das vítimas são exploradas por indivíduos ou empresas privadas e mais de 2 milhões por grupos estatais ou grupos rebeldes

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O Dia Internacional da Mulher não será uma data comemorada em muitos lugares do mundo. No Paquistão, onde as tradições religiosas e tribais ainda predominam, o sexo feminino ainda sofre com a falta de igualdade e direitos.  O fotógrafo da AP de origem paquistanesa, Muhammed Muheisen, resolveu denunciar o sofrimento de muitas mulheres do país que são forçadas a trabalhar para pagar dívidas deixadas pelos seus maridos, pais e familiares. Estas guerreiras além de serem verdadeiras escravas precisam sobreviver em condições precárias na fabricação de tijolos  
Conforme informado pelo fotógrafo, as mulheres fotografadas são apenas uma amostra do que passam milhares de outras em todo o país.  Não existem estatísticas confiáveis sobre o número de paquistanesas que vivem como trabalhadoras forçadas.  Mas, de acordo com a Coalizão Contra o Trabalho Forçado National, casos similares podem ser encontrados em todo o Paquistão. Algumas destas escravas modernas trabalham na agricultura, na indústria de fabricação de tapetes, olarias e outros ramos 
Amna Bhatti passou mais de 50 anos em uma fábrica de tijolos ao sul da capital do Paquistão, Islamabad.  Ela começou por pagar a dívida de seus pais e agora ela está pagando o débito do seu falecido marido. Ela provavelmente vai passar o resto de sua vida como operária.  Sra. Bhatti tinha 10 anos quando começou a trabalhar no forno de tijolos . Hoje em dia, ela afirma com tristeza: —Uma vez que você entra nesta estrada, a única saída é a morte.
Nasreen Ijaz, de 24 anos, posou com a filha Attiya, de 3 anos, em Mandra. Ela trabalha diariamente na produção de tijolos para conseguir pagar uma dívida de R$ 2.300
Rubina Rafaqat, de 22 anos, também posou com o filho. Ela e seu marido devem R$ 2.700, enquanto não quitarem os débitos permaneceram como "escravos" na produção de tijolos
O pai de Naila Liyaqat, de 16 anos, deve cerca de R$ 7 mil para um empregador, por isso, ela deverá trabalhar na fábrica de tijolos até saldar a dívida que herdou 
Apesar de a Ásia ter o maior número de escravos modernos, “se analisarmos a prevalência do fenômeno por habitantes, encontraremos uma maior proporção nos países do Leste Europeu, seguidos da África e do Oriente Médio”, afirma Fernanda de Castro Carvalho, oficial nacional de projetos da OIT no Brasil
As trabalhadoras das fábricas de tijolos muitas vezes não têm instalações de vida adequadas ou serviços básicos, como água ou banheiros funcionando 
Quase 19 milhões das vítimas são exploradas por indivíduos ou empresas privadas e mais de 2 milhões por grupos estatais ou grupos rebeldes

O Dia Internacional da Mulher não será uma data comemorada em muitos lugares do mundo. No Paquistão, onde as tradições religiosas e tribais ainda predominam, o sexo feminino ainda sofre com a falta de igualdade e direitos.  O fotógrafo da AP de origem paquistanesa, Muhammed Muheisen, resolveu denunciar o sofrimento de muitas mulheres do país que são forçadas a trabalhar para pagar dívidas deixadas pelos seus maridos, pais e familiares. Estas guerreiras além de serem verdadeiras escravas precisam sobreviver em condições precárias na fabricação de tijolos  

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