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Egito condena 21 à forca e cinco à prisão perpétua após massacre entre torcidas de futebol

Após decisão da Justiça, protestos ocorreram no Cairo e em cidade no Canal de Suez. Federação de Futebol e clube da polícia foram incendiados

Internacional|Do R7

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O massacre que matou 72 pessoas após uma briga generalizada de torcidas, em fevereiro do ano passado no Egito, teve mais um capítulo neste sábado (9). Um tribunal condenou hoje à prisão perpétua cinco acusados por envolvimento na tragédia. A Justiça confirmou também as penas de morte emitidas em janeiro contra outros 21 acusados, que deverão ser enforcados. Outras 20 pessoas foram condenadas a penas que variam de 1 a 15 anos de prisão. A decisão causou celebração e revolta entre torcedores e simpatizantes dos dois clubes: o Al Masry, de Port Said (palco da tragédia), e o Al Ahly, do Cairo (que enfrentou o Corinthians no Mundial de Clubes em dezembro). Em um protesto em outra parte do Cairo, na praça Tahrir, um manifestante morreu
Em 1º de fevereiro de 2012, 72 pessoas, a maioria delas torcedores do Al Ahly, morreram no estádio de Port Said em confronto contra a torcida do time local, Al Masry. Em 26 de janeiro deste ano, a Justiça condenou 21 pessoas à prisão perpétua — a maioria delas de Port Said. Hoje, um tribunal confirmou a decisão e condenou outras quatro pessoas. Após a sentença, os torcedores do Al Ahly celebraram a decisão da Justiça na sede do clube (foto)
Após a celebração, os torcedores atacaram um clube da polícia (foto) no Cairo e a sede da Federação de Futebol do Egito. Ambos edifícios foram incendiados  
Torcedores do clube de futebol Al Ahly, conhecidos como os Ultras, invadiram o clube da polícia e atearam fogo no local, afirmou um responsável dos serviços de segurança 
Enquanto isso, outros torcedores invadiram a Federação Egípcia de Futebol (foto), que está localizada próxima à sede do Al Ahly. Os bombeiros tentavam apagar as chamas que se propagavam pelo edifício da federação, situado no mesmo bairro que o clube da polícia
Imagem mostra a destruição dentro da federação egípcia
Centenas de torcedores da equipe cairota (foto) ameaçaram ir até à praça Tahrir e o Ministério do Interior para estender os protestos, mas deram meia volta e retornaram à sede do clube, segundo a agência de notícias EFE
Homem passa em frente ao clube da polícia, que ficou em chamas
Como era de se esperar, a decisão da Justiça também causou revolta em Port Said, cidade portuária no Mar Mediterrâneo. Manifestantes atearam fogo em pneus no porto da cidade
Os manifestantes também desamarraram lanchas ancoradas em Port Said, com o objetivo de prejudicar o trânsito de barcos que passam pela região com destino ao canal de Suez, que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho, na costa da Arábia Saudita
Mãe de um dos condenados à prisão perpétua chora em Port Said
A segurança foi reforçada nos arredores do presídio em Port Said, onde estão presos os condenados à prisão perpétua

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O massacre que matou 72 pessoas após uma briga generalizada de torcidas, em fevereiro do ano passado no Egito, teve mais um capítulo neste sábado (9). Um tribunal condenou hoje à prisão perpétua cinco acusados por envolvimento na tragédia. A Justiça confirmou também as penas de morte emitidas em janeiro contra outros 21 acusados, que deverão ser enforcados. Outras 20 pessoas foram condenadas a penas que variam de 1 a 15 anos de prisão. A decisão causou celebração e revolta entre torcedores e simpatizantes dos dois clubes: o Al Masry, de Port Said (palco da tragédia), e o Al Ahly, do Cairo (que enfrentou o Corinthians no Mundial de Clubes em dezembro). Em um protesto em outra parte do Cairo, na praça Tahrir, um manifestante morreu
Em 1º de fevereiro de 2012, 72 pessoas, a maioria delas torcedores do Al Ahly, morreram no estádio de Port Said em confronto contra a torcida do time local, Al Masry. Em 26 de janeiro deste ano, a Justiça condenou 21 pessoas à prisão perpétua — a maioria delas de Port Said. Hoje, um tribunal confirmou a decisão e condenou outras quatro pessoas. Após a sentença, os torcedores do Al Ahly celebraram a decisão da Justiça na sede do clube (foto)
Após a celebração, os torcedores atacaram um clube da polícia (foto) no Cairo e a sede da Federação de Futebol do Egito. Ambos edifícios foram incendiados  
Torcedores do clube de futebol Al Ahly, conhecidos como os Ultras, invadiram o clube da polícia e atearam fogo no local, afirmou um responsável dos serviços de segurança 
Enquanto isso, outros torcedores invadiram a Federação Egípcia de Futebol (foto), que está localizada próxima à sede do Al Ahly. Os bombeiros tentavam apagar as chamas que se propagavam pelo edifício da federação, situado no mesmo bairro que o clube da polícia
Imagem mostra a destruição dentro da federação egípcia
Centenas de torcedores da equipe cairota (foto) ameaçaram ir até à praça Tahrir e o Ministério do Interior para estender os protestos, mas deram meia volta e retornaram à sede do clube, segundo a agência de notícias EFE
Homem passa em frente ao clube da polícia, que ficou em chamas
Como era de se esperar, a decisão da Justiça também causou revolta em Port Said, cidade portuária no Mar Mediterrâneo. Manifestantes atearam fogo em pneus no porto da cidade
Os manifestantes também desamarraram lanchas ancoradas em Port Said, com o objetivo de prejudicar o trânsito de barcos que passam pela região com destino ao canal de Suez, que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho, na costa da Arábia Saudita
Mãe de um dos condenados à prisão perpétua chora em Port Said
A segurança foi reforçada nos arredores do presídio em Port Said, onde estão presos os condenados à prisão perpétua

O massacre que matou 72 pessoas após uma briga generalizada de torcidas, em fevereiro do ano passado no Egito, teve mais um capítulo neste sábado (9). Um tribunal condenou hoje à prisão perpétua cinco acusados por envolvimento na tragédia. A Justiça confirmou também as penas de morte emitidas em janeiro contra outros 21 acusados, que deverão ser enforcados. Outras 20 pessoas foram condenadas a penas que variam de 1 a 15 anos de prisão. A decisão causou celebração e revolta entre torcedores e simpatizantes dos dois clubes: o Al Masry, de Port Said (palco da tragédia), e o Al Ahly, do Cairo (que enfrentou o Corinthians no Mundial de Clubes em dezembro). Em um protesto em outra parte do Cairo, na praça Tahrir, um manifestante morreu

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