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Em dois anos de governo, Nicolás Maduro denunciou 16 tentativas de assassinato

Estado-unidenses, colombianos, líderes de oposição e até um jovem tuiteiro seriam os culpados

Internacional|Do R7

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O presidente da Venezuela, Nícolas Maduro, denunciou no seu mandato pelo menos 16 tentativas de assassinato. O levantamento foi publicado pela mídia local provocando a indignação da população que além de não acreditar no mandatário, chegou a chama-lo "palhaço"
As constantes bravatas do líder podem ser um sinal de que ele estaria seguindo os passos do seu antecessor, Hugo Chávez, que durante os seus 14 anos de governo denunciou 63 tentativas de assassinato. A primeira denúncia que Maduro realizou, quando ainda era vice-presidente, afirmava que delinquentes infiltrados pretendiam matar ele e Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional. Veja a seguir a sequência dos fatos
06/02/2013: O mandatário venezuelano declarou que grupos de extrema direita de El Salvador enviaram assassinos para matá-lo. Ele diz que turistas centro-americanos teriam entrado no país com o objetivo de aumentar os homicídios, estragar o sistema elétrico e provocar sua morte. Na ocasião, as autoridades de El Salvador afirmaram que iriam investigar o caso
06/04/2013: Maduro acusou o líder da oposição e então candidato presidencial, Henrique Capriles (foto), de planejar sua morte.  — Eles vão me matar porque sabem que nunca conseguirão ganhar umas eleições livres como as que acontecerâo no 14 de abril
03/05/2013: "Existem planos para que eu desapareça" declarou Nícolas Maduro, dias depois de assumir a presidência do governo. Ele culpou a extrema direita que estaria se aliando a Roger Noriega, ex-embaixador dos Estados Unidos na OEA, e Álvaro Uribe, ex-presidente da Colômbia. Segundo Maduro, eles planejavam o assassinato desde Bogotá e Miami
30/05/2013: "Eles vêm para Venezuela e vão tentar me injetar veneno" afirmou o presidente, denunciando um grupo de colombianos que viajaria desde Miami com destino á República Bolivariana. Maduro afirmou que eles iam lhe injetar veneno  para que ele padecese alguma doença, e tenha uma morte prolongada e dolorosa
24/07/2013: Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional afirmou, em sessão parlamentar, que existem planos da extrema direita para matar Nícolas Maduro.                                                                                                                 — No momento certo, eu e o presidente realizaremos as denúncias e apresentaremos provas da existência desses planos para nos assassinar
31/07/2013: Maduro diz que o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe e o ex-presidente de Honduras, Roberto Micheletti, estão em complô junto ao delegado cubano-venezuelano Luis Posada Carriles para matá-lo. Na ocasião, Diosdado Cabello (foto) concordou com as declarações "Os planos para eliminar Maduro estão em andamento" 
18/08/2013: Acusado de querer a morte de Maduro, o ex-vice-presidente José Vicente Rangel confirmou que atiradores já tinham sido escolhidos, assim como os aviões norte-americanos para matar Maduro durante as eleições municipais de dezembro. Um comunicado foi divulgado pela governo venezuelano, trata-se de uma suposta "lista" de atos conspiratórios
26/08/2013: De acordo com o líder, um grupo de dez colombianos da operação "Carpeta Amarilla" (escrivaninha amarela, em tradução livre), entraram na Venezuela com o intuito de atacar Maduro. O então ministro de Relações Interiores e de Justiça, Miguel Rodriguez, afirmou que tais matadores tinham sido enviados pelo então presidente da Colômbia, Alvaro Uribe
Com uma inflação em alta e diversos problemas políticos, diversos produtos começaram a faltar nas prateleiras dos mercados do país. Durante seu mandato, Maduro vem enfrentado protestos com frequência
15/03/2014: Em um programa de TV, Maduro enviou uma mensagem ao presidente dos Estados Unidos Barack Obama, solicitando que ele não aprove o plano da sua morte, elaborado pelo Pentágono.  — Estou falando com você porque sei que seu governo mantém a extrema direita. Peço que não planeje minha morte
28/05/2014: Maduro acusou aos representantes de oposição, Maria Corina, Diego Arria e Henrique Salas de serem financiados pelo banqueiro venezuelano Eligio Cedeño para planificar o seu assassinato e o de alguns líderes governistas
01/06/2014: A sede venezuelana da OIT afirmou que a oposição quer matar Maduro
10/12/2014: Maduro advertiu que ex-chefes da policia venezuelana, que moram no exterior, pretendiam mata-lo durante o encontro no UNASUR, em Quito, Equador. O caso não teve investigações
27/01/2015: O governo lamentou a participação dos ex-presidentes de Chile, Colômbia e México, em reunião convocada pelos líderes opositores para tentar uma transição do governo. E afirmou que um grupo de narcotraficantes, planejavam a morte do mandatário no encontro da CELAC (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos)
12/02/2015: A última acusação de Maduro provocou a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma. O presidente venezuelano afirmou que Ledezma comandava um atentado contra ele denominado "Plano Azul". Opositores junto a aviadores, tentariam explodir aviões ao cair na sede do palácio de governo. Maduro comprovou suas afirmações com um documento chamado "abaixo assinado para transição do poder", elaborado pelos líderes da oposição
As declarações de Maduro provocaram o repúdio e as críticas dos venezuelanos. Jornais locais afirmaram que ele realizou supostas acusações sobre sua morte, a cada mês e meio. Esta não é a primeira vez que presidentes recebem ameaças de morte na América Latina. O ditador cubano, Fidel Castro ja reportou 638 atentados contra sua vida, assim como Hugo Chávez que informou 63 atentados contra ele, durante o seu mandato.Nicolás Maduro nos seus dois anos de governo, parece seguir o mesmo caminho

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O presidente da Venezuela, Nícolas Maduro, denunciou no seu mandato pelo menos 16 tentativas de assassinato. O levantamento foi publicado pela mídia local provocando a indignação da população que além de não acreditar no mandatário, chegou a chama-lo "palhaço"
As constantes bravatas do líder podem ser um sinal de que ele estaria seguindo os passos do seu antecessor, Hugo Chávez, que durante os seus 14 anos de governo denunciou 63 tentativas de assassinato. A primeira denúncia que Maduro realizou, quando ainda era vice-presidente, afirmava que delinquentes infiltrados pretendiam matar ele e Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional. Veja a seguir a sequência dos fatos
06/02/2013: O mandatário venezuelano declarou que grupos de extrema direita de El Salvador enviaram assassinos para matá-lo. Ele diz que turistas centro-americanos teriam entrado no país com o objetivo de aumentar os homicídios, estragar o sistema elétrico e provocar sua morte. Na ocasião, as autoridades de El Salvador afirmaram que iriam investigar o caso
06/04/2013: Maduro acusou o líder da oposição e então candidato presidencial, Henrique Capriles (foto), de planejar sua morte.  — Eles vão me matar porque sabem que nunca conseguirão ganhar umas eleições livres como as que acontecerâo no 14 de abril
03/05/2013: "Existem planos para que eu desapareça" declarou Nícolas Maduro, dias depois de assumir a presidência do governo. Ele culpou a extrema direita que estaria se aliando a Roger Noriega, ex-embaixador dos Estados Unidos na OEA, e Álvaro Uribe, ex-presidente da Colômbia. Segundo Maduro, eles planejavam o assassinato desde Bogotá e Miami
30/05/2013: "Eles vêm para Venezuela e vão tentar me injetar veneno" afirmou o presidente, denunciando um grupo de colombianos que viajaria desde Miami com destino á República Bolivariana. Maduro afirmou que eles iam lhe injetar veneno  para que ele padecese alguma doença, e tenha uma morte prolongada e dolorosa
24/07/2013: Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional afirmou, em sessão parlamentar, que existem planos da extrema direita para matar Nícolas Maduro.                                                                                                                 — No momento certo, eu e o presidente realizaremos as denúncias e apresentaremos provas da existência desses planos para nos assassinar
31/07/2013: Maduro diz que o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe e o ex-presidente de Honduras, Roberto Micheletti, estão em complô junto ao delegado cubano-venezuelano Luis Posada Carriles para matá-lo. Na ocasião, Diosdado Cabello (foto) concordou com as declarações "Os planos para eliminar Maduro estão em andamento" 
18/08/2013: Acusado de querer a morte de Maduro, o ex-vice-presidente José Vicente Rangel confirmou que atiradores já tinham sido escolhidos, assim como os aviões norte-americanos para matar Maduro durante as eleições municipais de dezembro. Um comunicado foi divulgado pela governo venezuelano, trata-se de uma suposta "lista" de atos conspiratórios
26/08/2013: De acordo com o líder, um grupo de dez colombianos da operação "Carpeta Amarilla" (escrivaninha amarela, em tradução livre), entraram na Venezuela com o intuito de atacar Maduro. O então ministro de Relações Interiores e de Justiça, Miguel Rodriguez, afirmou que tais matadores tinham sido enviados pelo então presidente da Colômbia, Alvaro Uribe
Com uma inflação em alta e diversos problemas políticos, diversos produtos começaram a faltar nas prateleiras dos mercados do país. Durante seu mandato, Maduro vem enfrentado protestos com frequência
15/03/2014: Em um programa de TV, Maduro enviou uma mensagem ao presidente dos Estados Unidos Barack Obama, solicitando que ele não aprove o plano da sua morte, elaborado pelo Pentágono.  — Estou falando com você porque sei que seu governo mantém a extrema direita. Peço que não planeje minha morte
28/05/2014: Maduro acusou aos representantes de oposição, Maria Corina, Diego Arria e Henrique Salas de serem financiados pelo banqueiro venezuelano Eligio Cedeño para planificar o seu assassinato e o de alguns líderes governistas
01/06/2014: A sede venezuelana da OIT afirmou que a oposição quer matar Maduro
10/12/2014: Maduro advertiu que ex-chefes da policia venezuelana, que moram no exterior, pretendiam mata-lo durante o encontro no UNASUR, em Quito, Equador. O caso não teve investigações
27/01/2015: O governo lamentou a participação dos ex-presidentes de Chile, Colômbia e México, em reunião convocada pelos líderes opositores para tentar uma transição do governo. E afirmou que um grupo de narcotraficantes, planejavam a morte do mandatário no encontro da CELAC (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos)
12/02/2015: A última acusação de Maduro provocou a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma. O presidente venezuelano afirmou que Ledezma comandava um atentado contra ele denominado "Plano Azul". Opositores junto a aviadores, tentariam explodir aviões ao cair na sede do palácio de governo. Maduro comprovou suas afirmações com um documento chamado "abaixo assinado para transição do poder", elaborado pelos líderes da oposição
As declarações de Maduro provocaram o repúdio e as críticas dos venezuelanos. Jornais locais afirmaram que ele realizou supostas acusações sobre sua morte, a cada mês e meio. Esta não é a primeira vez que presidentes recebem ameaças de morte na América Latina. O ditador cubano, Fidel Castro ja reportou 638 atentados contra sua vida, assim como Hugo Chávez que informou 63 atentados contra ele, durante o seu mandato.Nicolás Maduro nos seus dois anos de governo, parece seguir o mesmo caminho

O presidente da Venezuela, Nícolas Maduro, denunciou no seu mandato pelo menos 16 tentativas de assassinato. O levantamento foi publicado pela mídia local provocando a indignação da população que além de não acreditar no mandatário, chegou a chama-lo "palhaço"

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