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Encurralados: minoria étnica iraquiana se arrisca pelo deserto para fugir de radicais islâmicos

Famílias inteiras saem do Iraque em busca de campos de refugiados na Síria e na Turquia

Internacional|Do R7

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Milhares de famílias da minoria étnica yazidi foram obrigadas a deixar suas casas no Iraque nos últimos dias, após receberem ameaças do grupo radical Estado Islâmico, que tomou diversas cidades do país e proclamou um califado no fim do mês de junho deste ano. Desesperados, os yazidies fugiram e acabaram encurralados no monte Sinjar, onde estão sobrevivendo com pouquíssimo acesso à água e comida. De lá, muitos se arriscam em caminhadas perigosas para tentar chegar a campos de refugiados na Síria e na Turquia, onde eles possam receber maior assistência humanitária internacional. A seguir, veja mais imagens da vida dos refugiados nesses campos
No domingo (10), um ultimato dado para famílias yazidies expirou e centenas de pessoas foram sequestradas e mortas pelo EI (Estado Islâmico), após serem avisadas de que deveriam renunciar a sua fé ou seriam assassinadas
Depois de os assassinatos começarem, milhares de pessoas fugiram de casas com medo do grupo radical e acabaram encurraladas no monte Sinjar, ameaçados de morte pela fome e pela sede
Os Estados Unidos enviaram mais 130 militares ao norte do Iraque, na quarta-feira (14), de maneira temporária, para reforçar a missão humanitária de ajuda aos refugiados no monte Sinjar, informou uma fonte oficial do Departamento de Defesa
Com relação à geografia política, os candidatos devem ficar atentos a análises das relações e da conjuntura política internacional. O professor do Cursinho da Poli indica leituras sobre questões separatistas e conflitos regionais, como os envolvendo o oriente médio, a questão da palestina, conflitos na Ucrânia e na Síria 
Muitas dessas pessoas têm se arriscado em perigosas caminhadas de centenas de quilômetros debaixo do sol forte para chegar a campos de refugiados na Turquia e na Síria. Algumas dessas pessoas foram forçadas ainda a gastar suas poucas economias pagando contrabandistas para levá-las com vida até os abrigos. Nos caminhos, muitas vezes, os refugiados precisam evitar áreas de campo minado
Sherine Tadros, uma correspondente do canal Sky News, foi até o acampamento no Curdistão e disse que um homem contou a ela que viu quatro crianças morrerem de sede no monte Sinjar. "Não havia lugar para enterrá-las na montanha, foram colocadas apenas pedras acima de seus corpos”, disse o homem
Muitas crianças e adultos chegam aos campos de refugiados muito debilitados e desidratados. Um jovem chamado Amer Omar Pajo disse que viu o pai levar um tiro na cabeça, disparado por membros do EI, e que sua mãe morreu pouco depois de desidratação
Uma mãe que sofre de reumatismo contou como ela e seus três filhos atravessaram o rio Tigre na ponta dos pés, passaram por um campo minado e subiram uma cerca com arame farpado para chegar à Turquia. Tudo com a ajuda de um contrabandista. No meio da viagem, o homem sugeriu que os filhos deixassem a mãe pelo caminho porque ela era muito lenta, mas eles optaram por carrega-la até o destino final
Acima, deslocados iraquianos arrumam doações feitas por uma organização de caridade no campo de Nowruz, em Derike, na Síria
De etnia curda, os yazidies são considerados por militantes sunitas uma comunidade de "adoradores do diabo". Estima-se que 500 mil yazidies vivam no Iraque atualmente, a maioria na Província de Ninawa

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Milhares de famílias da minoria étnica yazidi foram obrigadas a deixar suas casas no Iraque nos últimos dias, após receberem ameaças do grupo radical Estado Islâmico, que tomou diversas cidades do país e proclamou um califado no fim do mês de junho deste ano. Desesperados, os yazidies fugiram e acabaram encurralados no monte Sinjar, onde estão sobrevivendo com pouquíssimo acesso à água e comida. De lá, muitos se arriscam em caminhadas perigosas para tentar chegar a campos de refugiados na Síria e na Turquia, onde eles possam receber maior assistência humanitária internacional. A seguir, veja mais imagens da vida dos refugiados nesses campos
No domingo (10), um ultimato dado para famílias yazidies expirou e centenas de pessoas foram sequestradas e mortas pelo EI (Estado Islâmico), após serem avisadas de que deveriam renunciar a sua fé ou seriam assassinadas
Depois de os assassinatos começarem, milhares de pessoas fugiram de casas com medo do grupo radical e acabaram encurraladas no monte Sinjar, ameaçados de morte pela fome e pela sede
Os Estados Unidos enviaram mais 130 militares ao norte do Iraque, na quarta-feira (14), de maneira temporária, para reforçar a missão humanitária de ajuda aos refugiados no monte Sinjar, informou uma fonte oficial do Departamento de Defesa
Com relação à geografia política, os candidatos devem ficar atentos a análises das relações e da conjuntura política internacional. O professor do Cursinho da Poli indica leituras sobre questões separatistas e conflitos regionais, como os envolvendo o oriente médio, a questão da palestina, conflitos na Ucrânia e na Síria 
Muitas dessas pessoas têm se arriscado em perigosas caminhadas de centenas de quilômetros debaixo do sol forte para chegar a campos de refugiados na Turquia e na Síria. Algumas dessas pessoas foram forçadas ainda a gastar suas poucas economias pagando contrabandistas para levá-las com vida até os abrigos. Nos caminhos, muitas vezes, os refugiados precisam evitar áreas de campo minado
Sherine Tadros, uma correspondente do canal Sky News, foi até o acampamento no Curdistão e disse que um homem contou a ela que viu quatro crianças morrerem de sede no monte Sinjar. "Não havia lugar para enterrá-las na montanha, foram colocadas apenas pedras acima de seus corpos”, disse o homem
Muitas crianças e adultos chegam aos campos de refugiados muito debilitados e desidratados. Um jovem chamado Amer Omar Pajo disse que viu o pai levar um tiro na cabeça, disparado por membros do EI, e que sua mãe morreu pouco depois de desidratação
Uma mãe que sofre de reumatismo contou como ela e seus três filhos atravessaram o rio Tigre na ponta dos pés, passaram por um campo minado e subiram uma cerca com arame farpado para chegar à Turquia. Tudo com a ajuda de um contrabandista. No meio da viagem, o homem sugeriu que os filhos deixassem a mãe pelo caminho porque ela era muito lenta, mas eles optaram por carrega-la até o destino final
Acima, deslocados iraquianos arrumam doações feitas por uma organização de caridade no campo de Nowruz, em Derike, na Síria
De etnia curda, os yazidies são considerados por militantes sunitas uma comunidade de "adoradores do diabo". Estima-se que 500 mil yazidies vivam no Iraque atualmente, a maioria na Província de Ninawa

Milhares de famílias da minoria étnica yazidi foram obrigadas a deixar suas casas no Iraque nos últimos dias, após receberem ameaças do grupo radical Estado Islâmico, que tomou diversas cidades do país e proclamou um califado no fim do mês de junho d...

Milhares de famílias da minoria étnica yazidi foram obrigadas a deixar suas casas no Iraque nos últimos dias, após receberem ameaças do grupo radical Estado Islâmico, que tomou diversas cidades do país e proclamou um califado no fim do mês de junho deste ano. Desesperados, os yazidies fugiram e acabaram encurralados no monte Sinjar, onde estão sobrevivendo com pouquíssimo acesso à água e comida. De lá, muitos se arriscam em caminhadas perigosas para tentar chegar a campos de refugiados na Síria e na Turquia, onde eles possam receber maior assistência humanitária internacional. A seguir, veja mais imagens da vida dos refugiados nesses campos

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