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Estado de guerra: conheça o histórico das ameaças da Coreia do Norte

Internacional|Do R7

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A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira (29) o "estado de guerra" com a Coreia do Sul. Nos últimos anos várias ameaças e ataques foram realizados entre os dois países, que mantêm relações conflituosas desde o fim da Segunda Guerra Mundial. No início deste mês, a Coreia do Norte ameaçou começar uma guerra nuclear com os Estados Unidos e com a Coreia do Sul, em resposta às sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), pela realização de um teste nuclear em 12 de fevereiro. A seguir, saiba mais sobre o histórico desse conflito
Desde quinta-feira (28), a Coreia do Norte anunciou estar em "estado de guerra" contra a Coreia do Sul. O anúncio foi feito um dia após as autoridades do país determinarem que as unidades de mísseis ficassem de prontidão para atacar bases militares dos Estados Unidos na Coreia do Sul, em resposta às sanções impostas pela ONU (Organização das Nações Unidas) pela realização de um teste nuclear em 12 de fevereiro. Por trás dessas ameaças está Kim Jong-un, o jovem líder norte-coreano que comanda o país desde 2011. Ele vem de uma família que manda no país desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Nas imagens a seguir, saiba mais sobre quem é o líder que desafia a ONU e os Estados Unidos e que pode começar uma guerra nuclear a qualquer momento
Dezenas de milhares de militares e civis norte-coreanos marcharam no centro de Pyongyang, capital norte-coreana, para demonstrar apoio a um eventual ataque militar contra os Estados Unidos. O ato, realizado na praça Kim il-Sung, reuniu soldados, ex-combatentes, trabalhadores e estudantes. "Vamos pegar em armas e bombas por nosso respeitado líder Kim Jong-Un", gritaram
No mês passado, Pyongyang prometeu rasgar o acordo de paz, assinado em 1953, entre as duas Coreias. Apesar de não estabelecer o fim da guerra, o acordo criou uma zona desmilitarizada entre os países, cessou as hostilidades, recolheu as tropas para seus respectivos países, e estabeleceu como os presos de guerra seriam trocados
Kim Jong-il (2º homem à esq.), falecido em dezembro de 2011 e pai do atual líder da Coreia do Norte, assumiu o poder em 1994, e também manteve relações conturbadas com os Estados Unidos e com a Coreia do Sul. Ele manteve como prioridade de seu governo as questões militares, destinando grande parte dos escassos recursos norte-coreanos para construir o quinto maior exército do mundo. No mesmo ano em que assumiu o poder, Kim Jong-il ameaçou transformar Seul, capital da Coreia do Sul, em um "mar de fogo", levando muitos moradores a entrar em pânico, e começar a estocar comida, na espera de um ataque
Os dois primeiros testes nucleares da Coreia do Norte aconteceram nos anos de 2006 e 2009, ainda durante o governo de Kim Jong-il. Um pacto de desarmamento chegou a ser negociado em 2007, mas o processo foi interrompido pouco depois
Em 2002 a Coreia do Norte declarou que iria reativar seu programa nuclear, colocando fim ao acordo fechado com os Estados Unidos em 1994. A Coreia afirmou que visava apenas suprir suas necessidades energéticas depois que os Estados Unidos e outros países suspenderam o envio de petróleo ao país. Mas a Coreia do Sul respondeu imediatamente declarando se sentir ameaçada pela reativação do programa. No mesmo ano, o ex-presidente americano George W. Bush incluiu a Coreia do Norte no grupo, designado por ele mesmo, como “Eixo do Mal”
No mês de junho do ano passado, o exército da Coreia do Norte disse que a artilharia estava apontada para sete conglomerados de comunicação da Coreia do Sul, falando em uma "guerra sagrada sem piedade"
Em 2010, e ainda no governo de Kim Jong-il, pai do atual líder da Coreia do Norte, o exército instalou mísseis de longo alcance na fronteira com a Coreia do Sul. No mês de novembro, tropas norte-coreanas fizeram ao menos 200 disparos de artilharia contra a ilha sul-coreana de Yeongpyeong, onde vivem entre 1.300 e 1.500 pessoas. Segundo a agência coreana Yonhap, 20 pessoas — 17 militares e três civis — ficaram feridas no ataque. Incêndios fora de controle atingiram casas e pequenos prédios da ilha sul-coreana, que fica muito próxima à linha que divide as águas da Coreia do Sul e da Coreia do Norte no mar Amarelo
Em 2012, a Coreia do Norte ameaçou iniciar uma guerra contra a Coreia do Sul. Uma nota divulgada pela agência estatal KCNA, o Comando Supremo do Exército Popular norte-coreano acusava a nação vizinha de realizar uma campanha cada vez mais intensa para “difamar a dignidade da liderança suprema” do país comunista

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A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira (29) o "estado de guerra" com a Coreia do Sul. Nos últimos anos várias ameaças e ataques foram realizados entre os dois países, que mantêm relações conflituosas desde o fim da Segunda Guerra Mundial. No início deste mês, a Coreia do Norte ameaçou começar uma guerra nuclear com os Estados Unidos e com a Coreia do Sul, em resposta às sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), pela realização de um teste nuclear em 12 de fevereiro. A seguir, saiba mais sobre o histórico desse conflito
Desde quinta-feira (28), a Coreia do Norte anunciou estar em "estado de guerra" contra a Coreia do Sul. O anúncio foi feito um dia após as autoridades do país determinarem que as unidades de mísseis ficassem de prontidão para atacar bases militares dos Estados Unidos na Coreia do Sul, em resposta às sanções impostas pela ONU (Organização das Nações Unidas) pela realização de um teste nuclear em 12 de fevereiro. Por trás dessas ameaças está Kim Jong-un, o jovem líder norte-coreano que comanda o país desde 2011. Ele vem de uma família que manda no país desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Nas imagens a seguir, saiba mais sobre quem é o líder que desafia a ONU e os Estados Unidos e que pode começar uma guerra nuclear a qualquer momento
Dezenas de milhares de militares e civis norte-coreanos marcharam no centro de Pyongyang, capital norte-coreana, para demonstrar apoio a um eventual ataque militar contra os Estados Unidos. O ato, realizado na praça Kim il-Sung, reuniu soldados, ex-combatentes, trabalhadores e estudantes. "Vamos pegar em armas e bombas por nosso respeitado líder Kim Jong-Un", gritaram
No mês passado, Pyongyang prometeu rasgar o acordo de paz, assinado em 1953, entre as duas Coreias. Apesar de não estabelecer o fim da guerra, o acordo criou uma zona desmilitarizada entre os países, cessou as hostilidades, recolheu as tropas para seus respectivos países, e estabeleceu como os presos de guerra seriam trocados
Kim Jong-il (2º homem à esq.), falecido em dezembro de 2011 e pai do atual líder da Coreia do Norte, assumiu o poder em 1994, e também manteve relações conturbadas com os Estados Unidos e com a Coreia do Sul. Ele manteve como prioridade de seu governo as questões militares, destinando grande parte dos escassos recursos norte-coreanos para construir o quinto maior exército do mundo. No mesmo ano em que assumiu o poder, Kim Jong-il ameaçou transformar Seul, capital da Coreia do Sul, em um "mar de fogo", levando muitos moradores a entrar em pânico, e começar a estocar comida, na espera de um ataque
Os dois primeiros testes nucleares da Coreia do Norte aconteceram nos anos de 2006 e 2009, ainda durante o governo de Kim Jong-il. Um pacto de desarmamento chegou a ser negociado em 2007, mas o processo foi interrompido pouco depois
Em 2002 a Coreia do Norte declarou que iria reativar seu programa nuclear, colocando fim ao acordo fechado com os Estados Unidos em 1994. A Coreia afirmou que visava apenas suprir suas necessidades energéticas depois que os Estados Unidos e outros países suspenderam o envio de petróleo ao país. Mas a Coreia do Sul respondeu imediatamente declarando se sentir ameaçada pela reativação do programa. No mesmo ano, o ex-presidente americano George W. Bush incluiu a Coreia do Norte no grupo, designado por ele mesmo, como “Eixo do Mal”
No mês de junho do ano passado, o exército da Coreia do Norte disse que a artilharia estava apontada para sete conglomerados de comunicação da Coreia do Sul, falando em uma "guerra sagrada sem piedade"
Em 2010, e ainda no governo de Kim Jong-il, pai do atual líder da Coreia do Norte, o exército instalou mísseis de longo alcance na fronteira com a Coreia do Sul. No mês de novembro, tropas norte-coreanas fizeram ao menos 200 disparos de artilharia contra a ilha sul-coreana de Yeongpyeong, onde vivem entre 1.300 e 1.500 pessoas. Segundo a agência coreana Yonhap, 20 pessoas — 17 militares e três civis — ficaram feridas no ataque. Incêndios fora de controle atingiram casas e pequenos prédios da ilha sul-coreana, que fica muito próxima à linha que divide as águas da Coreia do Sul e da Coreia do Norte no mar Amarelo
Em 2012, a Coreia do Norte ameaçou iniciar uma guerra contra a Coreia do Sul. Uma nota divulgada pela agência estatal KCNA, o Comando Supremo do Exército Popular norte-coreano acusava a nação vizinha de realizar uma campanha cada vez mais intensa para “difamar a dignidade da liderança suprema” do país comunista

A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira (29) o "estado de guerra" com a Coreia do Sul. Nos últimos anos várias ameaças e ataques foram realizados entre os dois países, que mantêm relações conflituosas desde o fim da Segunda Guerra Mundial. No in...

A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira (29) o "estado de guerra" com a Coreia do Sul. Nos últimos anos várias ameaças e ataques foram realizados entre os dois países, que mantêm relações conflituosas desde o fim da Segunda Guerra Mundial. No início deste mês, a Coreia do Norte ameaçou começar uma guerra nuclear com os Estados Unidos e com a Coreia do Sul, em resposta às sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), pela realização de um teste nuclear em 12 de fevereiro. A seguir, saiba mais sobre o histórico desse conflito

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