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Fome e sede ameaçam sobreviventes de supertufão nas Filipinas

Presidente das Filipinas declara estado de calamidade em todo o país

Internacional|Do R7

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O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, declarou estado de calamidade em todo o país nesta segunda-feira (11) por causa da devastação causada pelo tufão Haiyan, que castigou o arquipélago filipino na última sexta-feira (8). Os sobreviventes da tragédia enfrentam agora problemas para conseguir comida e água limpa. Acima, moradora de Tacloban observa estragos do tufão
Após ter visitado a cidade de Tacloban (foto), na ilha de Leyte, onde a passagem do tufão pode ter feito 10 mil vítimas, segundo cálculos do governo provincial, Aquino fez tal anúncio em uma mensagem emitida pela televisão. Com esta declaração, o governo filipino poderá impor preços máximos aos artigos de primeira necessidade e controlar os artigos para evitar a especulação de bens, como remédio e produtos derivados de petróleo, informou o canal GMA
A criação de fundos especiais destinados à reparação das infraestruturas e serviços públicos e a concessão de empréstimos sem juros aos setores mais afetados da população também são outras medidas que estão sendo analisadas
"Sem dúvida, Tacloban se levantará outra vez", declarou o congressista Martin Romualdez ao canal filipino sobre a força-tarefa iniciada para recuperar a cidade mais atingida pelo fenômeno meteorológico. Acima, moradores carregam sacos de arroz em um armazém de Tacloban
Pelo menos 70% dos edifícios de Tacloban, incluindo alguns do aeroporto, como armazéns e a torre de controle, ficaram destruídos após a passagem do tufão Haiyan na última sexta-feira. A falta de mantimentos de primeira necessidade tornou a situação da população insustentável, tendo em vista que milhares de pessoas buscam e rogam por um assento nos helicópteros militares com intenção de deixar a cidade Assista ao vídeo da destruição e sofrimento dos moradores da cidade
O descontrole e os saques se tornaram algo contínuo na cidade, na qual a imprensa local chegou a relatar um ataque a um comboio da Cruz Vermelha que trazia mantimentos. Imagem aérea mostra devastação em Tacloban, onde um navio foi arrastado pelo tufão Haiyan
O porta-voz de Defesa Civil, Reynaldo Balido, declarou que o restabelecimento da ordem em Tacloban e de outras áreas próximas é uma das "principais prioridades" do governo. Soldados da Polícia Nacional das Filipinas e do Exército também foram enviados à região para assegurar a paz e a ordem. Acima, homem segura pedaço de madeira entre dois navios cargueiros em Tacloban
Filipinos se aproximam de helicóptero que distribui alimentos na Província de Iloilo
Vista aérea mostra cidade devastada pelo tufão Haiyan na Província de Samar, nas Filipinas
Imagem feita no domingo (10) mostra um pai carregando o corpo do filho morto em Tacloban, cidade mais atingida pelo tufão Haiyan nas Filipinas
Enquanto os números extra-oficiais falam em 10 mil vítimas mortais somente na ilha de Leyte, o Conselho para a Gestão e Redução de Desastres segue com a lenta apuração oficial. De acordo com o último boletim do organismo governamental filipino, 255 pessoas morreram em todo o país, 71 ficaram feridas e 38 seguem desaparecidas, enquanto o número de afetados chega a quase 9,7 milhões de pessoas, das quais 615 mil foram deslocadas e 433 mil se encontram hospedadas nos 1.444 centros de emergência
O Haiyan, que chegou ao território vietnamita após perder intensidade em sua passagem pelo mar do sul da China, avança já reduzido à tempestade tropical em direção às províncias do sul da China

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O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, declarou estado de calamidade em todo o país nesta segunda-feira (11) por causa da devastação causada pelo tufão Haiyan, que castigou o arquipélago filipino na última sexta-feira (8). Os sobreviventes da tragédia enfrentam agora problemas para conseguir comida e água limpa. Acima, moradora de Tacloban observa estragos do tufão
Após ter visitado a cidade de Tacloban (foto), na ilha de Leyte, onde a passagem do tufão pode ter feito 10 mil vítimas, segundo cálculos do governo provincial, Aquino fez tal anúncio em uma mensagem emitida pela televisão. Com esta declaração, o governo filipino poderá impor preços máximos aos artigos de primeira necessidade e controlar os artigos para evitar a especulação de bens, como remédio e produtos derivados de petróleo, informou o canal GMA
A criação de fundos especiais destinados à reparação das infraestruturas e serviços públicos e a concessão de empréstimos sem juros aos setores mais afetados da população também são outras medidas que estão sendo analisadas
"Sem dúvida, Tacloban se levantará outra vez", declarou o congressista Martin Romualdez ao canal filipino sobre a força-tarefa iniciada para recuperar a cidade mais atingida pelo fenômeno meteorológico. Acima, moradores carregam sacos de arroz em um armazém de Tacloban
Pelo menos 70% dos edifícios de Tacloban, incluindo alguns do aeroporto, como armazéns e a torre de controle, ficaram destruídos após a passagem do tufão Haiyan na última sexta-feira. A falta de mantimentos de primeira necessidade tornou a situação da população insustentável, tendo em vista que milhares de pessoas buscam e rogam por um assento nos helicópteros militares com intenção de deixar a cidade Assista ao vídeo da destruição e sofrimento dos moradores da cidade
O descontrole e os saques se tornaram algo contínuo na cidade, na qual a imprensa local chegou a relatar um ataque a um comboio da Cruz Vermelha que trazia mantimentos. Imagem aérea mostra devastação em Tacloban, onde um navio foi arrastado pelo tufão Haiyan
O porta-voz de Defesa Civil, Reynaldo Balido, declarou que o restabelecimento da ordem em Tacloban e de outras áreas próximas é uma das "principais prioridades" do governo. Soldados da Polícia Nacional das Filipinas e do Exército também foram enviados à região para assegurar a paz e a ordem. Acima, homem segura pedaço de madeira entre dois navios cargueiros em Tacloban
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Vista aérea mostra cidade devastada pelo tufão Haiyan na Província de Samar, nas Filipinas
Imagem feita no domingo (10) mostra um pai carregando o corpo do filho morto em Tacloban, cidade mais atingida pelo tufão Haiyan nas Filipinas
Enquanto os números extra-oficiais falam em 10 mil vítimas mortais somente na ilha de Leyte, o Conselho para a Gestão e Redução de Desastres segue com a lenta apuração oficial. De acordo com o último boletim do organismo governamental filipino, 255 pessoas morreram em todo o país, 71 ficaram feridas e 38 seguem desaparecidas, enquanto o número de afetados chega a quase 9,7 milhões de pessoas, das quais 615 mil foram deslocadas e 433 mil se encontram hospedadas nos 1.444 centros de emergência
O Haiyan, que chegou ao território vietnamita após perder intensidade em sua passagem pelo mar do sul da China, avança já reduzido à tempestade tropical em direção às províncias do sul da China

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, declarou estado de calamidade em todo o país nesta segunda-feira (11) por causa da devastação causada pelo tufão Haiyan, que castigou o arquipélago filipino na última sexta-feira (8). Os sobreviventes da tragédia enfrentam agora problemas para conseguir comida e água limpa. Acima, moradora de Tacloban observa estragos do tufão

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