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Fome e terrorismo: conheça o pior lugar do mundo para ser criança

Internacional|Do R7

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Um estudo profundo sobre a crise de fome na Somália estima que 258 mil pessoas tenham morrido de fome, em 2011, por todo o país. Desse total, 133 mil eram crianças com menos de cinco anos de idade, segundo Chris Hillbruner, conselheiro da FEWS NET, uma agência patrocinada pelos Estados Unidos, que divulga dados sobre a fome no mundo e países que necessitam de ajuda internacional. Esse número fez com que a Somália se tornasse o lugar mais perigoso do mundo para ser uma criança em 2011. A seguir, conheça melhor a situação do país africano
A fome de 2011-2012 na Somália afetou quase quatro milhões de pessoas, metade da população do país. A crise foi provocada principalmente por uma grave seca no Chifre da África e se agravou pela catastrófica situação da segurança no país, que está em guerra civil desde a queda do presidente Siad Barre em 1991
176° - Somália No dia último dia 15, duas rádios foram fechadas na Somália e 19 jornalistas e empregados foram presos. De acordo com o RWB, a maioria das pessoas detidas foi solta dois dias depois. Dois diretores e o dono das estações Radio Shabelle e Sky FM foram mantidos na prisão e houve relatos, confirmados por fontes oficiais de segurança, de que eles foram torturados para confessar supostos planos de atingir o governo da Somália. O país tem um alto índice de assédio à jornalistas e, desde 2013, oito profissionais foram mortos
O balanço é superior ao da fome de 1992 no país, que supostamente matou 220 mil pessoas em 12 meses, mas a crise anterior é considerada mais grave por ter matado um percentual maior da população
Os resultados do estudo, dirigido pelo epidemiologista e um demógrafo, "indicam que o que tem acontecido na Somália é uma das piores crises de fome dos 25 anos", considerou Chris Hillbruner, conselheiro do Fews-Net
A ONU anunciou estado de alerta de fome em fevereiro de 2012, advertindo que um terço da população somali ainda necessita de ajuda alimentar emergencial. O número citado pelo estudo se soma aos 290.000 mortos registrados durante o período de estudo, entre os quais os morto no conflito da Somália. Esta taxa de mortalidade é duas vezes maior do que a média na África Subsaariana
Uma decisão, tomada por militantes extremistas islâmicos, de proibir a entrega de ajuda alimentar de doadores internacionais, também contribuiu para que a Somália se tornasse o lugar mais perigoso do mundo para ser uma criança em 2011
A taxa de mortalidade infantil no país chega a 20%, em algumas comunidades do país, principalmente em decorrência da fome. Já em relação aos adultos, ataques terroristas e a violência estão entre as principais causas de mortes na Somália. Um dos últimos episódios aconteceu em 14 de abril, quando um grupo de insurgentes islamitas atacou e matou ao menos 29 civis em três hora de violência
Desde o ano passado, a Somália tem um novo governo, sob o comando do presidente Hassan Sheikh Mohamud, que venceu a primeira eleição realizada no país desde que rebeldes derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre, em 1991, lançando a nação em um período caótico. Durante esses 22 anos, o território somali foi disputado por milícias de clãs de senhores da guerra, grupos islâmicos e gangues criminosas

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Um estudo profundo sobre a crise de fome na Somália estima que 258 mil pessoas tenham morrido de fome, em 2011, por todo o país. Desse total, 133 mil eram crianças com menos de cinco anos de idade, segundo Chris Hillbruner, conselheiro da FEWS NET, uma agência patrocinada pelos Estados Unidos, que divulga dados sobre a fome no mundo e países que necessitam de ajuda internacional. Esse número fez com que a Somália se tornasse o lugar mais perigoso do mundo para ser uma criança em 2011. A seguir, conheça melhor a situação do país africano
A fome de 2011-2012 na Somália afetou quase quatro milhões de pessoas, metade da população do país. A crise foi provocada principalmente por uma grave seca no Chifre da África e se agravou pela catastrófica situação da segurança no país, que está em guerra civil desde a queda do presidente Siad Barre em 1991
176° - Somália No dia último dia 15, duas rádios foram fechadas na Somália e 19 jornalistas e empregados foram presos. De acordo com o RWB, a maioria das pessoas detidas foi solta dois dias depois. Dois diretores e o dono das estações Radio Shabelle e Sky FM foram mantidos na prisão e houve relatos, confirmados por fontes oficiais de segurança, de que eles foram torturados para confessar supostos planos de atingir o governo da Somália. O país tem um alto índice de assédio à jornalistas e, desde 2013, oito profissionais foram mortos
O balanço é superior ao da fome de 1992 no país, que supostamente matou 220 mil pessoas em 12 meses, mas a crise anterior é considerada mais grave por ter matado um percentual maior da população
Os resultados do estudo, dirigido pelo epidemiologista e um demógrafo, "indicam que o que tem acontecido na Somália é uma das piores crises de fome dos 25 anos", considerou Chris Hillbruner, conselheiro do Fews-Net
A ONU anunciou estado de alerta de fome em fevereiro de 2012, advertindo que um terço da população somali ainda necessita de ajuda alimentar emergencial. O número citado pelo estudo se soma aos 290.000 mortos registrados durante o período de estudo, entre os quais os morto no conflito da Somália. Esta taxa de mortalidade é duas vezes maior do que a média na África Subsaariana
Uma decisão, tomada por militantes extremistas islâmicos, de proibir a entrega de ajuda alimentar de doadores internacionais, também contribuiu para que a Somália se tornasse o lugar mais perigoso do mundo para ser uma criança em 2011
A taxa de mortalidade infantil no país chega a 20%, em algumas comunidades do país, principalmente em decorrência da fome. Já em relação aos adultos, ataques terroristas e a violência estão entre as principais causas de mortes na Somália. Um dos últimos episódios aconteceu em 14 de abril, quando um grupo de insurgentes islamitas atacou e matou ao menos 29 civis em três hora de violência
Desde o ano passado, a Somália tem um novo governo, sob o comando do presidente Hassan Sheikh Mohamud, que venceu a primeira eleição realizada no país desde que rebeldes derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre, em 1991, lançando a nação em um período caótico. Durante esses 22 anos, o território somali foi disputado por milícias de clãs de senhores da guerra, grupos islâmicos e gangues criminosas

Um estudo profundo sobre a crise de fome na Somália estima que 258 mil pessoas tenham morrido de fome, em 2011, por todo o país. Desse total, 133 mil eram crianças com menos de cinco anos de idade, segundo Chris Hillbruner, conselheiro da FEWS NET, um...

Um estudo profundo sobre a crise de fome na Somália estima que 258 mil pessoas tenham morrido de fome, em 2011, por todo o país. Desse total, 133 mil eram crianças com menos de cinco anos de idade, segundo Chris Hillbruner, conselheiro da FEWS NET, uma agência patrocinada pelos Estados Unidos, que divulga dados sobre a fome no mundo e países que necessitam de ajuda internacional. Esse número fez com que a Somália se tornasse o lugar mais perigoso do mundo para ser uma criança em 2011. A seguir, conheça melhor a situação do país africano

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