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CRISE HUMANITÁRIA

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Luta pela sobrevivência: famílias iraquianas abrem comércios irregulares em campos de refugiados

Desde outubro, mais de 500 mil pessoas viajaram para fugir de conflitos, segundo as Nações Unidas

Internacional|Do R7

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No vasto deserto do campo de Khazer, no Iraque, moradores da região estão abrindo pequenos comércios de rua, aceitando trabalhos temporários ou trabalhando em profissões completamente novas em busca de garantir condições mínimas de sobrevivência
Um desses casos é o de Aysar, que começou a consertar sapatos para ajudar financeiramente sua família, que tem oito pessoas. — Meus irmãos e eu estamos trabalhando para sobreviver. Nós ganhamos um pouco mais de US$ 4 (R$ 13) por dia, mas nós não temos opções já que não podemos voltar para a nossa vila. Ele e sua família fugiram de sua casa depois que um conflito armado a destruiu por completo. Assim como várias outras pessoas que vivem no campo. Eles chegaram ao local com pouquíssimo dinheiro e posses
Fugido dos conflitos entre as tropas iraquianas e o Estado Islâmico em Mosul, Younis Mahmoud é um dos moradores que conseguiu voltar a exercer sua profissão de origem. — Eu costumava trabalhar como barbeiro em Bartella (uma cidade localizada próximo a Mosul), mas o Estado Islâmico tomou conta em 2014... fazer a barba era proibido e havia regras para s cortes de cabelo. Em uma das ocasiões em que ele tentou fazer um corte mais estilizado em um garoto, ele conta que foi bastante criticado por várias pessoas
Desde outubro, mais de 500 mil pessoas voaram para Khazer de acordo com informações das Nações Unidas
Estimativas de agências médicas e humanitárias mostram que o número de feridos e mortos já passa da casa dos milhares
Nashwan Yousef veio da vila de Qaraqosh, onde ele tinha um supermercado, para a região autônoma curda, também no Iraque. Agora ele vive no campo de Ashti, em Sulaymaniyah, onde ele montou um pequeno comércio com a ajuda da igreja. — Eu vou voltar para Qaraqosh assim que lá se tornar um lugar seguro novamente. Eu quero reconstruir minha casa destruída mesmo que eu tenha que morar em uma cabana até que eu termine
Assim como Yousef, vários outros moradores também estão se dedicando aos comércios
Para ganhar dinheiro, alguns vendedores comercializam até produtos de beleza e cosméticos
Frutas também são produtos encontrados com frequência nesses campos de refugiados
Até a famosa "geladeira de cachorro", que vende frangos assados, pode ser encontrada nos assentamentos

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No vasto deserto do campo de Khazer, no Iraque, moradores da região estão abrindo pequenos comércios de rua, aceitando trabalhos temporários ou trabalhando em profissões completamente novas em busca de garantir condições mínimas de sobrevivência
Um desses casos é o de Aysar, que começou a consertar sapatos para ajudar financeiramente sua família, que tem oito pessoas. — Meus irmãos e eu estamos trabalhando para sobreviver. Nós ganhamos um pouco mais de US$ 4 (R$ 13) por dia, mas nós não temos opções já que não podemos voltar para a nossa vila. Ele e sua família fugiram de sua casa depois que um conflito armado a destruiu por completo. Assim como várias outras pessoas que vivem no campo. Eles chegaram ao local com pouquíssimo dinheiro e posses
Fugido dos conflitos entre as tropas iraquianas e o Estado Islâmico em Mosul, Younis Mahmoud é um dos moradores que conseguiu voltar a exercer sua profissão de origem. — Eu costumava trabalhar como barbeiro em Bartella (uma cidade localizada próximo a Mosul), mas o Estado Islâmico tomou conta em 2014... fazer a barba era proibido e havia regras para s cortes de cabelo. Em uma das ocasiões em que ele tentou fazer um corte mais estilizado em um garoto, ele conta que foi bastante criticado por várias pessoas
Desde outubro, mais de 500 mil pessoas voaram para Khazer de acordo com informações das Nações Unidas
Estimativas de agências médicas e humanitárias mostram que o número de feridos e mortos já passa da casa dos milhares
Nashwan Yousef veio da vila de Qaraqosh, onde ele tinha um supermercado, para a região autônoma curda, também no Iraque. Agora ele vive no campo de Ashti, em Sulaymaniyah, onde ele montou um pequeno comércio com a ajuda da igreja. — Eu vou voltar para Qaraqosh assim que lá se tornar um lugar seguro novamente. Eu quero reconstruir minha casa destruída mesmo que eu tenha que morar em uma cabana até que eu termine
Assim como Yousef, vários outros moradores também estão se dedicando aos comércios
Para ganhar dinheiro, alguns vendedores comercializam até produtos de beleza e cosméticos
Frutas também são produtos encontrados com frequência nesses campos de refugiados
Até a famosa "geladeira de cachorro", que vende frangos assados, pode ser encontrada nos assentamentos

No vasto deserto do campo de Khazer, no Iraque, moradores da região estão abrindo pequenos comércios de rua, aceitando trabalhos temporários ou trabalhando em profissões completamente novas em busca de garantir condições mínimas de sobrevivência

No vasto deserto do campo de Khazer, no Iraque, moradores da região estão abrindo pequenos comércios de rua, aceitando trabalhos temporários ou trabalhando em profissões completamente novas em busca de garantir condições mínimas de sobrevivência

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