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Mais de 100 milhões de animais são cobaias em todo o mundo. Conheça países que aboliram testes

No Brasil, testes em animais não são obrigatórios, mas ainda são muito comuns

Internacional|Do R7

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A organização de proteção dos animais Humane Society International calcula que mais de 100 milhões de animais — entre camundongos, ratos, sapos, cães, gatos, coelhos, hamsters, porquinhos-da-índia, macacos, peixes e aves — sejam mantidos em laboratórios de todo o mundo para servirem de cobaias em testes de remédios, cosméticos, comida e outros produtos. Entretanto, alguns países já estão desenvolvendo e utilizando alternativas ao uso de animais em testes laboratoriais. Veja quais a seguir
Em janeiro deste ano, Israel se tornou o primeiro país a banir a venda de cosméticos testados em animais, seguido pela União Europeia, após um processo que durou 20 anos
Em 1993, foi proposto pela primeira vez o banimento dos testes em animais nos países da EU (União Europeia). A meta era acabar com os experimentos em cinco anos, mas devido à falta de alternativas aos testes com animais, a data foi adiada. Acima, ativistas participam de um protesto pelos direitos dos animais, na cidade de São Petersburgo, na Rússia, no último domingo (20)
Em 2004, os testes com animais para os produtos cosméticos foram proibidos nos países da União Europeia e, cinco anos depois, a mesma proibição foi aplicada para os ingredientes cosméticos. Somente a partir do dia 11 de março deste ano, a UE proibiu completamente a venda de cosméticos testados em animais. Produtos e ingredientes que tenham sido previamente testados em animais continuam legais, apenas os experimentos feitos após essa data são proibidos. Na imagem acima, a ONG AnimaNaturalis protestou contra a utilização de animais em testes para a medicina na Espanha, também no último domingo
Após uma extensa campanha da Peta (People for the Ethical Treatment of Animals), organização internacional de defesa aos animais, o governo da Índia decidiu aprovar, em junho deste ano, uma medida que proíbe os testes em animais para produção de cosméticos
A organização de proteção dos animais Humane Society International é responsável pela campanha global Be Cruelty-Free (Seja Livre da Crueldade, em tradução livre), que busca acabar com os testes de cosméticos em animais. A campanha já foi lançada no Brasil, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Coreia do Sul, Rússia e Taiwan
A Humane Society International também está atuando na China, mas a lei chinesa ainda obriga que todos os produtos comercializados sejam testados em animais antes de chegarem ao consumidor
No Brasil, o uso de animais em testes de segurança para cosméticos não é um requisito obrigatório, embora a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que regula os produtos, continue a referenciar os testes em suas diretrizes oficiais e afirmar que o uso dos bichos continua a ser necessário para testes de cosméticos
De acordo com a Peta, os resultados de experimentos feitos em animais raramente são relevantes para os seres humanos, mas eles ainda são muitos usados pelo baixo custo e maior velocidade com que os testes são realizados
Entre as alternativas para os testes em animais, está o uso de células-tronco humanas e tecidos produzidos em laboratório para determinar a toxicidade de medicamentos, produtos químicos, cosméticos e produtos de consumo
Segundo a entidade ambiental PEA (Projeto Esperança Animal), a relação entre o colesterol e as doenças cardíacas, por exemplo, foi descoberta sem que tenham sido realizados testes em animais
Já o uso de marca-passos e válvulas para o coração tiveram seu desenvolvimento adiado, devido a diferenças fisiológicas entre humanos e os animais para os quais os aparelhos haviam sido desenhados, ainda segundo a PEA

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A organização de proteção dos animais Humane Society International calcula que mais de 100 milhões de animais — entre camundongos, ratos, sapos, cães, gatos, coelhos, hamsters, porquinhos-da-índia, macacos, peixes e aves — sejam mantidos em laboratórios de todo o mundo para servirem de cobaias em testes de remédios, cosméticos, comida e outros produtos. Entretanto, alguns países já estão desenvolvendo e utilizando alternativas ao uso de animais em testes laboratoriais. Veja quais a seguir
Em janeiro deste ano, Israel se tornou o primeiro país a banir a venda de cosméticos testados em animais, seguido pela União Europeia, após um processo que durou 20 anos
Em 1993, foi proposto pela primeira vez o banimento dos testes em animais nos países da EU (União Europeia). A meta era acabar com os experimentos em cinco anos, mas devido à falta de alternativas aos testes com animais, a data foi adiada. Acima, ativistas participam de um protesto pelos direitos dos animais, na cidade de São Petersburgo, na Rússia, no último domingo (20)
Em 2004, os testes com animais para os produtos cosméticos foram proibidos nos países da União Europeia e, cinco anos depois, a mesma proibição foi aplicada para os ingredientes cosméticos. Somente a partir do dia 11 de março deste ano, a UE proibiu completamente a venda de cosméticos testados em animais. Produtos e ingredientes que tenham sido previamente testados em animais continuam legais, apenas os experimentos feitos após essa data são proibidos. Na imagem acima, a ONG AnimaNaturalis protestou contra a utilização de animais em testes para a medicina na Espanha, também no último domingo
Após uma extensa campanha da Peta (People for the Ethical Treatment of Animals), organização internacional de defesa aos animais, o governo da Índia decidiu aprovar, em junho deste ano, uma medida que proíbe os testes em animais para produção de cosméticos
A organização de proteção dos animais Humane Society International é responsável pela campanha global Be Cruelty-Free (Seja Livre da Crueldade, em tradução livre), que busca acabar com os testes de cosméticos em animais. A campanha já foi lançada no Brasil, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Índia, Coreia do Sul, Rússia e Taiwan
A Humane Society International também está atuando na China, mas a lei chinesa ainda obriga que todos os produtos comercializados sejam testados em animais antes de chegarem ao consumidor
No Brasil, o uso de animais em testes de segurança para cosméticos não é um requisito obrigatório, embora a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que regula os produtos, continue a referenciar os testes em suas diretrizes oficiais e afirmar que o uso dos bichos continua a ser necessário para testes de cosméticos
De acordo com a Peta, os resultados de experimentos feitos em animais raramente são relevantes para os seres humanos, mas eles ainda são muitos usados pelo baixo custo e maior velocidade com que os testes são realizados
Entre as alternativas para os testes em animais, está o uso de células-tronco humanas e tecidos produzidos em laboratório para determinar a toxicidade de medicamentos, produtos químicos, cosméticos e produtos de consumo
Segundo a entidade ambiental PEA (Projeto Esperança Animal), a relação entre o colesterol e as doenças cardíacas, por exemplo, foi descoberta sem que tenham sido realizados testes em animais
Já o uso de marca-passos e válvulas para o coração tiveram seu desenvolvimento adiado, devido a diferenças fisiológicas entre humanos e os animais para os quais os aparelhos haviam sido desenhados, ainda segundo a PEA

A organização de proteção dos animais Humane Society International calcula que mais de 100 milhões de animais — entre camundongos, ratos, sapos, cães, gatos, coelhos, hamsters, porquinhos-da-índia, macacos, peixes e aves — sejam mantidos em laboratório...

A organização de proteção dos animais Humane Society International calcula que mais de 100 milhões de animais — entre camundongos, ratos, sapos, cães, gatos, coelhos, hamsters, porquinhos-da-índia, macacos, peixes e aves — sejam mantidos em laboratórios de todo o mundo para servirem de cobaias em testes de remédios, cosméticos, comida e outros produtos. Entretanto, alguns países já estão desenvolvendo e utilizando alternativas ao uso de animais em testes laboratoriais. Veja quais a seguir

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