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Polêmico, extravagante e violento: morte do ditador líbio Muammar Gaddafi completa dois anos

Capturado e morto por rebeldes, Gaddafi governou durante mais de 40 anos

Internacional|Do R7

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Polêmico, extravagante e violento, Muammar Gaddafi se tornou um dos chefes de Estado mais temidos do mundo, acusado de terrorismo e de ordenar o extermínio de líbios que viviam fora do país, considerados "desertores". Sua captura e morte, nas mãos de rebeldes líbios, completam dois anos nesta segunda-feira (20). A seguir, relembre a trajetória do homem que governou a Líbia por mais 40 anos
Uma das maiores polêmicas envolvendo a política brasileira de vendas de armas para países violadores dos direitos humanos aconteceu em 1984. Ainda governado pelos militares, o Brasil vendeu oito modernos jatos EMB-312 Tucanos a Honduras, país da América Central que, à época, se encontrava em conflito com a vizinha Nicarágua. O modelo também chegou a ser vendido para países governados por ditadores, como o Egito de Hosni Mubarak e a Líbia de Muammar Gaddafi (foto)
Em outubro de 2011, Gaddafi foi capturado e morto por manifestantes na cidade de Sirte. Desde então, a Líbia vive um período de grande instabilidade política
O ex- ditador ficou conhecido por usar roupas extravagantes e por ser um líder violento. Em 1980, Gaddafi mandou grupos de extermínio para assassinar líbios que viviam fora do país, considerados “desertores” pelo governo
Gaddafi provocou polêmica, em 2010, ao defender a conversão de toda a Europa ao Islã, em visita à Itália. Ele pagou 700 mulheres modelos para escutá-lo numa palestra sobre a religião islâmica. Todas receberam um exemplar do Corão. Em 2012, o ex-premiê italiano Silvio Berlusconi recebeu  trajes e fantasias para serem usadas por jovens mulheres em festas. O presente veio de Gaddafi, após saber que Berlusconi apreciava as roupas usadas na Líbia.   "Sem dizer nada, fez [as roupas] chegarem em um container. São pretas, longas, com jóias aplicadas", explicou Berlusconi
Um dos episódios mais controversos e importantes de suas quatro décadas de poder aconteceu em 1988, quando Gaddafi teria financiado o atentado de Lockerbie, na Escócia. O ataque explodiu um avião em pleno voo, deixando 270 mortos, e culminou em retaliação americana ao governo líbio. Depois disso, diversos países do Ocidente anunciaram um bloqueio econômico e diplomático ao país
Após mais de uma década de isolamento, o governo líbio surpreendeu o mundo ao assumir a responsabilidade pelo atentado na Escócia e concordou em pagar uma indenização total de R$ 3,5 bilhões (US$ 2,1 bilhões) às famílias das vítimas. Isso levou a uma reabertura do país, que muitos analistas alegam ter sido orquestrada pelo filho de Gaddafi, Saif al Islam
Após a reabertura do país, Gaddafi causou espanto ao reaparecer na 64ª Assembleia Geral da ONU, em 2009. Na ocasião, vestido com roupas espalhafatosas de tradição beduína, ele criticou a organização por não ter evitado 65 guerras e questionou a eficácia do Conselho de Segurança. Apesar de condenar os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, nos EUA, ele e manifestou apoio ao Taleban e aos ataques piratas às embarcações internacionais na Somália
Gaddafi comandou o país por mais de 40 anos, acumulando excentricidades e abusos aos direitos humanos
O ex-ditador foi morto após oito meses de combates entre tropas leais a seu governo e forças rebeldes vinculadas ao então Conselho Nacional de Transição, da oposição líbia que, atualmente, comanda o país
Líbia: Também no contexto da Primavera Árabe, o ditador Muammar Gaddafi foi alvo de grandes protestos em todo o país a partir de 2011
O ex-ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, morreu próximo da cidade de Sirte, sua terra natal, no dia 20 de outubro de 2011. De acordo com o que foi divulgado pelo governo líbio, Gaddafi foi detido vivo por rebeldes e morreu após levar um tiro na cabeça, durante um tiroteio. Existem várias outras versões sobre como aconteceu a morte do ex-ditador, algumas sugerem que houve um linchamento e outros tipos de violência
Hugo Chávez, então presidente da Venezuela, declarou que a morte do líder líbio Muammar Gaddafi tinha sido um "assassinato" que constituia mais um "desrespeito à vida", e afirmou que seu ex-aliado será agora lembrado como um "mártir". Chávez considerava Gaddafi como um amigo e pedia que ele resistisse às "agressões imperialistas" da Otan
Mesmo após a morte de Gaddafi, as polêmicas continuam. Em março deste ano, a justiça francesa colocou o ex-presidente Nicolas Sarkozy sob escuta em 2013, quando investigava o suposto financiamento de sua campanha eleitoral de 2007 por parte do dirigente líbio Muanmar Gaddafi, afirma o jornal Le Monde Leia mais: Sarkozy sob escuta em investigação de suposto financiamento de Gaddafi

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Polêmico, extravagante e violento, Muammar Gaddafi se tornou um dos chefes de Estado mais temidos do mundo, acusado de terrorismo e de ordenar o extermínio de líbios que viviam fora do país, considerados "desertores". Sua captura e morte, nas mãos de rebeldes líbios, completam dois anos nesta segunda-feira (20). A seguir, relembre a trajetória do homem que governou a Líbia por mais 40 anos
Uma das maiores polêmicas envolvendo a política brasileira de vendas de armas para países violadores dos direitos humanos aconteceu em 1984. Ainda governado pelos militares, o Brasil vendeu oito modernos jatos EMB-312 Tucanos a Honduras, país da América Central que, à época, se encontrava em conflito com a vizinha Nicarágua. O modelo também chegou a ser vendido para países governados por ditadores, como o Egito de Hosni Mubarak e a Líbia de Muammar Gaddafi (foto)
Em outubro de 2011, Gaddafi foi capturado e morto por manifestantes na cidade de Sirte. Desde então, a Líbia vive um período de grande instabilidade política
O ex- ditador ficou conhecido por usar roupas extravagantes e por ser um líder violento. Em 1980, Gaddafi mandou grupos de extermínio para assassinar líbios que viviam fora do país, considerados “desertores” pelo governo
Gaddafi provocou polêmica, em 2010, ao defender a conversão de toda a Europa ao Islã, em visita à Itália. Ele pagou 700 mulheres modelos para escutá-lo numa palestra sobre a religião islâmica. Todas receberam um exemplar do Corão. Em 2012, o ex-premiê italiano Silvio Berlusconi recebeu  trajes e fantasias para serem usadas por jovens mulheres em festas. O presente veio de Gaddafi, após saber que Berlusconi apreciava as roupas usadas na Líbia.   "Sem dizer nada, fez [as roupas] chegarem em um container. São pretas, longas, com jóias aplicadas", explicou Berlusconi
Um dos episódios mais controversos e importantes de suas quatro décadas de poder aconteceu em 1988, quando Gaddafi teria financiado o atentado de Lockerbie, na Escócia. O ataque explodiu um avião em pleno voo, deixando 270 mortos, e culminou em retaliação americana ao governo líbio. Depois disso, diversos países do Ocidente anunciaram um bloqueio econômico e diplomático ao país
Após mais de uma década de isolamento, o governo líbio surpreendeu o mundo ao assumir a responsabilidade pelo atentado na Escócia e concordou em pagar uma indenização total de R$ 3,5 bilhões (US$ 2,1 bilhões) às famílias das vítimas. Isso levou a uma reabertura do país, que muitos analistas alegam ter sido orquestrada pelo filho de Gaddafi, Saif al Islam
Após a reabertura do país, Gaddafi causou espanto ao reaparecer na 64ª Assembleia Geral da ONU, em 2009. Na ocasião, vestido com roupas espalhafatosas de tradição beduína, ele criticou a organização por não ter evitado 65 guerras e questionou a eficácia do Conselho de Segurança. Apesar de condenar os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, nos EUA, ele e manifestou apoio ao Taleban e aos ataques piratas às embarcações internacionais na Somália
Gaddafi comandou o país por mais de 40 anos, acumulando excentricidades e abusos aos direitos humanos
O ex-ditador foi morto após oito meses de combates entre tropas leais a seu governo e forças rebeldes vinculadas ao então Conselho Nacional de Transição, da oposição líbia que, atualmente, comanda o país
Líbia: Também no contexto da Primavera Árabe, o ditador Muammar Gaddafi foi alvo de grandes protestos em todo o país a partir de 2011
O ex-ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, morreu próximo da cidade de Sirte, sua terra natal, no dia 20 de outubro de 2011. De acordo com o que foi divulgado pelo governo líbio, Gaddafi foi detido vivo por rebeldes e morreu após levar um tiro na cabeça, durante um tiroteio. Existem várias outras versões sobre como aconteceu a morte do ex-ditador, algumas sugerem que houve um linchamento e outros tipos de violência
Hugo Chávez, então presidente da Venezuela, declarou que a morte do líder líbio Muammar Gaddafi tinha sido um "assassinato" que constituia mais um "desrespeito à vida", e afirmou que seu ex-aliado será agora lembrado como um "mártir". Chávez considerava Gaddafi como um amigo e pedia que ele resistisse às "agressões imperialistas" da Otan
Mesmo após a morte de Gaddafi, as polêmicas continuam. Em março deste ano, a justiça francesa colocou o ex-presidente Nicolas Sarkozy sob escuta em 2013, quando investigava o suposto financiamento de sua campanha eleitoral de 2007 por parte do dirigente líbio Muanmar Gaddafi, afirma o jornal Le Monde Leia mais: Sarkozy sob escuta em investigação de suposto financiamento de Gaddafi

Polêmico, extravagante e violento, Muammar Gaddafi se tornou um dos chefes de Estado mais temidos do mundo, acusado de terrorismo e de ordenar o extermínio de líbios que viviam fora do país, considerados "desertores". Sua captura e morte, nas mãos de rebeldes líbios, completam dois anos nesta segunda-feira (20). A seguir, relembre a trajetória do homem que governou a Líbia por mais 40 anos

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