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Meio Ambiente

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Poluição, desmatamento e massacre de animais: conheça as outras vítimas das guerras

Guerras e conflitos armados causam grave impacto ambiental e colocam espécies em risco

Internacional|Do R7

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Os conflitos armados causam danos humanos e materiais incontáveis, além de pessoas mortas e feridas. A exploração de recursos naturais para financiamento dos combates, o uso de produtos químicos que contaminam rios e plantações e a morte de animais em extinção estão entre os principais problemas ambientais que afetam países em guerra. Nesta quarta-feira (6), é comemorado o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Guerras e Conflitos Armados. A data foi instituída pela ONU em 2001 para lembrar que o meio ambiente também é vítima de confrontos armados por todo o mundo. Veja alguns exemplos a seguir
Em 2003, equipes da Unep (programa das Nações Unidas para desenvolvimento sustentável do meio ambiente) iniciaram um projeto para coletar informações sobre os problemas e o impacto ambiental decorrentes dos conflitos no Iraque no século passado. O estudo concluiu que os danos causados durante as guerras do Irã-Iraque (1980-88) e do Golfo (1990-91) resultaram em estragos gravíssimos para os países, principalmente pelo uso de armas químicas e de destruição em massa
A UNEP treinou mais de 300 iraquianos para trabalhar na descontaminação de locais afetados pelos conflitos, como uma região ao sul da capital Bagdá, que havia sido contaminado com cianeto. Os profissionais também foram instruídos a melhorar os serviços de drenagem e irrigação de diversas partes do país, para torná-los mais eficientes e sustentáveis
Uma avaliação ambiental realizada dois anos após o início da Guerra do Afeganistão, em 2001, mostrou que as terras cultiváveis do Afeganistão estavam gravemente degradadas e com baixos recursos hídricos. Além disso, grande parte da cobertura vegetal e das espécies de animais ficaram ameaçadas depois que o país foi atacado
Desde 2002, a Unep tem trabalhado no Afeganistão para que o país possa se desenvolver de forma sustentável. Além dos conflitos militares, secas e terremotos tiveram impactos devastadores na flora e fauna do país, afetando gravemente a população local. Mais de 80% dos afegãos dependem diretamente de recursos naturais para seu sustento, sendo que 60% da população vive com ganhos da agricultura
Em 2008, o governo da República Democrática do Congo solicitou a ajuda da UNEP para estabelecer um programa de recuperação ambiental e desenvolvimento sustentável, que minimizasse os danos decorrentes dos conflitos étnicos e das disputas pela exploração ilegal e descontrolada dos recursos minerais do país. Acima, a mineração de diamantes na cidade de Mbuji-Mayi
No ano passado, um grupo de patrulheiros do Congo realizou uma megaoperação para remover centenas de armadilhas espalhadas por caçadores ilegais para a captura de gorilas em regiões onde há grande incidência de confrontos armados com artilharia pesada. Nos últimos 15 anos, 130 patrulheiros morreram em serviço. Acima, cadáveres de dois gorilas mortos em 2011 Guerra no Congo termina com 2 milhões de refugiados
A guerra civil que assolou Serra Leoa entre os anos de 1991 e 2002 deixou consequências graves para o meio ambiente do país. Durante o conflito, os recursos naturais, principalmente diamantes, foram usados para financiar os combatentes e se tornaram espólio de guerra. Membros da Unep tentam salvar o que restou desses recursos e auxiliar no restabelecimento da paz nas regiões rurais, onde 70% da população reside
Em Kosovo, território onde houve diversos episódios de confronto armado na luta por sua independência e reconhecimento como nação, os trabalhos da Unep começaram em 1999, com um relatório completo da situação ambiental do país. Em quatro regiões do Kosovo (Pancevo, Novi Sad, Kragujevac e Bor) foram realizadas operações de descontaminação de água e de recuperação de espécies animais e vegetais que ficaram ameaçadas durante os conflitos. Ao todo, foram gastos mais de R$ 28 milhões (US$ 12,5 milhões)
A Unep começou a monitorar o Líbano em 2006 e visitou mais de 40 localidades onde havia resíduos tóxicos industriais e de armamentos que poderiam afetar gravemente os recursos hídricos do país.   Uma das grandes preocupações da Unep em território libanês é o grande número de bombas não detonadas espalhadas pelo país, devido ao alto risco de contaminação e explosão dos artefatos. Acima, um técnico procura por sinais de radiação em uma base militar próxima a Beirute
Desde a conquista da independência, em 1956, o Sudão enfrenta uma guerra civil envolvendo o governo muçulmano e guerrilheiros cristãos. O trabalho da Unep no país é de desenvolver técnicas de crescimento sustentável e de uso consciente da água e de outros recursos naturais para cerca de 80% da população, que depende diretamente da agricultura como forma de sustento
Na Libéria, a exploração ilegal de recursos naturais, o desperdício de água e a falta de saneamento básico são os principais problemas abordados por equipes da Unep. O desmatamento, no país que viveu em guerra civil por mais de uma década, além de acabar com a cobertura vegetal e colocar em risco várias espécies de árvores, também contribui para o assoreamento dos rios, afetando todo o sistema hídrico da região

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Os conflitos armados causam danos humanos e materiais incontáveis, além de pessoas mortas e feridas. A exploração de recursos naturais para financiamento dos combates, o uso de produtos químicos que contaminam rios e plantações e a morte de animais em extinção estão entre os principais problemas ambientais que afetam países em guerra. Nesta quarta-feira (6), é comemorado o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Guerras e Conflitos Armados. A data foi instituída pela ONU em 2001 para lembrar que o meio ambiente também é vítima de confrontos armados por todo o mundo. Veja alguns exemplos a seguir
Em 2003, equipes da Unep (programa das Nações Unidas para desenvolvimento sustentável do meio ambiente) iniciaram um projeto para coletar informações sobre os problemas e o impacto ambiental decorrentes dos conflitos no Iraque no século passado. O estudo concluiu que os danos causados durante as guerras do Irã-Iraque (1980-88) e do Golfo (1990-91) resultaram em estragos gravíssimos para os países, principalmente pelo uso de armas químicas e de destruição em massa
A UNEP treinou mais de 300 iraquianos para trabalhar na descontaminação de locais afetados pelos conflitos, como uma região ao sul da capital Bagdá, que havia sido contaminado com cianeto. Os profissionais também foram instruídos a melhorar os serviços de drenagem e irrigação de diversas partes do país, para torná-los mais eficientes e sustentáveis
Uma avaliação ambiental realizada dois anos após o início da Guerra do Afeganistão, em 2001, mostrou que as terras cultiváveis do Afeganistão estavam gravemente degradadas e com baixos recursos hídricos. Além disso, grande parte da cobertura vegetal e das espécies de animais ficaram ameaçadas depois que o país foi atacado
Desde 2002, a Unep tem trabalhado no Afeganistão para que o país possa se desenvolver de forma sustentável. Além dos conflitos militares, secas e terremotos tiveram impactos devastadores na flora e fauna do país, afetando gravemente a população local. Mais de 80% dos afegãos dependem diretamente de recursos naturais para seu sustento, sendo que 60% da população vive com ganhos da agricultura
Em 2008, o governo da República Democrática do Congo solicitou a ajuda da UNEP para estabelecer um programa de recuperação ambiental e desenvolvimento sustentável, que minimizasse os danos decorrentes dos conflitos étnicos e das disputas pela exploração ilegal e descontrolada dos recursos minerais do país. Acima, a mineração de diamantes na cidade de Mbuji-Mayi
No ano passado, um grupo de patrulheiros do Congo realizou uma megaoperação para remover centenas de armadilhas espalhadas por caçadores ilegais para a captura de gorilas em regiões onde há grande incidência de confrontos armados com artilharia pesada. Nos últimos 15 anos, 130 patrulheiros morreram em serviço. Acima, cadáveres de dois gorilas mortos em 2011 Guerra no Congo termina com 2 milhões de refugiados
A guerra civil que assolou Serra Leoa entre os anos de 1991 e 2002 deixou consequências graves para o meio ambiente do país. Durante o conflito, os recursos naturais, principalmente diamantes, foram usados para financiar os combatentes e se tornaram espólio de guerra. Membros da Unep tentam salvar o que restou desses recursos e auxiliar no restabelecimento da paz nas regiões rurais, onde 70% da população reside
Em Kosovo, território onde houve diversos episódios de confronto armado na luta por sua independência e reconhecimento como nação, os trabalhos da Unep começaram em 1999, com um relatório completo da situação ambiental do país. Em quatro regiões do Kosovo (Pancevo, Novi Sad, Kragujevac e Bor) foram realizadas operações de descontaminação de água e de recuperação de espécies animais e vegetais que ficaram ameaçadas durante os conflitos. Ao todo, foram gastos mais de R$ 28 milhões (US$ 12,5 milhões)
A Unep começou a monitorar o Líbano em 2006 e visitou mais de 40 localidades onde havia resíduos tóxicos industriais e de armamentos que poderiam afetar gravemente os recursos hídricos do país.   Uma das grandes preocupações da Unep em território libanês é o grande número de bombas não detonadas espalhadas pelo país, devido ao alto risco de contaminação e explosão dos artefatos. Acima, um técnico procura por sinais de radiação em uma base militar próxima a Beirute
Desde a conquista da independência, em 1956, o Sudão enfrenta uma guerra civil envolvendo o governo muçulmano e guerrilheiros cristãos. O trabalho da Unep no país é de desenvolver técnicas de crescimento sustentável e de uso consciente da água e de outros recursos naturais para cerca de 80% da população, que depende diretamente da agricultura como forma de sustento
Na Libéria, a exploração ilegal de recursos naturais, o desperdício de água e a falta de saneamento básico são os principais problemas abordados por equipes da Unep. O desmatamento, no país que viveu em guerra civil por mais de uma década, além de acabar com a cobertura vegetal e colocar em risco várias espécies de árvores, também contribui para o assoreamento dos rios, afetando todo o sistema hídrico da região

Os conflitos armados causam danos humanos e materiais incontáveis, além de pessoas mortas e feridas. A exploração de recursos naturais para financiamento dos combates, o uso de produtos químicos que contaminam rios e plantações e a morte de animais em extinção estão entre os principais problemas ambientais que afetam países em guerra. Nesta quarta-feira (6), é comemorado o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Guerras e Conflitos Armados. A data foi instituída pela ONU em 2001 para lembrar que o meio ambiente também é vítima de confrontos armados por todo o mundo. Veja alguns exemplos a seguir

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