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Protestos em Baltimore reacendem debate sobre racismo nos EUA; reveja as imagens

Em abril, Freddie Gray morreu sob custódia policial em mais um caso que revoltou população negra

Internacional|mbdsantos

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Um protesto violento tomou as ruas de Baltimore, nos EUA, no fim de abril, após o funeral de Freddie Gray, de 25 anos, que morreu quando estava sob custódia policial. Este foi mais um caso que denunciou o racismo no país em 2015
O protesto começou a poucos metros do local onde o jovem morreu, mas acabou se transformando em confronto com policiais, espalhando-se pela região, com os guardas tentando conter a revolta com gás lacrimogêneo 
Lojas e outros estabelecimentos foram saqueados e pelo menos sete policiais ficaram feridos. Durante os distúrbios, familiares de Gray, pastores e autoridades da cidade imploravam para que as manifestações fossem pacíficas 
A morte de Gray foi mais um fato que gerou protestos da comunidade negra americana. O advogado da família afirmou que o jovem não deu motivo para ser abordado e que isso só aconteceu por ele ser negro 
Seis policiais da cidade de Baltimore, nos Estados Unidos, foram suspensos no último dia 20, enquanto se investigam a morte de um preso afro-americano em consequência dos ferimentos sofridos após sua detenção
Após a morte de Gray, uma onda de violência se espalhou por Baltimore nos meses seguintes. Até junho, a cidade registrou 80 homicídios, quase o dobro dos 42 noticiados no mesmo período de 2014, e muito acima dos 53 de 2013, dos 48 de 2012 e dos 45 de 2011
A revolta chegou  também a outras cidades, nas quais foram registradas manifestações contra os assassinatos de negros desarmados, com acusações de que atos de racismo têm se tornado comuns entre policiais brancos
Em agosto, o oficial branco Randall "Wes" Kerrick teve seu julgamento considerado nulo pelo juiz Robert Ervin, do estado da Carolina do Norte. Ele enfrentava acusação de homicídio culposo pela morte de outro jovem negro, desarmado, dois anos antes
O júri (formado por sete pessoas brancas, três negras e duas hispânicas), que votou em três ocasiões, não alcançou um veredicto sobre o caso, o que causou a anulação do julgamento e mais indignação entre a população negra   Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!  
Também em agosto, um homem negro foi morto a tiros pela polícia, em St. Louis. A ocorrência  novamente gerou protestos, que já haviam ocorrido 10 dias antes, quando manifestantes relembraram a data em que outro adolescente negro, desarmado, morreu após se baleado por policiais, na cidade de Ferguson Protestos contra o racismo em Baltimore não são novidade nos Estados Unidos
Brown, de 18 anos, teria tentado roubar pacotes de cigarros e foi agressivo antes de ser alvejado, de acordo com a polícia. Entretanto, segundo uma testemunha ocular, o adolescente estava a caminho da casa de um parente e teria levantado as mãos ao receber o primeiro tiro
Entre os 12 jurados, que se reuniram uma vez por semana para analisar a situação, seis eram homens brancos, três mulheres eram brancas, duas mulheres eram negras e um homem, negro

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Um protesto violento tomou as ruas de Baltimore, nos EUA, no fim de abril, após o funeral de Freddie Gray, de 25 anos, que morreu quando estava sob custódia policial. Este foi mais um caso que denunciou o racismo no país em 2015
O protesto começou a poucos metros do local onde o jovem morreu, mas acabou se transformando em confronto com policiais, espalhando-se pela região, com os guardas tentando conter a revolta com gás lacrimogêneo 
Lojas e outros estabelecimentos foram saqueados e pelo menos sete policiais ficaram feridos. Durante os distúrbios, familiares de Gray, pastores e autoridades da cidade imploravam para que as manifestações fossem pacíficas 
A morte de Gray foi mais um fato que gerou protestos da comunidade negra americana. O advogado da família afirmou que o jovem não deu motivo para ser abordado e que isso só aconteceu por ele ser negro 
Seis policiais da cidade de Baltimore, nos Estados Unidos, foram suspensos no último dia 20, enquanto se investigam a morte de um preso afro-americano em consequência dos ferimentos sofridos após sua detenção
Após a morte de Gray, uma onda de violência se espalhou por Baltimore nos meses seguintes. Até junho, a cidade registrou 80 homicídios, quase o dobro dos 42 noticiados no mesmo período de 2014, e muito acima dos 53 de 2013, dos 48 de 2012 e dos 45 de 2011
A revolta chegou  também a outras cidades, nas quais foram registradas manifestações contra os assassinatos de negros desarmados, com acusações de que atos de racismo têm se tornado comuns entre policiais brancos
Em agosto, o oficial branco Randall "Wes" Kerrick teve seu julgamento considerado nulo pelo juiz Robert Ervin, do estado da Carolina do Norte. Ele enfrentava acusação de homicídio culposo pela morte de outro jovem negro, desarmado, dois anos antes
O júri (formado por sete pessoas brancas, três negras e duas hispânicas), que votou em três ocasiões, não alcançou um veredicto sobre o caso, o que causou a anulação do julgamento e mais indignação entre a população negra   Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!  
Também em agosto, um homem negro foi morto a tiros pela polícia, em St. Louis. A ocorrência  novamente gerou protestos, que já haviam ocorrido 10 dias antes, quando manifestantes relembraram a data em que outro adolescente negro, desarmado, morreu após se baleado por policiais, na cidade de Ferguson Protestos contra o racismo em Baltimore não são novidade nos Estados Unidos
Brown, de 18 anos, teria tentado roubar pacotes de cigarros e foi agressivo antes de ser alvejado, de acordo com a polícia. Entretanto, segundo uma testemunha ocular, o adolescente estava a caminho da casa de um parente e teria levantado as mãos ao receber o primeiro tiro
Entre os 12 jurados, que se reuniram uma vez por semana para analisar a situação, seis eram homens brancos, três mulheres eram brancas, duas mulheres eram negras e um homem, negro

Um protesto violento tomou as ruas de Baltimore, nos EUA, no fim de abril, após o funeral de Freddie Gray, de 25 anos, que morreu quando estava sob custódia policial. Este foi mais um caso que denunciou o racismo no país em 2015

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