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Putin se prepara para guerra na Ucrânia e volta a desafiar poder dos EUA

Como ocorreu no caso Snowden e na guerra síria, Rússia ignora pedidos do ocidente

Internacional|Do R7

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Apesar da pressão internacional, o presidente russo, Vladimir Putin, conseguiu no sábado (1º) a aprovação do Legislativo nacional para enviar tropas à Ucrânia.  No mesmo dia, líderes ocidentais denunciaram o que seria uma invasão militar russa no vizinho. O presidente americano, Barack Obama, ligou para Putin e pediu para que Moscou retirasse suas tropas da região. Esta não é a primeira vez que o governo russo desafia os pedidos diplomáticos dos EUA
Tropas sem identificação, mas claramente russas — algumas em veículos com placas registradas na Rússia — já tomaram a Crimeia, uma Península ucraniana isolada no Mar Negro onde Moscou tem uma base militar.  As novas autoridades de Kiev não têm sido capazes de intervir na região. O Ocidente pediu uma resposta, mas até agora isso tem sido limitado a palavras de raiva de Washington e seus aliados europeus.   Os políticos ucranianos estão cada vez mais preocupados com uma possível invasão russa, o que aparentemente já está ocorrendo
Ao ignorar a pressão internacional e sobretudo a americana, Putin deixa claro que seguirá defendendo seus interesses no caso da crise ucraniana. Isso significa que se necessário ele deixará de lado a diplomacia e poderá usar a força.  Neste caso, está claro que a Província ucraniana da Crimeia — de maioria russa — poderá em breve se separar do resto do país e possivelmente se tornar território russo, o que desestabilizará ainda mais a região
Recentemente, Putin desafiou Obama mais de uma vez aumentando a rivalidade entre os dois países que representam. Alguns especialistas afirmam que o clima entre EUA e Rússia nunca foi tão tenso desde o período da Guerra Fria.  Na guerra civil da Síria, Washington não consegue grandes avanços diplomáticos na ONU, principalmente porque Moscou é aliado do presidente Bashar al Assad.  Durante o conflito, além do apoio político, o regime de Assad chegou a receber armas da Rússia, o que gerou críticas do ocidente. A guerra na Síria eclodiu em 2011 e já deixou mais de 140 mil mortos
Outro caso que colocou a Casa Branca e o Kremlin em rota de colisão foi em relação aos direitos dos homossexuais. Washington criticou severamente a recente lei que impede propagandas gays na Rússia.  Enquanto isso, Putin conseguiu aprovar a proibição de adoção de crianças russas por casais americanos. O texto foi votado pelo Parlamento russo em resposta à "lista Magnitski", uma lei adotada pelo Congresso americano e promulgada pelo presidente Barack Obama contra responsáveis por violações dos direitos humanos na Rússia
Talvez a maior pedra no sapato de Obama nas relações diplomáticas com Putin foi o asilo dado pela Rússia ao ex-agente de inteligência americana Edward Snowden.  O ato exacerbou as disputas entre os dois países e evidenciou que o Kremlin não está disposto a abrir mão de seus interesses para manter as boas relações com Washington.  A Justiça americana acusou o ex-consultor de inteligência, de 30 anos, de espionagem pelo vazamento das operações de vigilância de telecomunicações realizadas pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). A Casa Branca se mostrou "extremamente decepcionada" com a decisão da Rússia, o que deteriorou ainda mais as relações entre os dois ex-inimigos da Guerra Fria

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Apesar da pressão internacional, o presidente russo, Vladimir Putin, conseguiu no sábado (1º) a aprovação do Legislativo nacional para enviar tropas à Ucrânia.  No mesmo dia, líderes ocidentais denunciaram o que seria uma invasão militar russa no vizinho. O presidente americano, Barack Obama, ligou para Putin e pediu para que Moscou retirasse suas tropas da região. Esta não é a primeira vez que o governo russo desafia os pedidos diplomáticos dos EUA
Tropas sem identificação, mas claramente russas — algumas em veículos com placas registradas na Rússia — já tomaram a Crimeia, uma Península ucraniana isolada no Mar Negro onde Moscou tem uma base militar.  As novas autoridades de Kiev não têm sido capazes de intervir na região. O Ocidente pediu uma resposta, mas até agora isso tem sido limitado a palavras de raiva de Washington e seus aliados europeus.   Os políticos ucranianos estão cada vez mais preocupados com uma possível invasão russa, o que aparentemente já está ocorrendo
Ao ignorar a pressão internacional e sobretudo a americana, Putin deixa claro que seguirá defendendo seus interesses no caso da crise ucraniana. Isso significa que se necessário ele deixará de lado a diplomacia e poderá usar a força.  Neste caso, está claro que a Província ucraniana da Crimeia — de maioria russa — poderá em breve se separar do resto do país e possivelmente se tornar território russo, o que desestabilizará ainda mais a região
Recentemente, Putin desafiou Obama mais de uma vez aumentando a rivalidade entre os dois países que representam. Alguns especialistas afirmam que o clima entre EUA e Rússia nunca foi tão tenso desde o período da Guerra Fria.  Na guerra civil da Síria, Washington não consegue grandes avanços diplomáticos na ONU, principalmente porque Moscou é aliado do presidente Bashar al Assad.  Durante o conflito, além do apoio político, o regime de Assad chegou a receber armas da Rússia, o que gerou críticas do ocidente. A guerra na Síria eclodiu em 2011 e já deixou mais de 140 mil mortos
Outro caso que colocou a Casa Branca e o Kremlin em rota de colisão foi em relação aos direitos dos homossexuais. Washington criticou severamente a recente lei que impede propagandas gays na Rússia.  Enquanto isso, Putin conseguiu aprovar a proibição de adoção de crianças russas por casais americanos. O texto foi votado pelo Parlamento russo em resposta à "lista Magnitski", uma lei adotada pelo Congresso americano e promulgada pelo presidente Barack Obama contra responsáveis por violações dos direitos humanos na Rússia
Talvez a maior pedra no sapato de Obama nas relações diplomáticas com Putin foi o asilo dado pela Rússia ao ex-agente de inteligência americana Edward Snowden.  O ato exacerbou as disputas entre os dois países e evidenciou que o Kremlin não está disposto a abrir mão de seus interesses para manter as boas relações com Washington.  A Justiça americana acusou o ex-consultor de inteligência, de 30 anos, de espionagem pelo vazamento das operações de vigilância de telecomunicações realizadas pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). A Casa Branca se mostrou "extremamente decepcionada" com a decisão da Rússia, o que deteriorou ainda mais as relações entre os dois ex-inimigos da Guerra Fria

Apesar da pressão internacional, o presidente russo, Vladimir Putin, conseguiu no sábado (1º) a aprovação do Legislativo nacional para enviar tropas à Ucrânia.  No mesmo dia, líderes ocidentais denunciaram o que seria uma invasão militar russa no vizi...

Apesar da pressão internacional, o presidente russo, Vladimir Putin, conseguiu no sábado (1º) a aprovação do Legislativo nacional para enviar tropas à Ucrânia.  No mesmo dia, líderes ocidentais denunciaram o que seria uma invasão militar russa no vizinho. O presidente americano, Barack Obama, ligou para Putin e pediu para que Moscou retirasse suas tropas da região. Esta não é a primeira vez que o governo russo desafia os pedidos diplomáticos dos EUA

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