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CRISE HUMANITÁRIA

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Quase 70% dos países têm pessoas que foram obrigadas a fugir de guerras, miséria ou desastres

Só em 2015, 27,8 milhões de pessoas de 127 países tiveram de procurar refúgio em seus países

Internacional|Do R7

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A crise de refugiados que se intensificou em 2015 parece estar longe de diminuir, segundo mostram os dados de um novo relatório do IDMC (Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno)
Nos últimos tempos, 40,8 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a sair de suas casas por conflitos e violência, além de 19,2 milhões de pessoas recentemente deslocadas por desastres naturais. Trata-se de um número sem precedentes. As informações são do The Huffington Post
Só em 2015, um total de 27,8 milhões de pessoas de 127 países teve de procurar refúgio dentro das fronteiras de seus países
Nos nove primeiros meses de 2016 ocorreram 3,5 mil mortes neste percurso, feito muitas vezes com a intermediação de contrabandistas e traficantes, em embarcações precárias. Situações de risco não se limitam ao Mediterrâneo, segundo Salil Shetty, secretário-geral da Anistia Internacional
— Em todo o mundo, a vida dos refugiados está em risco, seja em barcos superlotados, vivendo em condições abjetas e em risco de exploração ou aventurando-se em viagens perigosas nas quais ficam à mercê de traficantes e grupos armados. Os líderes mundiais devem estabelecer um sistema justo de distribuição de responsabilidade para socorrer estas pessoas Barco com 600 imigrantes naufraga no Mar Mediterrâneo
A guerra civil de cinco anos que assola a Síria já obrigou um total de 6,6 milhões de pessoas a se deslocar internamente desde o início dos conflitos, em 2011
O total de 40,8 milhões de pessoas internamente deslocadas representa duas vezes o número de refugiados em todo o mundo e o maior número apurado pelo IDMC desde que começou a acompanhar os deslocamentos em 1998
As contagens anuais de pessoas recentemente deslocadas pelo conflito e pela violência só têm a aumentado desde 2003
Desastres naturais, aliados à baixa infraestrutura de muitos países, também são causa de deslocamentos, a maior parte ocorrendo no leste e sudeste da Ásia, regiões mais devastadas no ano passado
As devastações incluem os terremotos mortais no Nepal o que causou um deslocamento de mais de 2,6 milhões de pessoas. Milhares de nepaleses continuam deslocados até hoje
O país com mais deslocados internos atualmente é o Yemen que, em 2015, foi palco do deslocamento de 2,2 milhões de pessoas (8% de sua população), que buscaram refúgio dentro de suas fronteiras para escapar da violência
O relatório diz que as informações oficiais não alcançam a totalidade real. — Estas últimas estimativas pintam apenas uma parte do quadro global de deslocamento . O documento informa que nem todas as pessoas foram incluídas, por falta de acesso aos dados Veja o drama dos refugiados que atravessam o mar em busca de uma vida melhor 
— As estimativas não incluem todas as pessoas deslocadas pela violência cometida por gangues e grupos criminosos, nem registra aqueles forçados a abandonar suas casas por projetos desenvolvidos em nome do desenvolvimento, ou por desastres associados a processos lentos de mudanças ambientais, tais como seca, aumento do nível do mar e desertificação   Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!  

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A crise de refugiados que se intensificou em 2015 parece estar longe de diminuir, segundo mostram os dados de um novo relatório do IDMC (Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno)
Nos últimos tempos, 40,8 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a sair de suas casas por conflitos e violência, além de 19,2 milhões de pessoas recentemente deslocadas por desastres naturais. Trata-se de um número sem precedentes. As informações são do The Huffington Post
Só em 2015, um total de 27,8 milhões de pessoas de 127 países teve de procurar refúgio dentro das fronteiras de seus países
Nos nove primeiros meses de 2016 ocorreram 3,5 mil mortes neste percurso, feito muitas vezes com a intermediação de contrabandistas e traficantes, em embarcações precárias. Situações de risco não se limitam ao Mediterrâneo, segundo Salil Shetty, secretário-geral da Anistia Internacional
— Em todo o mundo, a vida dos refugiados está em risco, seja em barcos superlotados, vivendo em condições abjetas e em risco de exploração ou aventurando-se em viagens perigosas nas quais ficam à mercê de traficantes e grupos armados. Os líderes mundiais devem estabelecer um sistema justo de distribuição de responsabilidade para socorrer estas pessoas Barco com 600 imigrantes naufraga no Mar Mediterrâneo
A guerra civil de cinco anos que assola a Síria já obrigou um total de 6,6 milhões de pessoas a se deslocar internamente desde o início dos conflitos, em 2011
O total de 40,8 milhões de pessoas internamente deslocadas representa duas vezes o número de refugiados em todo o mundo e o maior número apurado pelo IDMC desde que começou a acompanhar os deslocamentos em 1998
As contagens anuais de pessoas recentemente deslocadas pelo conflito e pela violência só têm a aumentado desde 2003
Desastres naturais, aliados à baixa infraestrutura de muitos países, também são causa de deslocamentos, a maior parte ocorrendo no leste e sudeste da Ásia, regiões mais devastadas no ano passado
As devastações incluem os terremotos mortais no Nepal o que causou um deslocamento de mais de 2,6 milhões de pessoas. Milhares de nepaleses continuam deslocados até hoje
O país com mais deslocados internos atualmente é o Yemen que, em 2015, foi palco do deslocamento de 2,2 milhões de pessoas (8% de sua população), que buscaram refúgio dentro de suas fronteiras para escapar da violência
O relatório diz que as informações oficiais não alcançam a totalidade real. — Estas últimas estimativas pintam apenas uma parte do quadro global de deslocamento . O documento informa que nem todas as pessoas foram incluídas, por falta de acesso aos dados Veja o drama dos refugiados que atravessam o mar em busca de uma vida melhor 
— As estimativas não incluem todas as pessoas deslocadas pela violência cometida por gangues e grupos criminosos, nem registra aqueles forçados a abandonar suas casas por projetos desenvolvidos em nome do desenvolvimento, ou por desastres associados a processos lentos de mudanças ambientais, tais como seca, aumento do nível do mar e desertificação   Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!  

A crise de refugiados que se intensificou em 2015 parece estar longe de diminuir, segundo mostram os dados de um novo relatório do IDMC (Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno)

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