Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Internacional|Relembre a trajetória do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez
Entrar
‌

Relembre a trajetória do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez

Internacional|Do R7

Publicidade
Morreu nesta terça-feira (5), aos 58 anos, o presidente venezuelano Hugo Chávez, vítima de um câncer na região abdominal. Chávez lutava contra uma severa infecção respiratória após uma complicada quarta cirurgia para tratar o câncer. A operação foi realizada no dia 11 de dezembro do ano passado em Cuba. Chávez foi transferido para um hospital de Caracas no dia 18 de fevereiro, mas não resistiu e morreu
Hugo Rafael Chávez Frías nasceu em 28 de julho de 1954. O jovem ativista entrou na carreira militar em 1971 e, em 1975, formou-se na Academia Militar da Venezuela como subtenente, especialista em comunicações
Em 1982, ele criou o Exército Bolivariano 200, conhecido como MBR-200. Em 1990, chegou à patente de tenente-coronel
O MBR-200 esteve à frente da tentativa de golpe de Estado realizada em 4 de fevereiro de 1992, na chamada Operação Zamora. O golpe não foi bem-sucedido e Chávez foi preso
Em 1994, o presidente da Venezuela à época, Rafael Caldera, concedeu perdão a Chávez, mas proibiu este e outros participantes do MBR-200 de voltarem ao Exército
Chávez se engajou na vida política e saiu pela América Latina para angariar apoio político. Em 1997, fundou o partido Movimento 5ª República, a fim de disputar a eleição presidencial em 1998
Luis Davila, à direita, presidente do Senado venezuelano, coloca a faixa presidencial em Hugo Chávez, depois que ele toma posse, em Caracas, em 2 de fevereiro de 1999, para seu primeiro mandato
Durante o primeiro governo, Chávez elaborou a proposta de um referendo para uma reforma constitucional. Entre as principais alterações estavam o aumento do mandato de presidente de cinco para seis anos; a limitação a dois mandatos; e a mudança do sistema legislativo, de duas casas (Senado e Câmara dos Deputados) para uma única (a Assembleia Nacional)
Chávez foi acusado de tentar concentrar poder pela elite do país, que sentiu a perda do poder que tinha com o novo governo e a nova Constituição
As forças de oposição ganharam expressão com o empresário Pedro Carmona à frente, e, em 2002, o governo de Chávez sofreu um golpe. Por três dias, o presidente permanece preso em uma ilha, mas um grupo militar o reconduz ao poder e restabelece a ordem democrática
Hugo Chávez foi reeleito em 2006 e tomou posse em 2007, contando com uma Assembleia sem oposição
Em várias ocasiões, Chavez ameaçou interromper o envio de petróleo para os Estados Unidos — inclusive quando acusou o então presidente George W. Bush de respaldar o golpe de 2002. A ameaça, no entanto, nunca se concretizou, e os Estados Unidos continuam sendo o maior mercado para as exportações petrolíferas venezuelanas, embora Chávez também tenha aumentado a venda do produto para a China e para países que têm governos inimigos dos EUA, como Belarus, Irã e Síria. Inspirado em seu amigo e mentor Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, Chávez levou a Venezuela por um caminho cada vez mais radical, nacionalizando boa parte da economia e administrando o governo com um estilo visto por muitos como autoritário
Dez anos após a sua tentativa frustrada de golpe de Estado, foi a vez de Chávez ser vítima de um levante. Em 2002, a oposição, liderada pelo setor empresarial do país e com ajuda de um grupo de militares, retirou o presidente do palácio presidencial e tomou o poder. O golpe durou três dias: uma grande mobilização popular e militares leais a Chávez restituíram o poder ao presidente
Na América do Sul, Chávez se tornou uma voz forte. Ele teve apoio de Rafael Correa (Equador), Evo Morales (Bolívia) e Cristina Kirchner (Argentina). Mas passou por uma crise diplomática com a Colômbia por causa das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)
A relação de Hugo Chávez com o Brasil também foi boa tanto no mandato de Lula, quanto no de Dilma Rousseff
A primeira internação de Chávez aconteceu em junho de 2011, em Cuba, onde o líder venezuelano foi operado com urgência por causa de um acúmulo de secreção na parte inferior do abdome
A luta de Hugo Chávez contra o câncer foi tratada como um mistério desde o início. Em julho de 2011, o presidente viajou a Cuba para uma cirurgia de retirada de um câncer na região pélvica. A localização exata do tumor não foi revelada e, a partir de então, a gravidade da doença passou a ser tratada em absoluto sigilo por parte da cúpula do governo e do próprio presidente
Os simpatizantes do presidente se mobilizam para rezar pela recuperação de Chávez, que não resistiu e morreu em Caracas, para onde ele havia sido transferido em 18 de fevereiro, após mais de dois meses em Cuba. Com a morte do polêmico e midiático líder, o país deverá convocar novas eleições

1 / 18

Morreu nesta terça-feira (5), aos 58 anos, o presidente venezuelano Hugo Chávez, vítima de um câncer na região abdominal. Chávez lutava contra uma severa infecção respiratória após uma complicada quarta cirurgia para tratar o câncer. A operação foi realizada no dia 11 de dezembro do ano passado em Cuba. Chávez foi transferido para um hospital de Caracas no dia 18 de fevereiro, mas não resistiu e morreu
Hugo Rafael Chávez Frías nasceu em 28 de julho de 1954. O jovem ativista entrou na carreira militar em 1971 e, em 1975, formou-se na Academia Militar da Venezuela como subtenente, especialista em comunicações
Em 1982, ele criou o Exército Bolivariano 200, conhecido como MBR-200. Em 1990, chegou à patente de tenente-coronel
O MBR-200 esteve à frente da tentativa de golpe de Estado realizada em 4 de fevereiro de 1992, na chamada Operação Zamora. O golpe não foi bem-sucedido e Chávez foi preso
Em 1994, o presidente da Venezuela à época, Rafael Caldera, concedeu perdão a Chávez, mas proibiu este e outros participantes do MBR-200 de voltarem ao Exército
Chávez se engajou na vida política e saiu pela América Latina para angariar apoio político. Em 1997, fundou o partido Movimento 5ª República, a fim de disputar a eleição presidencial em 1998
Luis Davila, à direita, presidente do Senado venezuelano, coloca a faixa presidencial em Hugo Chávez, depois que ele toma posse, em Caracas, em 2 de fevereiro de 1999, para seu primeiro mandato
Durante o primeiro governo, Chávez elaborou a proposta de um referendo para uma reforma constitucional. Entre as principais alterações estavam o aumento do mandato de presidente de cinco para seis anos; a limitação a dois mandatos; e a mudança do sistema legislativo, de duas casas (Senado e Câmara dos Deputados) para uma única (a Assembleia Nacional)
Chávez foi acusado de tentar concentrar poder pela elite do país, que sentiu a perda do poder que tinha com o novo governo e a nova Constituição
As forças de oposição ganharam expressão com o empresário Pedro Carmona à frente, e, em 2002, o governo de Chávez sofreu um golpe. Por três dias, o presidente permanece preso em uma ilha, mas um grupo militar o reconduz ao poder e restabelece a ordem democrática
Hugo Chávez foi reeleito em 2006 e tomou posse em 2007, contando com uma Assembleia sem oposição
Em várias ocasiões, Chavez ameaçou interromper o envio de petróleo para os Estados Unidos — inclusive quando acusou o então presidente George W. Bush de respaldar o golpe de 2002. A ameaça, no entanto, nunca se concretizou, e os Estados Unidos continuam sendo o maior mercado para as exportações petrolíferas venezuelanas, embora Chávez também tenha aumentado a venda do produto para a China e para países que têm governos inimigos dos EUA, como Belarus, Irã e Síria. Inspirado em seu amigo e mentor Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, Chávez levou a Venezuela por um caminho cada vez mais radical, nacionalizando boa parte da economia e administrando o governo com um estilo visto por muitos como autoritário
Dez anos após a sua tentativa frustrada de golpe de Estado, foi a vez de Chávez ser vítima de um levante. Em 2002, a oposição, liderada pelo setor empresarial do país e com ajuda de um grupo de militares, retirou o presidente do palácio presidencial e tomou o poder. O golpe durou três dias: uma grande mobilização popular e militares leais a Chávez restituíram o poder ao presidente
Na América do Sul, Chávez se tornou uma voz forte. Ele teve apoio de Rafael Correa (Equador), Evo Morales (Bolívia) e Cristina Kirchner (Argentina). Mas passou por uma crise diplomática com a Colômbia por causa das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)
A relação de Hugo Chávez com o Brasil também foi boa tanto no mandato de Lula, quanto no de Dilma Rousseff
A primeira internação de Chávez aconteceu em junho de 2011, em Cuba, onde o líder venezuelano foi operado com urgência por causa de um acúmulo de secreção na parte inferior do abdome
A luta de Hugo Chávez contra o câncer foi tratada como um mistério desde o início. Em julho de 2011, o presidente viajou a Cuba para uma cirurgia de retirada de um câncer na região pélvica. A localização exata do tumor não foi revelada e, a partir de então, a gravidade da doença passou a ser tratada em absoluto sigilo por parte da cúpula do governo e do próprio presidente
Os simpatizantes do presidente se mobilizam para rezar pela recuperação de Chávez, que não resistiu e morreu em Caracas, para onde ele havia sido transferido em 18 de fevereiro, após mais de dois meses em Cuba. Com a morte do polêmico e midiático líder, o país deverá convocar novas eleições

Morreu nesta terça-feira (5), aos 58 anos, o presidente venezuelano Hugo Chávez, vítima de um câncer na região abdominal. Chávez lutava contra uma severa infecção respiratória após uma complicada quarta cirurgia para tratar o câncer. A operação foi rea...

Morreu nesta terça-feira (5), aos 58 anos, o presidente venezuelano Hugo Chávez, vítima de um câncer na região abdominal. Chávez lutava contra uma severa infecção respiratória após uma complicada quarta cirurgia para tratar o câncer. A operação foi realizada no dia 11 de dezembro do ano passado em Cuba. Chávez foi transferido para um hospital de Caracas no dia 18 de fevereiro, mas não resistiu e morreu

Últimas

‌

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.