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Sem respostas, sequestro da Nigéria já completa um mês e meio. Relembre os principais passos

Apesar do governo afirmar ter encontrado as meninas, elas ainda não foram resgatadas

Internacional|Do R7

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O sequestro das 276 estudantes nigerianas, ocorrido no dia 14 de abril,  completa quase dois meses e elas continuam sob poder do grupo fundamentalista Boko Haram. Diversos países se envolveram na busca nas florestas nigerianas e nas fronteiras do país. Em vídeo, o grupo reivindicou o ato e afirmou que elas foram obrigadas a se converterem ao Islamismo. Deborah Peter, uma das sequestradas que conseguiu fugir, contou que as meninas são obrigadas a trabalhar como domésticas e que sofrem cerca de 15 estupros diários.  A situação das meninas chamou a atenção de personalidades e políticos, que se envolveram em campanhas pedindo o resgate das jovens.  Relembre a história desse sequestro que ainda desafia o mundo 
O Boko Haram, grupo responsável pelo sequestro, fundado na década de 1990 por Mohammed Yusuf, na tentativa de defender o Estado islâmico puro na Nigéria, passou a pregar ideias islâmicas radicais e ortodoxas.  Em 2009, o então líder Yusuf foi assassinado por forças do governo nigeriano. A partir de então, o atual líder Abubakar Muhamad Shekau transformou o grupo extremista e violento. O nome Boko Haram significa "educação ocidental é um pecado" e o grupo promove, principalmente, ataques contra escolas
Na noite de 14 de abril, o grupo Boko Haram chegou com mais de 20 automóveis em uma escola da cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria. As meninas que estavam no local foram obrigadas a entrarem nos caminhões que seguiram caminho.  Acredita-se que 276 meninas estivessem na escola no momento, embora algumas tenham escapado durante a viagem. Em entrevista a BBC, uma das meninas disse que eles disseram que matariam as meninas que corressem, mas que ela preferia morrer do que ser capturada Boko Haram afirma que estudantes foram convertidas e quer libertação de presos em troca das jovens
Em vídeo, Shekau, líder do grupo, reivindicou o sequestro e prometeu tratá-las como escravas, vendê-las e casá-las à força. Nas imagens obtidas pela agência AFP, o Boko Haram afirma que algumas delas já tinham sido vendidas por cerca de R$ 30 (US$ 12).  O vídeo foi divulgado no mundo inteiro e causou ainda maior indignação das pessoas 
Os familiares das meninas sequestradas tomaram as ruas de Chibok e outras cidades nigerianas exigindo algum pronunciamento do governo. As manifestações de repudio pela ação do Boko Haram se intensificaram e muitos nigerianos que moram no exterior também saíram às ruas para protestar contra o sequestro.  A França foi um dos países que mais se envolveu nos protestos 
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan reconheceu que o governo desconhecia o paradeiro das meninas. No início de maio, em discurso, Jonathan afirmou que o país se empenharia nas buscas e que não era possível afirmar o que havia acontecido de fato.  Em entrevista ao R7, o embaixador da Nigéria no Brasil, Adamu Azimeyeh Emozozo, afirmou que as operações "pente-fino" já mostraram resultado e alguns membros do Boko Haram já foram presos 
A estudante de Relações Internacionais Ify E., nigeriana que mora na Alemanha criou uma campanha para conscientizar o  mundo sobre o sequestro das jovens. As frases "Bring Back Our Girls" (Traga de volta nossas garotas, em tradução) e "Real Men Don't Bur Girls" (Homens de verdade não compram meninas, em tradução) foram divulgadas por dezenas de personalidades no mundo.  A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, publicou sua foto em uma rede social.  "Nossas orações estão com as meninas nigerianas desaparecidas e seus familiares. É tempo de trazer de volta nossas garotas" Michelle Obama, Malala e outras personalidades participam de campanha pelo resgate de nigerianas
Deborah Peter (foto) é uma moradora de Chibok e sobreviveu a um ataque do Boko Haram em 2011. Em entrevista concedida em Washington, Deborah contou que seu pai e irmão foram assassinados pelos insurgentes do grupo porque eram cristãos.  De acordo com a CNN, Deborah agora estuda na Virgínia, nos Estados Unidos e afirma que quer que o mundo inteiro saiba o quão horrível é o Boko Haram 
No último dia 17, cinco presidentes africanos se encontraram em Paris, por iniciativa do presidente francês François Hollande para adotarem um plano de ação contra o Boko Haram.  Nigéria, Níger, Camarões, Chade e Benin estavam presentes.  Os Estados Unidos também se envolveram nas buscas, enviando especialistas e militares ao país. A Grã-Bretanha prometeu ajudar com equipes de inteligência. O presidente norte-americano Barack Obama diz estar indignado com a situação 
O chefe do Estado-Maior da Aeronáutica da Nigéria, o marechal Alex Badeh, afirmou no último dia 26 que as mais de 200 estudantes sequestradas foram encontradas.  Em entrevista coletiva, Badeh afirmou que o governo sabe o paradeiro, embora não possa divulgar.  Os equipamentos de buscas dos Estados Unidos sobrevoam a região enquanto britânicos e israelenses dão assistência às forças terrestres.  Badeh terminou o discurso com a promessa de que o governo trará de volta as meninas

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O sequestro das 276 estudantes nigerianas, ocorrido no dia 14 de abril,  completa quase dois meses e elas continuam sob poder do grupo fundamentalista Boko Haram. Diversos países se envolveram na busca nas florestas nigerianas e nas fronteiras do país. Em vídeo, o grupo reivindicou o ato e afirmou que elas foram obrigadas a se converterem ao Islamismo. Deborah Peter, uma das sequestradas que conseguiu fugir, contou que as meninas são obrigadas a trabalhar como domésticas e que sofrem cerca de 15 estupros diários.  A situação das meninas chamou a atenção de personalidades e políticos, que se envolveram em campanhas pedindo o resgate das jovens.  Relembre a história desse sequestro que ainda desafia o mundo 
O Boko Haram, grupo responsável pelo sequestro, fundado na década de 1990 por Mohammed Yusuf, na tentativa de defender o Estado islâmico puro na Nigéria, passou a pregar ideias islâmicas radicais e ortodoxas.  Em 2009, o então líder Yusuf foi assassinado por forças do governo nigeriano. A partir de então, o atual líder Abubakar Muhamad Shekau transformou o grupo extremista e violento. O nome Boko Haram significa "educação ocidental é um pecado" e o grupo promove, principalmente, ataques contra escolas
Na noite de 14 de abril, o grupo Boko Haram chegou com mais de 20 automóveis em uma escola da cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria. As meninas que estavam no local foram obrigadas a entrarem nos caminhões que seguiram caminho.  Acredita-se que 276 meninas estivessem na escola no momento, embora algumas tenham escapado durante a viagem. Em entrevista a BBC, uma das meninas disse que eles disseram que matariam as meninas que corressem, mas que ela preferia morrer do que ser capturada Boko Haram afirma que estudantes foram convertidas e quer libertação de presos em troca das jovens
Em vídeo, Shekau, líder do grupo, reivindicou o sequestro e prometeu tratá-las como escravas, vendê-las e casá-las à força. Nas imagens obtidas pela agência AFP, o Boko Haram afirma que algumas delas já tinham sido vendidas por cerca de R$ 30 (US$ 12).  O vídeo foi divulgado no mundo inteiro e causou ainda maior indignação das pessoas 
Os familiares das meninas sequestradas tomaram as ruas de Chibok e outras cidades nigerianas exigindo algum pronunciamento do governo. As manifestações de repudio pela ação do Boko Haram se intensificaram e muitos nigerianos que moram no exterior também saíram às ruas para protestar contra o sequestro.  A França foi um dos países que mais se envolveu nos protestos 
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan reconheceu que o governo desconhecia o paradeiro das meninas. No início de maio, em discurso, Jonathan afirmou que o país se empenharia nas buscas e que não era possível afirmar o que havia acontecido de fato.  Em entrevista ao R7, o embaixador da Nigéria no Brasil, Adamu Azimeyeh Emozozo, afirmou que as operações "pente-fino" já mostraram resultado e alguns membros do Boko Haram já foram presos 
A estudante de Relações Internacionais Ify E., nigeriana que mora na Alemanha criou uma campanha para conscientizar o  mundo sobre o sequestro das jovens. As frases "Bring Back Our Girls" (Traga de volta nossas garotas, em tradução) e "Real Men Don't Bur Girls" (Homens de verdade não compram meninas, em tradução) foram divulgadas por dezenas de personalidades no mundo.  A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, publicou sua foto em uma rede social.  "Nossas orações estão com as meninas nigerianas desaparecidas e seus familiares. É tempo de trazer de volta nossas garotas" Michelle Obama, Malala e outras personalidades participam de campanha pelo resgate de nigerianas
Deborah Peter (foto) é uma moradora de Chibok e sobreviveu a um ataque do Boko Haram em 2011. Em entrevista concedida em Washington, Deborah contou que seu pai e irmão foram assassinados pelos insurgentes do grupo porque eram cristãos.  De acordo com a CNN, Deborah agora estuda na Virgínia, nos Estados Unidos e afirma que quer que o mundo inteiro saiba o quão horrível é o Boko Haram 
No último dia 17, cinco presidentes africanos se encontraram em Paris, por iniciativa do presidente francês François Hollande para adotarem um plano de ação contra o Boko Haram.  Nigéria, Níger, Camarões, Chade e Benin estavam presentes.  Os Estados Unidos também se envolveram nas buscas, enviando especialistas e militares ao país. A Grã-Bretanha prometeu ajudar com equipes de inteligência. O presidente norte-americano Barack Obama diz estar indignado com a situação 
O chefe do Estado-Maior da Aeronáutica da Nigéria, o marechal Alex Badeh, afirmou no último dia 26 que as mais de 200 estudantes sequestradas foram encontradas.  Em entrevista coletiva, Badeh afirmou que o governo sabe o paradeiro, embora não possa divulgar.  Os equipamentos de buscas dos Estados Unidos sobrevoam a região enquanto britânicos e israelenses dão assistência às forças terrestres.  Badeh terminou o discurso com a promessa de que o governo trará de volta as meninas

O sequestro das 276 estudantes nigerianas, ocorrido no dia 14 de abril,  completa quase dois meses e elas continuam sob poder do grupo fundamentalista Boko Haram. Diversos países se envolveram na busca nas florestas nigerianas e nas fronteiras do país. Em vídeo, o grupo reivindicou o ato e afirmou que elas foram obrigadas a se converterem ao Islamismo. Deborah Peter, uma das sequestradas que conseguiu fugir, contou que as meninas são obrigadas a trabalhar como domésticas e que sofrem cerca de 15 estupros diários.  A situação das meninas chamou a atenção de personalidades e políticos, que se envolveram em campanhas pedindo o resgate das jovens.  Relembre a história desse sequestro que ainda desafia o mundo 

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