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Sequestro na Nigéria completa um mês e maioria das estudantes permanece nas mãos de grupo radical

Relembre os principais fatos sobre o caso que chamou a atenção do mundo

Internacional|Do R7

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Há exatamente um mês começava o pesadelo de centenas de famílias nigerianas. Mais de 200 estudantes foram sequestradas de uma escola e fizeram com que os olhos do mundo se voltassem para o nordeste do país, região aterrorizada pelo grupo radical islâmico Boko Haram, que permanece em poder da maioria das meninas. A seguir, relembre os principais fatos sobre o caso que marcou os últimos 30 dias
Desde o sequestro, o grupo extremista tem intensificado suas ações e espalhado o medo pelo nordeste do país. Eles afirmam ter tomado o poder de cinco cidades, sequestrado outros três grupos de mulheres e dezenas de meninos e jovens
Em maio, o chefe do Estado-Maior da Aeronáutica na Nigéria, marechal Alex Badeh, declarou que o país havia identificado o local para onde as meninas haviam sido levadas, mas, até o momento, nenhuma ação direta de resgate foi realizada. O governo nigeriano afirma estar agindo com cautela para não colocar a vida das estudantes em risco, de acordo com informações do jornal The Huffington Post
Boko Haram Atua mais ao norte da Nigéria. Surgiu nos anos 2000 e prega um fundamentalismo islâmico que é rejeitado pela maioria dos próprios muçulmanos
A estudante de Relações Internacionais Ify E., nigeriana que mora na Alemanha criou uma campanha para conscientizar o  mundo sobre o sequestro das jovens. As frases "Bring Back Our Girls" (Traga de volta nossas garotas, em tradução) e "Real Men Don't Bur Girls" (Homens de verdade não compram meninas, em tradução) foram divulgadas por dezenas de personalidades no mundo.  A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, publicou sua foto em uma rede social.  "Nossas orações estão com as meninas nigerianas desaparecidas e seus familiares. É tempo de trazer de volta nossas garotas" Michelle Obama, Malala e outras personalidades participam de campanha pelo resgate de nigerianas
Acredita-se as outras 276 estudantes sequestradas foram levadas para a floresta de Sambisa, uma região de 60 mil km². O tamanho e fato de a floresta ser uma mata fechada dificultam o trabalho de busca das meninas. Acima, mulher segura uma placa com a frase "meninas têm direito à educação, elas não são escravas", em uma das muitas manifestações pela libertação das estudantes
O grupo já havia feito uma ameaça similar em maio de 2013, quando divulgou um vídeo dizendo que tinha feito reféns mulheres e crianças em resposta à prisão de mulheres e filhos dos seus membros. Na ocasião, a troca foi feita e ambos os lados liberaram seus reféns
O sequestro de centenas de estudantes nigerianas pelo grupo fundamentalista Boko Haram completou cinco meses no domingo (14). Neste tempo, pouca coisa mudou: a grande maioria das meninas continua em poder do grupo e o governo da Nigéria ainda não conseguiu descobrir onde os radicais as escondem. A seguir, relembre o sequestro e saiba como estão as operações de busca
Especialistas americanos, britânicos e franceses já estão na Nigéria para participar das operações de busca. China e Israel também se ofereceram para compartilhar informações recolhidas pelos seus serviços de inteligência e satélites. Acima, conheça a região onde aconteceu o sequestro e para onde acredita-se que elas foram levadas
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, recebeu fortes críticas depois que um grupo de sua campanha eleitoral lançou a hashtag "Bring Back Goodluck 2015", para as eleições presidenciais do ano que vem
O Boko Haram, grupo responsável pelo sequestro, fundado na década de 1990 por Mohammed Yusuf, na tentativa de defender o Estado islâmico puro na Nigéria, passou a pregar ideias islâmicas radicais e ortodoxas.  Em 2009, o então líder Yusuf foi assassinado por forças do governo nigeriano. A partir de então, o atual líder Abubakar Muhamad Shekau (foto) transformou o grupo extremista e violento. O nome Boko Haram significa "educação ocidental é um pecado" e o grupo promove, principalmente, ataques contra escolas

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Há exatamente um mês começava o pesadelo de centenas de famílias nigerianas. Mais de 200 estudantes foram sequestradas de uma escola e fizeram com que os olhos do mundo se voltassem para o nordeste do país, região aterrorizada pelo grupo radical islâmico Boko Haram, que permanece em poder da maioria das meninas. A seguir, relembre os principais fatos sobre o caso que marcou os últimos 30 dias
Desde o sequestro, o grupo extremista tem intensificado suas ações e espalhado o medo pelo nordeste do país. Eles afirmam ter tomado o poder de cinco cidades, sequestrado outros três grupos de mulheres e dezenas de meninos e jovens
Em maio, o chefe do Estado-Maior da Aeronáutica na Nigéria, marechal Alex Badeh, declarou que o país havia identificado o local para onde as meninas haviam sido levadas, mas, até o momento, nenhuma ação direta de resgate foi realizada. O governo nigeriano afirma estar agindo com cautela para não colocar a vida das estudantes em risco, de acordo com informações do jornal The Huffington Post
Boko Haram Atua mais ao norte da Nigéria. Surgiu nos anos 2000 e prega um fundamentalismo islâmico que é rejeitado pela maioria dos próprios muçulmanos
A estudante de Relações Internacionais Ify E., nigeriana que mora na Alemanha criou uma campanha para conscientizar o  mundo sobre o sequestro das jovens. As frases "Bring Back Our Girls" (Traga de volta nossas garotas, em tradução) e "Real Men Don't Bur Girls" (Homens de verdade não compram meninas, em tradução) foram divulgadas por dezenas de personalidades no mundo.  A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, publicou sua foto em uma rede social.  "Nossas orações estão com as meninas nigerianas desaparecidas e seus familiares. É tempo de trazer de volta nossas garotas" Michelle Obama, Malala e outras personalidades participam de campanha pelo resgate de nigerianas
Acredita-se as outras 276 estudantes sequestradas foram levadas para a floresta de Sambisa, uma região de 60 mil km². O tamanho e fato de a floresta ser uma mata fechada dificultam o trabalho de busca das meninas. Acima, mulher segura uma placa com a frase "meninas têm direito à educação, elas não são escravas", em uma das muitas manifestações pela libertação das estudantes
O grupo já havia feito uma ameaça similar em maio de 2013, quando divulgou um vídeo dizendo que tinha feito reféns mulheres e crianças em resposta à prisão de mulheres e filhos dos seus membros. Na ocasião, a troca foi feita e ambos os lados liberaram seus reféns
O sequestro de centenas de estudantes nigerianas pelo grupo fundamentalista Boko Haram completou cinco meses no domingo (14). Neste tempo, pouca coisa mudou: a grande maioria das meninas continua em poder do grupo e o governo da Nigéria ainda não conseguiu descobrir onde os radicais as escondem. A seguir, relembre o sequestro e saiba como estão as operações de busca
Especialistas americanos, britânicos e franceses já estão na Nigéria para participar das operações de busca. China e Israel também se ofereceram para compartilhar informações recolhidas pelos seus serviços de inteligência e satélites. Acima, conheça a região onde aconteceu o sequestro e para onde acredita-se que elas foram levadas
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, recebeu fortes críticas depois que um grupo de sua campanha eleitoral lançou a hashtag "Bring Back Goodluck 2015", para as eleições presidenciais do ano que vem
O Boko Haram, grupo responsável pelo sequestro, fundado na década de 1990 por Mohammed Yusuf, na tentativa de defender o Estado islâmico puro na Nigéria, passou a pregar ideias islâmicas radicais e ortodoxas.  Em 2009, o então líder Yusuf foi assassinado por forças do governo nigeriano. A partir de então, o atual líder Abubakar Muhamad Shekau (foto) transformou o grupo extremista e violento. O nome Boko Haram significa "educação ocidental é um pecado" e o grupo promove, principalmente, ataques contra escolas

Há exatamente um mês começava o pesadelo de centenas de famílias nigerianas. Mais de 200 estudantes foram sequestradas de uma escola e fizeram com que os olhos do mundo se voltassem para o nordeste do país, região aterrorizada pelo grupo radical islâmico Boko Haram, que permanece em poder da maioria das meninas. A seguir, relembre os principais fatos sobre o caso que marcou os últimos 30 dias

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