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"Sinto que estou sendo filmado o tempo inteiro", diz morador de Nova York, nos 14 anos do 11 de setembro

Segurança está em todos os lugares e é parte da rotina dos cidadãos da metrópole americana

Internacional|Do R7

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Sempre nas datas próximas a 11 de setembro quando, em 2001, ocorreram dois brutais atentados em Nova York, e outro em Washington, o cidadão nova-iorquino sente algo no ar
Os que vivenciaram a data, sempre marcada por homenagens, como as de hoje, quando se completam 14 anos das tragédias, chegam até a sentir novamente o cheiro da fumaça que tomou a cidade após as explosões das Torres Gêmeas, no complexo World Trade Center
Quem não estava lá, e foi morar na cidade anos depois, ouve várias histórias dos amigos moradores e se somam à corrente de solidariedade que a cada ano ganha mais adeptos. Mas se as histórias são repetidas entre conhecidos, em público elas desaparecem
É assim que vê o  brasileiro Carlos Gutemberg, estudante de fotografia e autor do blog mundonyc.com, em que conta o dia-a-dia da metrópole americana, na qual mora há três anos. Para ele, na correria da rotina, na velocidade dos acontecimentos em cada esquina, o nova-iorquino aparenta se esquecer do drama passado
A lembrança dos atentados, porém, ainda está presente no intenso esquema de segurança que ronda a cidade, no metrô, no Central Park, nos museus, na Times Square e até nos becos menos conhecidos. Há policiais por toda a parte, como conta Gutemberg. Foi só a criminalidade voltar a ameaçar a cidade, aumentando em 20% no início de 2015, para que o Departamento de Polícia colocasse mais 330 policiais para patrulhar as regiões mais perigosas Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!
—Tenho a sensação de que sempre estou sendo filmado, o tempo inteiro, onde quer que esteja. A segurança é muito grande aqui, isso permite que o nova-iorquino siga sua vida, seu ritmo, seus projetos que não param. Me sinto seguro por isso, mas não invadido. É o preço que a cidade tem de pagar por causa da dimensão dessa tragédia Nova York ganha novo mirante a mais de 380 metros de altura
Gutemberg ouviu muitos relatos de conhecidos, mas vê uma discrição da população ao se referir aos acontecimentos. Para ele, há um desejo permanente de que tudo ficasse para trás, enterrado nos escombros dos dois edifícios
—Obviamente ninguém se esquece do que ocorreu. As menções são sempre respeitosas. Mas a sensação é de que as pessoas não gostam de lembrar. Falam pouco justamente por isso. Não tem como apagar, mas as pessoas tentam seguir suas vidas
Na semana passada, ele esteve no National September 11 Memorial & Museum (Memorial & Museu Nacional do 11 de Setembro) e reparou que o local, inagurado em 2011 e aberto ao público em maio de 2015, é pouco frequentado por moradores da cidade
— Quem mais frequenta são os turistas. São mais as pessoas que vêm de fora que querem ver o local, faz parte da história, é uma curiosidade natural para quem não vive aqui
O museu, feito a partir das fundações dos prédios, exibe 10.300 peças (2.380 de doações particulares), com 2.136 documentos e 37 grandes objetos que foram retirados do cenário do atentado, como carro de bombeiro, pedaços dos aviões que se chocaram com os prédios, colunas de aço retorcidas pelo impacto das aeronaves, escada usada pelos sobreviventes e outros destroços
— Nos anos que se seguiram aos atentados, foi muito difícil para as pessoas voltarem às rotinas. Foram anos de perplexidade. Hoje a segurança é tanta que às vezes sinto medo de mim por estar me esquecendo de ter medo
Ao lado do museu, duas novas torres foram construídas, para substituir as destruídas pelos aviões comandados por sequestradores do grupo terrorista Al-Qaeda. No total, foram 2977 os mortos nos atendados, em Nova York (cerca de 2600) e em Washington (125)

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Sempre nas datas próximas a 11 de setembro quando, em 2001, ocorreram dois brutais atentados em Nova York, e outro em Washington, o cidadão nova-iorquino sente algo no ar
Os que vivenciaram a data, sempre marcada por homenagens, como as de hoje, quando se completam 14 anos das tragédias, chegam até a sentir novamente o cheiro da fumaça que tomou a cidade após as explosões das Torres Gêmeas, no complexo World Trade Center
Quem não estava lá, e foi morar na cidade anos depois, ouve várias histórias dos amigos moradores e se somam à corrente de solidariedade que a cada ano ganha mais adeptos. Mas se as histórias são repetidas entre conhecidos, em público elas desaparecem
É assim que vê o  brasileiro Carlos Gutemberg, estudante de fotografia e autor do blog mundonyc.com, em que conta o dia-a-dia da metrópole americana, na qual mora há três anos. Para ele, na correria da rotina, na velocidade dos acontecimentos em cada esquina, o nova-iorquino aparenta se esquecer do drama passado
A lembrança dos atentados, porém, ainda está presente no intenso esquema de segurança que ronda a cidade, no metrô, no Central Park, nos museus, na Times Square e até nos becos menos conhecidos. Há policiais por toda a parte, como conta Gutemberg. Foi só a criminalidade voltar a ameaçar a cidade, aumentando em 20% no início de 2015, para que o Departamento de Polícia colocasse mais 330 policiais para patrulhar as regiões mais perigosas Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!
—Tenho a sensação de que sempre estou sendo filmado, o tempo inteiro, onde quer que esteja. A segurança é muito grande aqui, isso permite que o nova-iorquino siga sua vida, seu ritmo, seus projetos que não param. Me sinto seguro por isso, mas não invadido. É o preço que a cidade tem de pagar por causa da dimensão dessa tragédia Nova York ganha novo mirante a mais de 380 metros de altura
Gutemberg ouviu muitos relatos de conhecidos, mas vê uma discrição da população ao se referir aos acontecimentos. Para ele, há um desejo permanente de que tudo ficasse para trás, enterrado nos escombros dos dois edifícios
—Obviamente ninguém se esquece do que ocorreu. As menções são sempre respeitosas. Mas a sensação é de que as pessoas não gostam de lembrar. Falam pouco justamente por isso. Não tem como apagar, mas as pessoas tentam seguir suas vidas
Na semana passada, ele esteve no National September 11 Memorial & Museum (Memorial & Museu Nacional do 11 de Setembro) e reparou que o local, inagurado em 2011 e aberto ao público em maio de 2015, é pouco frequentado por moradores da cidade
— Quem mais frequenta são os turistas. São mais as pessoas que vêm de fora que querem ver o local, faz parte da história, é uma curiosidade natural para quem não vive aqui
O museu, feito a partir das fundações dos prédios, exibe 10.300 peças (2.380 de doações particulares), com 2.136 documentos e 37 grandes objetos que foram retirados do cenário do atentado, como carro de bombeiro, pedaços dos aviões que se chocaram com os prédios, colunas de aço retorcidas pelo impacto das aeronaves, escada usada pelos sobreviventes e outros destroços
— Nos anos que se seguiram aos atentados, foi muito difícil para as pessoas voltarem às rotinas. Foram anos de perplexidade. Hoje a segurança é tanta que às vezes sinto medo de mim por estar me esquecendo de ter medo
Ao lado do museu, duas novas torres foram construídas, para substituir as destruídas pelos aviões comandados por sequestradores do grupo terrorista Al-Qaeda. No total, foram 2977 os mortos nos atendados, em Nova York (cerca de 2600) e em Washington (125)

Sempre nas datas próximas a 11 de setembro quando, em 2001, ocorreram dois brutais atentados em Nova York, e outro em Washington, o cidadão nova-iorquino sente algo no ar

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