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Suspeita de corrupção abala a família real espanhola

Rei da Espanha vem enfrentando problemas por causa de seu genro

Internacional|djsilva

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A família real espanhola ganhou o noticiário do país nesta por suspeitas de corrupção. O principal acusado é o genro do rei Juan Carlos, Iñaki Urdangarin, casado com a segunda do monarca, Cristina Federica de Borbón e Grecia. Urdangarin é suspeito de ter se apropriado indevidamente de recursos públicos
Urdangarin está sendo investigado desde o final de 2011, suspeito de usar uma organização sem fins lucrativos, conhecida como Noós, a qual ele presidia desde 2003, para se apropriar de dinheiro público
De acordo com o jornal espanhol El País, a Noós conseguiu contratos milionários de cerca de R$ 15,5 milhões (6 milhões de euros), entre os anos de 2004 e 2006, com os governos das ilhas Baleares e da Comunidade de Valência
Uma investigação judicial apontou que ninguém fiscalizou se o dinheiro foi realmente gasto da maneira prevista em contrato. Segundo o jornal espanhol, o dinheiro foi parar no caixa das empresas privadas que pertenciam a Iñakis Urdagarin e de seu sócio, Diego Torres. Na foto, trabalhadores espanhóis fazem protesto contra Iñaki Urdangarin
As investigações foram se desenvolvendo e agora batem a porta da família real. Apesar de Urdangarin negar qualquer tipo de envolvimento da esposa no caso, o juiz espanhol José Castro chamou a princesa Cristina para prestar depoimento no próximo dia 27 de abril. A audiência, no entanto, ainda pode ser adiada
O caso, que abalou a popularidade da realeza, não poupou a princesa, diplomada em ciências políticas, conhecida por suas atividades sociais e humanitárias e diretora do departamento de previdência social da Fundação La Caixa, em Barcelona
O nome de Cristina foi citado pela imprensa em meio a revelações divulgadas pelo ex-sócio de Urdangarin, Diego Torres. Ele tenta provar que a filha do rei sabia das atividades ilegais de seu marido, porque ela fazia parte do conselho de administração da Nóos
A imagem de marido modelo de Urdangarin também ficou deteriorada após a denúncia. Ele foi afastado das aparições públicas ao lado da família real. Urdangarin era jogador handebol, defendeu a camisa da seleção espanhola na conquista da medalha de bronze na Olímpiada de Atlanta, em 1996
Esta não é a primeira vez que a moral da família real da Espanha é colocada em questão. Em abril de 2012, o rei Juan Carlos foi alvo de críticas por ter participado de uma caça a elefantes em Botsuana, em meio à crise econômica de seu país. Na época, os jornais locais divulgaram os custos da viagem e criticaram a falta de transparência da Casa Real. O caso só veio à tona porque o monarca sofreu um acidente durante a caçada e fraturou uma costela. Na foto, o rei posa ao lado de um animal abatido após um safari em Botsuana
Após uma série de gafes e o possível envolvimento de sua filha em um caso de corrupção, pode aumentar a pressão para o rei Juan Carlos abdicar ao trono, segundo especialistas

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A família real espanhola ganhou o noticiário do país nesta por suspeitas de corrupção. O principal acusado é o genro do rei Juan Carlos, Iñaki Urdangarin, casado com a segunda do monarca, Cristina Federica de Borbón e Grecia. Urdangarin é suspeito de ter se apropriado indevidamente de recursos públicos
Urdangarin está sendo investigado desde o final de 2011, suspeito de usar uma organização sem fins lucrativos, conhecida como Noós, a qual ele presidia desde 2003, para se apropriar de dinheiro público
De acordo com o jornal espanhol El País, a Noós conseguiu contratos milionários de cerca de R$ 15,5 milhões (6 milhões de euros), entre os anos de 2004 e 2006, com os governos das ilhas Baleares e da Comunidade de Valência
Uma investigação judicial apontou que ninguém fiscalizou se o dinheiro foi realmente gasto da maneira prevista em contrato. Segundo o jornal espanhol, o dinheiro foi parar no caixa das empresas privadas que pertenciam a Iñakis Urdagarin e de seu sócio, Diego Torres. Na foto, trabalhadores espanhóis fazem protesto contra Iñaki Urdangarin
As investigações foram se desenvolvendo e agora batem a porta da família real. Apesar de Urdangarin negar qualquer tipo de envolvimento da esposa no caso, o juiz espanhol José Castro chamou a princesa Cristina para prestar depoimento no próximo dia 27 de abril. A audiência, no entanto, ainda pode ser adiada
O caso, que abalou a popularidade da realeza, não poupou a princesa, diplomada em ciências políticas, conhecida por suas atividades sociais e humanitárias e diretora do departamento de previdência social da Fundação La Caixa, em Barcelona
O nome de Cristina foi citado pela imprensa em meio a revelações divulgadas pelo ex-sócio de Urdangarin, Diego Torres. Ele tenta provar que a filha do rei sabia das atividades ilegais de seu marido, porque ela fazia parte do conselho de administração da Nóos
A imagem de marido modelo de Urdangarin também ficou deteriorada após a denúncia. Ele foi afastado das aparições públicas ao lado da família real. Urdangarin era jogador handebol, defendeu a camisa da seleção espanhola na conquista da medalha de bronze na Olímpiada de Atlanta, em 1996
Esta não é a primeira vez que a moral da família real da Espanha é colocada em questão. Em abril de 2012, o rei Juan Carlos foi alvo de críticas por ter participado de uma caça a elefantes em Botsuana, em meio à crise econômica de seu país. Na época, os jornais locais divulgaram os custos da viagem e criticaram a falta de transparência da Casa Real. O caso só veio à tona porque o monarca sofreu um acidente durante a caçada e fraturou uma costela. Na foto, o rei posa ao lado de um animal abatido após um safari em Botsuana
Após uma série de gafes e o possível envolvimento de sua filha em um caso de corrupção, pode aumentar a pressão para o rei Juan Carlos abdicar ao trono, segundo especialistas

A família real espanhola ganhou o noticiário do país nesta por suspeitas de corrupção. O principal acusado é o genro do rei Juan Carlos, Iñaki Urdangarin, casado com a segunda do monarca, Cristina Federica de Borbón e Grecia. Urdangarin é suspeito de ter se apropriado indevidamente de recursos públicos

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