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Tufão transforma cidade filipina em cenário de filme de terror

Tacloban sofre sem água e comida e é tomada por saqueadores

Internacional|Do R7

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O desespero tomou conta das ilhas filipinas devastadas pelo tufão Haiyan, já que os saques se disseminaram e os sobreviventes entraram em pânico na quarta-feira (13) por causa da falta de água, comida e remédios. Alguns desenterravam o encanamento em busca de água, conforme relatos das agências de notícias. As imagens feitas na cidade de Tacloban, a mais atingida pela tragédia, mostram um cenário de guerra ou filme de terror, com árvores retorcidas, destroços por toda parte e corpos espalhados nas ruas. Veja mais nas imagens a seguir
Milhares de pessoas tentavam desesperadamente na quarta-feira deixar as áreas mais afetadas pelo tufão Haiyan nas Filipinas. Um enterro coletivo de vítimas foi adiado após tiros contra o veículo que transportava os corpos. Acima, mulher descansa em estrada próxima da cidade de Tacloban, a mais atingida pelo tufão Haiyan
Pessoas cobrem o nariz para passar em frente a cadáveres recolhidos nas ruas de Tacloban. O registro de mortes deve chegar a milhares, e os corpos continuam espelhados pelas ruas em algumas regiões, onde um forte odor de decomposição começa a pairar no ar
Acidentes relacionados à catástrofe climática são registrados com frequência. As autoridades filipinas anunciaram as mortes de oito pessoas no desabamento de parte de um depósito de arroz que era saqueado por uma multidão em Alangalang, na ilha de Leyte, a 17 km de Tacloban, uma das localidades mais afetadas pela catástrofe
Seis dias depois da passagem de um dos tufões mais potentes da história do país, que foi acompanhado por ventos de mais de 300 km/h e ondas de 5 m, muitos desabrigados perderam a esperança e buscam a todo custo sair de uma situação apocalíptica
Alguns sobreviventes, esgotados, traumatizados, famintos, invadiram nesta quarta-feira o aeroporto da cidade, destruído, para implorar por vagas nos aviões militares que transportam ajuda humanitária e equipamentos
Soldados ajudam mulher que caiu quando estava em fila para entrar em um avião militar e deixar a cidade de Tacloban
Homem toma banho em meio aos destroços da tragédia
Sobreviventes caminham em bairro destruído nos arredores de Tacloban. A ONU, que pediu na terça-feira 301 milhões de dólares para ajudar as vítimas, indica a morte de 10 mil pessoas apenas na cidade de Tacloban, mas o presidente filipino Benigno Aquino considerou esse número "elevado demais", citando de "2.000 a 2.500" mortos. O último registro oficial é de 2.275 mortos e 80 desaparecidos
Equipes de resgate entram no mar para recuperar corpos de vítimas da tragédia
Apesar das promessas de doações da comunidade internacional e do envio de uma frota de navios de guerra ocidentais, a ajuda chega lentamente, mesmo com as autoridades tendo assegurado que todas as estradas haviam sido desbloqueadas nas duas ilhas mais afetadas. Equipes de resgate carregam sacos com corpos recolhidos nas ruas da cidade
Filipino caminha entre destroços de casas em Tacloban. A ONU estima que mais de 11 milhões de pessoas, mais de 10% da população, foram atingidas pelo desastre, 673 mil das quais foram deslocadas. E, de acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), cerca de 3 milhões de pessoas perderam temporariamente ou permanentemente o seu sustento
Por falta de água, alimentos, medicamentos e abrigo, os sobreviventes pegaram em armas em algumas áreas para saquear prédios ainda de pé. Para deter os saqueadores, um toque de recolher foi anunciado em Tacloban e cerca de 2.000 soldados e policiais foram mobilizados
Imagem aérea mostra telhado de casa na cidade de Tanawan, no centro do país, com pedido de ajuda. “Help”, diz a mensagem

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O desespero tomou conta das ilhas filipinas devastadas pelo tufão Haiyan, já que os saques se disseminaram e os sobreviventes entraram em pânico na quarta-feira (13) por causa da falta de água, comida e remédios. Alguns desenterravam o encanamento em busca de água, conforme relatos das agências de notícias. As imagens feitas na cidade de Tacloban, a mais atingida pela tragédia, mostram um cenário de guerra ou filme de terror, com árvores retorcidas, destroços por toda parte e corpos espalhados nas ruas. Veja mais nas imagens a seguir
Milhares de pessoas tentavam desesperadamente na quarta-feira deixar as áreas mais afetadas pelo tufão Haiyan nas Filipinas. Um enterro coletivo de vítimas foi adiado após tiros contra o veículo que transportava os corpos. Acima, mulher descansa em estrada próxima da cidade de Tacloban, a mais atingida pelo tufão Haiyan
Pessoas cobrem o nariz para passar em frente a cadáveres recolhidos nas ruas de Tacloban. O registro de mortes deve chegar a milhares, e os corpos continuam espelhados pelas ruas em algumas regiões, onde um forte odor de decomposição começa a pairar no ar
Acidentes relacionados à catástrofe climática são registrados com frequência. As autoridades filipinas anunciaram as mortes de oito pessoas no desabamento de parte de um depósito de arroz que era saqueado por uma multidão em Alangalang, na ilha de Leyte, a 17 km de Tacloban, uma das localidades mais afetadas pela catástrofe
Seis dias depois da passagem de um dos tufões mais potentes da história do país, que foi acompanhado por ventos de mais de 300 km/h e ondas de 5 m, muitos desabrigados perderam a esperança e buscam a todo custo sair de uma situação apocalíptica
Alguns sobreviventes, esgotados, traumatizados, famintos, invadiram nesta quarta-feira o aeroporto da cidade, destruído, para implorar por vagas nos aviões militares que transportam ajuda humanitária e equipamentos
Soldados ajudam mulher que caiu quando estava em fila para entrar em um avião militar e deixar a cidade de Tacloban
Homem toma banho em meio aos destroços da tragédia
Sobreviventes caminham em bairro destruído nos arredores de Tacloban. A ONU, que pediu na terça-feira 301 milhões de dólares para ajudar as vítimas, indica a morte de 10 mil pessoas apenas na cidade de Tacloban, mas o presidente filipino Benigno Aquino considerou esse número "elevado demais", citando de "2.000 a 2.500" mortos. O último registro oficial é de 2.275 mortos e 80 desaparecidos
Equipes de resgate entram no mar para recuperar corpos de vítimas da tragédia
Apesar das promessas de doações da comunidade internacional e do envio de uma frota de navios de guerra ocidentais, a ajuda chega lentamente, mesmo com as autoridades tendo assegurado que todas as estradas haviam sido desbloqueadas nas duas ilhas mais afetadas. Equipes de resgate carregam sacos com corpos recolhidos nas ruas da cidade
Filipino caminha entre destroços de casas em Tacloban. A ONU estima que mais de 11 milhões de pessoas, mais de 10% da população, foram atingidas pelo desastre, 673 mil das quais foram deslocadas. E, de acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), cerca de 3 milhões de pessoas perderam temporariamente ou permanentemente o seu sustento
Por falta de água, alimentos, medicamentos e abrigo, os sobreviventes pegaram em armas em algumas áreas para saquear prédios ainda de pé. Para deter os saqueadores, um toque de recolher foi anunciado em Tacloban e cerca de 2.000 soldados e policiais foram mobilizados
Imagem aérea mostra telhado de casa na cidade de Tanawan, no centro do país, com pedido de ajuda. “Help”, diz a mensagem

O desespero tomou conta das ilhas filipinas devastadas pelo tufão Haiyan, já que os saques se disseminaram e os sobreviventes entraram em pânico na quarta-feira (13) por causa da falta de água, comida e remédios. Alguns desenterravam o encanamento em b...

O desespero tomou conta das ilhas filipinas devastadas pelo tufão Haiyan, já que os saques se disseminaram e os sobreviventes entraram em pânico na quarta-feira (13) por causa da falta de água, comida e remédios. Alguns desenterravam o encanamento em busca de água, conforme relatos das agências de notícias. As imagens feitas na cidade de Tacloban, a mais atingida pela tragédia, mostram um cenário de guerra ou filme de terror, com árvores retorcidas, destroços por toda parte e corpos espalhados nas ruas. Veja mais nas imagens a seguir

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