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Violência e pobreza extrema fazem de 10 países os piores do mundo para se viver. Saiba quais são

Nações com menor Índice de Desenvolvimento Humano estão na África

Internacional|Do R7

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Neste domingo (2), o R7 publicou uma galeria sobre os melhores países para se viver. Hoje, o outro lado do ranking elaborado pelo site 24/7 Wall St., com base em dados de saúde, educação e renda, será mostrado nas imagens a seguir. Se as melhores nações do mundo apresentam ótimos rendimentos escolares, saúde de qualidade para todos, renda per capita alta, segurança e estabilidade, a realidade dos países do fim da lista é bem diferente. Os últimos colocados se localizam todos no continente africano e têm um histórico de violentos conflitos e guerras, além de uma população com baixa escolaridade e pouca expectativa de vida
O relatório concluiu que os países onde o AK-47 é mais barato têm mais chances de desenvolverem conflitos armados. A pesquisa também mostra que, em nações que vivenciaram guerras civis, os preços dessas armas costumam cair nos primeiros anos após o fim da guerra — por conta da oferta alta — antes de finalmente se estabilizarem
9. Guiné  Acredita-se que o atual surto de ebola na África ocidental tenha começado na Guiné em dezembro de 2013. O número de casos aumenta a cada dia, e mais de 1.300 pessoas já morreram pela doença no país. Apesar de a Guiné sofrer de instabilidade política e ter um crescimento econômico lento, há sinais de que a economia vai se recuperar.  Investimentos na indústria alimentícia e na infraestrutura elétrica, por exemplo, podem acelerar o crescimento no ano que vem, de acordo com o Banco de Desenvolvimento Africano. A população da Guiné ainda precisa lidar com outros desafios. Na área da saúde, por exemplo, 42% das crianças não são imunizadas contra sarampo, e a gravidez na adolescência é extremamente comum — há 131 casos a cada mil mulheres, uma das maiores taxas do mundo
Embora tenham havido confrontos, os observadores internacionais ainda não estão falando em termos de genocídio no país — mas aqueles que chegam aos acampamentos de refugiados na vizinha Tanzânia contam histórias de pessoas sendo mortas por "pertencerem ao grupo errado" no Burundi
7. Burkina Faso  A economia de Burkina Faso é, predominantemente, dependente de agricultura e mineração, com algodão e ouro entre as maiores exportações. O país tem uma das menores expectativas de vida do mundo, apenas 56 anos. Os adultos têm, em média, apenas 1,3 ano de escolaridade, a menor taxa do planeta. As crianças que entram na escola atualmente receberão 7,5 anos de educação, um dos menores níveis do globo. Além disso, mais de 39% das crianças entre 5 e 14 anos trabalham
6. Eritreia A Eritreia se tornou independente da Etiópia em 1993, após um conflito armado de décadas. O país já foi chamado de Coreia do Norte da África devido ao seu regime repressivo, autocrático e militarizado. Não há liberdade de imprensa e a população pode ter que participar do serviço militar por tempo indefinido. A renda per capita é uma das mais baixas do mundo, assim como os investimentos do Estado em serviços básicos: o governo gasta apenas 2,6% do PIB em saúde e 2,1% em educação
5. Serra Leoa O país africano já foi conhecido por seus “diamantes de sangue”, que eram extraídos e vendidos para financiar a compra de armas pelos rebeldes durante a guerra civil. Desde o fim do conflito, em 2002, a Serra Leoa tem conseguido avançar rumo à estabilidade política e ao desenvolvimento econômico, mas a nação ainda permanece muito subdesenvolvida. O país tem a menor expectativa de vida do mundo, de apenas 45,6 anos. A mortalidade materna (890 mortes a cada 100 mil nascimentos) e a infantil (117 mortes a cada mil nascimentos) são umas das piores do mundo. Para piorar a situação da saúde pública, o país é um dos que foram mais atingidos pelo atual surto de ebola
Um dos mais famosos exemplos da deterioração do clima na região é o Lago Chade. Desde 1963, a quantidade de água no local reduziu para cerca de um vigésimo do seu tamanho original, segundo a ONU
3. República Centro Africana  A República Centro Africana esteve no centro de uma crise séria nos últimos anos. No ano passado, rebeldes armados tomaram a capital e derrubaram o então governo e, desde então, o país vive em conflito permanente. O Departamento de Estado americano, por exemplo, adverte que os americanos não viajem para a República Centro Africana devido à enorme violência. Muitos países africanos conseguiram melhorar seus Índices de Desenvolvimento Humano, mas este não é o caso. Poucas nações têm expectativa de vida e mortalidade infantil piores do que a República Centro Africana. E o governo investe muito pouco na área de saúde
escravidão, república democrática congo
fome níger

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Neste domingo (2), o R7 publicou uma galeria sobre os melhores países para se viver. Hoje, o outro lado do ranking elaborado pelo site 24/7 Wall St., com base em dados de saúde, educação e renda, será mostrado nas imagens a seguir. Se as melhores nações do mundo apresentam ótimos rendimentos escolares, saúde de qualidade para todos, renda per capita alta, segurança e estabilidade, a realidade dos países do fim da lista é bem diferente. Os últimos colocados se localizam todos no continente africano e têm um histórico de violentos conflitos e guerras, além de uma população com baixa escolaridade e pouca expectativa de vida
O relatório concluiu que os países onde o AK-47 é mais barato têm mais chances de desenvolverem conflitos armados. A pesquisa também mostra que, em nações que vivenciaram guerras civis, os preços dessas armas costumam cair nos primeiros anos após o fim da guerra — por conta da oferta alta — antes de finalmente se estabilizarem
9. Guiné  Acredita-se que o atual surto de ebola na África ocidental tenha começado na Guiné em dezembro de 2013. O número de casos aumenta a cada dia, e mais de 1.300 pessoas já morreram pela doença no país. Apesar de a Guiné sofrer de instabilidade política e ter um crescimento econômico lento, há sinais de que a economia vai se recuperar.  Investimentos na indústria alimentícia e na infraestrutura elétrica, por exemplo, podem acelerar o crescimento no ano que vem, de acordo com o Banco de Desenvolvimento Africano. A população da Guiné ainda precisa lidar com outros desafios. Na área da saúde, por exemplo, 42% das crianças não são imunizadas contra sarampo, e a gravidez na adolescência é extremamente comum — há 131 casos a cada mil mulheres, uma das maiores taxas do mundo
Embora tenham havido confrontos, os observadores internacionais ainda não estão falando em termos de genocídio no país — mas aqueles que chegam aos acampamentos de refugiados na vizinha Tanzânia contam histórias de pessoas sendo mortas por "pertencerem ao grupo errado" no Burundi
7. Burkina Faso  A economia de Burkina Faso é, predominantemente, dependente de agricultura e mineração, com algodão e ouro entre as maiores exportações. O país tem uma das menores expectativas de vida do mundo, apenas 56 anos. Os adultos têm, em média, apenas 1,3 ano de escolaridade, a menor taxa do planeta. As crianças que entram na escola atualmente receberão 7,5 anos de educação, um dos menores níveis do globo. Além disso, mais de 39% das crianças entre 5 e 14 anos trabalham
6. Eritreia A Eritreia se tornou independente da Etiópia em 1993, após um conflito armado de décadas. O país já foi chamado de Coreia do Norte da África devido ao seu regime repressivo, autocrático e militarizado. Não há liberdade de imprensa e a população pode ter que participar do serviço militar por tempo indefinido. A renda per capita é uma das mais baixas do mundo, assim como os investimentos do Estado em serviços básicos: o governo gasta apenas 2,6% do PIB em saúde e 2,1% em educação
5. Serra Leoa O país africano já foi conhecido por seus “diamantes de sangue”, que eram extraídos e vendidos para financiar a compra de armas pelos rebeldes durante a guerra civil. Desde o fim do conflito, em 2002, a Serra Leoa tem conseguido avançar rumo à estabilidade política e ao desenvolvimento econômico, mas a nação ainda permanece muito subdesenvolvida. O país tem a menor expectativa de vida do mundo, de apenas 45,6 anos. A mortalidade materna (890 mortes a cada 100 mil nascimentos) e a infantil (117 mortes a cada mil nascimentos) são umas das piores do mundo. Para piorar a situação da saúde pública, o país é um dos que foram mais atingidos pelo atual surto de ebola
Um dos mais famosos exemplos da deterioração do clima na região é o Lago Chade. Desde 1963, a quantidade de água no local reduziu para cerca de um vigésimo do seu tamanho original, segundo a ONU
3. República Centro Africana  A República Centro Africana esteve no centro de uma crise séria nos últimos anos. No ano passado, rebeldes armados tomaram a capital e derrubaram o então governo e, desde então, o país vive em conflito permanente. O Departamento de Estado americano, por exemplo, adverte que os americanos não viajem para a República Centro Africana devido à enorme violência. Muitos países africanos conseguiram melhorar seus Índices de Desenvolvimento Humano, mas este não é o caso. Poucas nações têm expectativa de vida e mortalidade infantil piores do que a República Centro Africana. E o governo investe muito pouco na área de saúde
escravidão, república democrática congo
fome níger

Neste domingo (2), o R7 publicou uma galeria sobre os melhores países para se viver. Hoje, o outro lado do ranking elaborado pelo site 24/7 Wall St., com base em dados de saúde, educação e renda, será mostrado nas imagens a seguir. Se as melhores nações do mundo apresentam ótimos rendimentos escolares, saúde de qualidade para todos, renda per capita alta, segurança e estabilidade, a realidade dos países do fim da lista é bem diferente. Os últimos colocados se localizam todos no continente africano e têm um histórico de violentos conflitos e guerras, além de uma população com baixa escolaridade e pouca expectativa de vida

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