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Justiça do Peru nega prisão preventiva de Keiko Fujimori

Pedido do Ministério Público foi considerado "infundado" e a candidata à presidência do país segue em liberdade

Internacional|

A candidata à presidência do Peru Keiko Fujimori
A candidata à presidência do Peru Keiko Fujimori A candidata à presidência do Peru Keiko Fujimori

A justiça peruana livrou a candidata presidencial Keiko Fujimori de retornar à prisão preventiva no âmbito do caso Odebrecht, após declarar infundado um pedido do Ministério Público (MP) nesta segunda-feira (21).

“Declara-se infundado o pedido do Ministério Público de revogar a restrição de comparecimento e de reemitir a prisão preventiva”, anunciou o juiz Víctor Zuñiga ao proferir sua decisão ao final da audiência. Ele considerou que Fujimori cumpriu "rigorosamente todas as restrições impostas", como não se reunir com as testemunhas das investigação da Lava Jato no Peru. 

A audiência foi transmitida ao vivo e não contou com a presença da imprensa ou do público no tribunal. O juiz, o promotor, o advogado e Fujimori foram os únicos presentes na sala, além de alguns assistentes. Todos usavam máscara dupla para evitar o contágio de covid-19. No lado de fora do tribunal, dezenas de simpatizantes se reuniram.

"Considero arbitrário, desproporcional e injusto revogar as restrições que venho cumprindo", como parte da liberdade condicional a seu favor, disse Keiko Fujimori ao falar durante a audiência.

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O promotor anticorrupção solicitou em 11 de junho "a revogação da comparência com restrições [liberdade condicional] à prisão preventiva de Keiko Fujimori" no âmbito do caso de suposta lavagem de dinheiro por contribuições da construtora brasileira Odebrecht para suas campanhas de 2011 e 2016 .

“Foi novamente determinado que a arguida Fujimori Higuchi descumpriu a restrição de não comunicação com as testemunhas; portanto, foi notado como facto público e notório que ela comunica com a testemunha Miguel Torres Morales”, argumentou o procurador em seu pedido ao tribunal. 

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Fujimori, 46, compareceu em 8 de junho em entrevista coletiva em Lima para pedir ao Júri Eleitoral Nacional (JNE) que anulasse 802 cédulas eleitorais -cerca de 200 mil votos- acompanhado de Torres Morales, na qualidade de assessor.

O Peru ainda aguarda o vencedor da votação de 6 de junho entre Keiko Fujimori e o esquerdista Pedro Castillo.

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