Edith Casas foi alvo de diversas críticas no mundo inteiro depois de anunciar que se casaria com o assassino de sua irmã gêmea. Em entrevista ao jornal Clarín publicada neste domingo (23), Edith afirmou confiar na inocência e na liberdade do seu noivo. — Não vou me casar com um assassino, vou me casar com o homem que eu amo; formar uma família e viver com ele pelo resto da minha vida. Edith quer se casar com Victor Cingolani, que foi condenado a 13 anos de prisão depois de ter matado Johana, em julho de 2010, irmã gêmea de Edith. Na época, Victor era namorado de Johana e cunhado de Edith.Fúria covarde: mulheres são alvo de violência no mundo inteiroCrimes macabros assustaram o mundo em 2012Babá que matou duas crianças estava endividada e insatisfeita A argentina diz não se sentir culpada em se apaixonar pelo ex-namorado da irmã, já que a relação dos dois foi curta. De acordo com Edith, ela se apaixonou por Victor pela forma que ele sempre a tratou. Ela disse ainda que os dois se dão muito bem juntos e que, mesmo que ele seja julgado como culpado, ela irá aguardar sua liberdade. A mãe de Edith entrou na Justiça para evitar o casamento, conseguindo a anulação. Na ação, a mãe sustentou que a filha "não se encontra no pleno uso de suas faculdades mentais, está privada de sua razão e corre riscos reais de abusos de sua integridade física e psíquica", solicitando que a Justiça realize exames psicológicos em Edith. Edith disse ao jornal Clarín que sua relação com a mãe nunca esteve bem, ainda mais nos últimos tempos. De acordo com a jovem, a mãe nunca se importou com nenhuma das irmãs e sempre as deixou sozinhas. Por isso, ela reprova a atitude de anular o casamento. — Já disse que vou me casar de qualquer maneira. Sou maior de idade e posso decidir o que quero. Sinto que a anulação do casamento tirou estes direitos de mim, mas não vou deixar de me casar com quem eu amo. Edith conta que a relação com o pai e com o irmão é melhor do que com a mãe. Além disso, apesar de a relação com a irmã sempre ter sido boa, elas nunca foram unidas, e, nos últimos tempos, elas apenas se falavam, mas não eram próximas. Quer ficar bem informado? Leia maisO que acontece no mundo passa por aqui