Número de mortos no terremoto deve subir, indica governo do Nepal
O tremor atingiu magnitude de 7.8 graus e já deixou mais de 2.000 pessoas mortas
Internacional|Do R7
O trabalho de resgate de feridos e mortos depois do terremoto que atingiu principalmente o Nepal ontem de manhã continua neste domingo (26). O tremor, que atingiu magnitude de 7.8 graus na escala Richter, já deixou mais de 2.000 mortos. Como as ações de resgate devem continuar nos próximos dias, as autoridades locais indicaram que novas vítimas devem ser encontradas nas cidades e áreas periféricas.
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O governo do Nepal também declarou estado de emergência. Diversos países já ofereceram ajuda para lidar com o desastre.
Este foi o pior terremoto que atingiu a região em 81 anos. O tremor ocorreu no sábado (25), às 11h56 na hora local.
No Twitter, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários informou que cerca de 4,6 milhões de pessoas foram expostas aos tremores, que também foram sentidos na Índia, Bangladesh, Paquistão e Tibet.
Por que o Nepal é tão vulnerável a terremotos?
Segundo a CNN, milhares de pessoas desabrigadas estavam vagando nas ruas de Kathmandu entre as ruínas de casas, prédios e até mesmo dos templos destruídos.
Entre os edifícios desabados está a histórica torre de Dharara, construída em 1832, e que era patrimônio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Brasil presta condolências e busca desaparecidos
O Ministério de Relações Exteriores do Brasil afirmou que a embaixada do país em Kathmandu encontrou brasileirosque não sofreram ferimentos e estão recebendo assistência.
A embaixada continuará a monitorar a situação e a acompanhar a evolução dos acontecimentos no Nepal. Em nota, o governo também lamentou e se solidarizou com as famílias e vítimas.
No País, a família de uma brasileira chamada Mariana Malaguti Uchôa, de 26 anos, busca informações sobre a jovem que está no Nepal e até ontem a noite não havia dado notícias.
Cristina Malaguti, mãe de Mariana, contou ao R7 que a filha viajou para o Nepal junto com três amigas, que já voltaram para o País. Mariana estava vivendo em um vilarejo localizado a 15 km de distância de Kathmandu — cidade que registrou o maior número de mortos e feridos.