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Perito diz haver indícios de que alguém lavou as mãos no banheiro de Nisman

O promotor foi encontrado morto no começo do ano em circunstâncias bastante misteriosas

Internacional|

Alberto Nisman morreu em 18 de janeiro, poucos dias antes de depor contra Cristina Kirchner
Alberto Nisman morreu em 18 de janeiro, poucos dias antes de depor contra Cristina Kirchner Alberto Nisman morreu em 18 de janeiro, poucos dias antes de depor contra Cristina Kirchner

O perito da família do promotor Alberto Nisman, contratado para a ação que investiga sua morte, se aprofundou na hipótese de homicídio e apontou indícios de que outra pessoa lavou as mãos no banheiro onde seu corpo foi encontrado, publicou nesta quarta o jornal Clarín.

Em seu último depoimento à promotora responsável pela investigação, Viviana Fein, o perito Daniel Salcedo reiterou que "a ausência de determinadas manchas de sangue" no banheiro do apartamento de Nisman, encontrado morto com um tiro na têmpora, comprova que havia outra pessoa com ele.

Nisman, que morreu em 18 de janeiro, tinha denunciado poucos dias antes a presidente Cristina Kirchner de acobertamento de terroristas. Seis meses após sua morte, ainda não foi determinado com toda a certeza se se tratou de suicídio ou de homicídio.

De acordo com a informação publicada hoje pelo jornal, Salcedo apresentou para Fein uma animação digital para afirmar que Nisman foi assassinado, argumentando que as manchas de sangue tinham uma "projeção descendente e ponto de início a 60 centímetros de altura, quase meio metro acima de onde estava a cabeça da vítima".

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O perito da denúncia sustentou que o suposto assassino se situou por trás de Nisman, à direita e de pé, enquanto o fiscal se encontrava com um joelho no solo frente à banheira. Para Salcedo, as manchas de sangue podem ter sido produzidas quando o suposto homicida sacudiu as mãos, o que "teria que ter feito antes de lavá-las".

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A revelação com novos dados sobre a ação chega um mês depois da apresentação do relatório da junta criminalística para a promotora Fein, que não chegou a uma conclusão unânime. Os peritos da Polícia Federal descartaram a presença de outra pessoa no local, mas os da denúncia defendem que sim.

Alberto Nisman, promotor na investigação do atentado da associação judaica Amia, que deixou 85 mortos em 1994, foi encontrado morto em seu apartamento quatro dias após denunciar a presidente de ter acobertado os terroristas iranianos suspeitos em troca de um acordo comercial com o país persa. Essa denúncia foi descartada pela Justiça.

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