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Resultado das eleições mostram Senado italiano sem maioria definida

Os resultados apontam para um empate entre as principais forças políticas do país

Internacional|Ansa

Italianos registraram seus votos no domingo (24) e nesta segunda-feira (25)
Italianos registraram seus votos no domingo (24) e nesta segunda-feira (25) Italianos registraram seus votos no domingo (24) e nesta segunda-feira (25)

Os resultados definitivos das eleições gerais na Itália mostram um empate entre as principais forças políticas do país, além da falta de uma maioria na Câmara dos Deputados e no Senado para governar.

A coalizão de centro-direita do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que as pesquisas apontavam como a possível grande derrotada dessas eleições, surpreendeu os analistas e conquistou a maioria relativa no Senado com 112 senadores.

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A bancada de centro-esquerda de Pier Luigi Bersani, tida como a grande favorita, chegou em segundo lugar, com 105 senadores.

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Em terceiro lugar, ficou o M5S (Movimento 5 Estrelas), do comediante Beppe Grillo, partido anti-sistema que deterá 64 senadores.

Já o partido do primeiro-ministro Mario Monti, Escolha Cívica, contará com 20 senadores.

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O número de senadores necessário para ter a maioria é de 158, uma cota que nenhuma bancada conseguiu alcançar e que leva a Itália para um período de incertezas políticas.

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Esses resultados também provocaram uma forte renovação na composição do Parlamento italiano. A grande maioria dos senadores do M5S, por exemplo, estão em sua primeira experiência política.

Por outro lado, políticos que ocuparam as cadeiras da Câmara e do Senado por até trinta anos, como o presidente e o ex-presidente da Câmara, Gianfranco Fini e Pier Ferdinando Casini, respectivamente, não foram reeleitos. Seus partidos, aliados à bancada de Mario Monti, sequer entraram no Parlamento, não tendo alcançado a porcentagem mínima necessária. 

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