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Rússia rejeita intervir na Ucrânia, apesar de violência nos protestos

População protesta contra a recusa do governo em se alinhar à UE. Duas pessoas morreram

Internacional|Do R7

Confrontos entre polícia e manifestantes já resultaram em duas mortes
Confrontos entre polícia e manifestantes já resultaram em duas mortes

A Rússia não irá intervir na situação da Ucrânia, onde os confrontos entre manifestantes pró-europeus e as forças de ordem deixaram cinco mortos, declarou nesta quinta-feira (23) o porta-voz do presidente russo Vladimir Putin.

"Nós pensamos que não temos o direito de intervir de nenhuma maneira nos assuntos internos da Ucrânia. É absolutamente inaceitável para nós intervir nos assuntos internos" de outro país, declarou Dimitri Peskov em uma entrevista publicada no site do jornal popular Komsomolskaia Pravda.

A Rússia está convencida de que as autoridades ucranianas "sabem o que precisa ser feito e encontrarão a melhor solução para voltar à normalidade e restabelecer a paz", disse Peskov.

Este porta-voz também lamentou "a ingerência estrangeira" na crise ucraniana, que, segundo ele, é evidente.


"Nós não conseguimos entender os embaixadores de países estrangeiros que trabalham em Kiev, que dizem o que as autoridades da Ucrânia devem fazer, e de onde devem retirar suas tropas e a polícia", afirmou, sem fornecer mais detalhes.

— Naturalmente, nós não podemos aprovar isso, isso provoca nossa indignação.


"Rússia e Ucrânia são dois países irmãos" e "dói ver o que acontece em Kiev", a capital da Ucrânia, onde desde domingo são registrados violentos confrontos, acrescentou.

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