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Senadores americanos pedem que Fifa exclua Rússia da Copa do Mundo

Políticos afirmam que invasão da Crimeia é uma violação à soberania da Ucrânia e merece punição

Internacional|Do R7

Tropas que desembarcaram na Crimeia seriam russas, por isso, o Ocidente acusa Moscou de ter "invadido a região"
Tropas que desembarcaram na Crimeia seriam russas, por isso, o Ocidente acusa Moscou de ter "invadido a região"

Dois senadores americanos enviaram carta nesta sexta-feira (7) ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, solicitando a suspensão da Rússia como país-membro da entidade, o impedimento da seleção do país de disputar a Copa do Mundo deste ano, e a retirada do direito de sediar a edição de 2018 do torneio.

Segundo o jornal The Wall Street Journal, Mark Kirk e Dan Coats assinaram juntos o documento, em que citam os estatutos da Fifa, que proíbem a discriminação contra qualquer país com base na política ou na origem étnica.

No texto, a invasão da Crimeia, na Ucrânia é tratada como violação à soberania de outro país.

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Os senadores relembraram da decisão de punir com suspensão a Iugoslávia, o que resultou na exclusão do país da Eurocopa de 1992, e das Eliminatórias para a Copa do Mundo, citando o caso como precedente.

"Desde o momento em que a Rússia mostrou de maneira similar, a falta de respeito declarada aos princípios fundamentais da Fifa e aos direitos internacionais, esperamos que o senhor esteja de acordo em que o país não merece a honra de ser anfitrião da Copa do Mundo ou participar dela", escreveram os parlamentares à Blatter.


A Rússia está no grupo H do Mundial deste ano, junto com Argélia, Bélgica e Coreia do Sul. Curiosamente, nas oitavas de final, poderá haver cruzamento com a seleção dos Estados Unidos, dependendo do posicionamento das seleções nas suas chaves.

O país foi escolhido sede da Copa de 2018 no dia 2 de dezembro de 2010, superando as candidaturas conjuntas de Portugal e Espanha, Bélgica e Holanda, além da inglesa. 

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