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Supostos militantes do Boko Haram sequestram pelo menos 185 mulheres e crianças na Nigéria

Em abril, mais de 200 estudantes também foram levadas pelo grupo

Internacional|Do R7, com Reuters

Manifestações na Nigéria pedem ação do governo na luta contra o Boko Haram
Manifestações na Nigéria pedem ação do governo na luta contra o Boko Haram Manifestações na Nigéria pedem ação do governo na luta contra o Boko Haram

Supostos homens armados do Boko Haram sequestraram cerca de 185 mulheres e crianças e mataram 35 pessoas durante um ataque no domingo (14) no vilarejo de Gumsuri, no nordeste remoto da Nigéria, informaram nesta quinta-feira (18) uma fonte de segurança e um morador na região.

As notícias vindas de partes remotas da Nigéria sem acesso à comunicação móvel às vezes levam dias para ser transmitidas.

A campanha de cinco anos do Boko Haram — cujo nome significa “a educação ocidental é um pecado” — para forjar um Estado islâmico se tornou a maior ameaça à segurança da maior economia africana e do maior produtor de petróleo do continente.

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Milhares de pessoas foram mortas e muitas centenas raptadas, o que despertou dúvidas sobre a capacidade das forças de segurança para proteger os civis.

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“Eles juntaram as pessoas, mataram mais de 30 a tiro e levaram mais de 100 mulheres e crianças em dois caminhões sem cobertura”, disse Maina Chibok, que não testemunhou o ataque mas é de Gumsuri e visitou a família na localidade pouco depois.

Embora ninguém ainda tenha assumido a responsabilidade, o atentado tem as marcas registradas do Boko Haram, que em um ataque semelhante em abril sequestrou mais de 200 alunas de uma escola secundária do vilarejo de Chibok, muito próximo da incursão mais recente na fronteira com a República de Camarões.

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“Eles também incendiaram um centro médico do governo, casas e lojas”, afirmou Chibok.

Uma fonte de segurança confirmou que mais de 100 pessoas foram raptadas e que 35 foram mortas, incluindo o chefe do distrito.

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