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Um mês após a morte de Nisman, argentinos residentes no Brasil protestam na Av. Paulista

Com cartazes com a frase "Eu sou Nisman", eles exigem a renúncia de Cristina Kirchner

Internacional|Do R7*

Argentinos participaram da Marcha do Silêncio por Nisman em São Paulo
Argentinos participaram da Marcha do Silêncio por Nisman em São Paulo Argentinos participaram da Marcha do Silêncio por Nisman em São Paulo
Cerca de 30 pessoas estavam no local
Cerca de 30 pessoas estavam no local Cerca de 30 pessoas estavam no local

Cerca de 30 argentinos que moram no Brasil se reuniram nesta quarta-feira (18) na frente do consulado da Argentina em São Paulo para pedir justiça, um mês após a morte do promotor Alberto Nisman.

A iniciativa fez parte do evento denominado "18 F Marcha do Silêncio por Nisman" que acontece também na Argentina. Em diversos países, argentinos se reuniram às 18h na frente de consulados e embaixadas.

No Brasil, as manifestações tiveram lugar em São Paulo, Rio de Janeiro e Búzios.

No último dia 18 de janeiro, o promotor Alberto Nisman, que investigava o atentado terrorista à AMIA, um centro da comunidade judaica localizado em Buenos Aires, foi encontrado morto no seu apartamento, um dia antes de testemunhar contra a presidente Cristina Kirchner, a quem acusava de encobrir os terroristas que provocaram o atentando em 1994.

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Ao governo argentino, os manifestantes solicitaram que a presidente renuncie e declararam estar indignados e tristes com o acontecido no país.

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Para o professor de economia radicado no Brasil, o argentino Eduardo Marti, o governo do seu país não é decente porque cria alianças com terroristas.

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— Estou indignado por ter um governo que, ao invés de ir atrás dos criminosos, que provocaram a morte de dezenas de pessoas na AMIA, os ajuda. Não existirá jamais maior crime do que o que Cristina Kirchner fez ao realizar uma aliança com os terroristas e não defender o seu povo.

Maria Mestre, argentina que reside há dois anos no Brasil, concorda com Martí e afirma sentir muita dor pela situação vivida no seu país.

— Estamos governados por uma máfia, com uma mandatária desequilibrada mentalmente e guiada pela ambição e desejo de poder. Na Argentina ninguém mais se interessa pelas mortes. Sinto vergonha do acontecido.

Os manifestantes permaneceram por 20 minutos nas portas do consulado. Empunhando cartazes com frases "Eu sou Nisman" e "Todos somos Nisman, precisamos de justiça", permaneceram em silêncio até concluir o ato com o hino nacional da Argentina.

Em entrevista ao R7 eles declararam não ter dúvidas de que Cristina Kichner é a culpada pelo assassinato do fiscal Nisman. À reportagem, os manifestantes solicitaram manter seus nomes em sigilio por medo de colocarem suas vidas em risco.

— Não temos nenhuma dúvida de que o governo é o culpado de um assassinato que tentou apresentar como suicídio. Todo dia na Argentina acontece a morte de um policial, de um fiscal, de um cidadão e ninguém se importa, a nossa vida para o governo não tem mais valor.

Cerca de 3 milhões de argentinos se reuniram em todo o mundo para solicitar uma justiça independente no país. 

*Katherine Rivas, estagiária do R7

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