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Vaticano expulsa do sacerdócio ex-embaixador do papa acusado de abuso sexual

Josef Wesolowsk, de origem polonesa, teria cometido os abusos na República Dominicana

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Josef Wesolowski foi expulso do sacerdócio após acusações de abuso sexual
Josef Wesolowski foi expulso do sacerdócio após acusações de abuso sexual Josef Wesolowski foi expulso do sacerdócio após acusações de abuso sexual

As autoridades católicas determinaram que um arcebispo polonês acusado de abuso sexual na República Dominicana seja expulso do sacerdócio, informou o Vaticano nesta sexta-feira (27).

A Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé ordenou que Josef Wesolowski, ex-núncio do Vaticano — ou embaixador — para a nação caribenha, seja despojado do sacerdócio, uma medida extremamente incomum imposta a alguém de tão elevada hierarquia.

Ele terá dois meses para recorrer da decisão.

O Vaticano disse que seus movimentos não tinham sido restringidos enquanto o caso estava sendo considerado, mas que depois da decisão de expulsá-lo do sacerdócio "todas as medidas adequadas à gravidade do caso serão adotadas".

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Como uma cidade-Estado independente, o Vaticano tem autoridade judicial sobre o seu território e pode deter ou limitar os movimentos das pessoas sujeitas à sua jurisdição.

"Levando em conta a sentença canônica, serão adotados todos os procedimentos adequados diante da gravidade do caso", disse o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

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— Serão tomadas medidas para que ele resida em um local preciso, limitado, sem liberdade de movimento, já que é uma pessoa julgada culpada de um grave crime e à espera de um novo procedimento judiciário.

Wesolowski, de 66 anos, foi núncio na República Dominicana de janeiro de 2008 a agosto de 2013. As autoridades do país abriram uma investigação após denúncias de abusos sexuais contra o religioso, que foi chamado de volta pelo Vaticano em agosto e teve suas credenciais revogadas pelo papa Francisco.

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