O goleiro Bruno Fernandes se apresentou, na tarde desta quinta-feira (2), no Fórum de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, para informar o endereço de residência dele, assim como solicitou a Justiça. O jogador estava usando uma camiseta de torcida organizada do Atlético Mineiro, clube que o revelou, e precisou ser coberto com uma capa para entrar na instituição.Em entrevista após sair da cadeia, goleiro Bruno pediu desculpas ao presidente do Tombense O jogador chegou no Fórum no início da tarde e não conversou com a imprensa. Alguns fãs de Fernandes estavam no local e ele tirou foto um deles. Lúcio Adolfo, advogado do jogador, explicou que Fernandes apresentou um endereço de Belo Horizonte, mas alertou que brevemente pode solicitar a alteração de residência, uma vez que Fernandes está analisando propostas de clubes tanto do interior de Minas Gerais, quando de cidades como Brasília e Rio de Janeiros. Algumas dessas equipes, segundo o defensor, fazem parte da Série A.Relembre os fatos mais importantes do caso Eliza Samudio Ainda de acordo com o advogado, o ex-goleiro segue, em viagem, nesta sexta-feira (3), para o Rio de Janeiro, onde mora a esposa Ingrid Calheiros. Embora Ingrid tenha residência fixa na capital fluminense, Adolfo descartou que Fernandes esteja se mudando para a cidade.Liberação de Bruno O ex-jogador do Flamengo deixou a Apac (Associação de Amparo e Proteção ao Condenado) de Santa Luzia, no último dia 24, após um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal). Em 2013, o ex-goleiro foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocutação do cadáver de Eliza Samudio, em 2010, com quem teve o filho Bruninho. Ele também foi condenado por sequestrar e manter Bruninho, então recém-nascido, em cárcere privado. Como a condenação foi de primeira instância na Justiça, Fernandes entrou com um pedido de análise da decisão. Desde então, ele estava preso preventivamente aguardando o julgamento dos recursos apresentados. Porém, o ministro entendeu que o tempo dessa prisão estava excessivo e permitiu que o goleiro responda em liberdade.Veja a entrevista concedida pelo advagado do goleiro:
