Cerca de 3.000 servidores municipais em greve se reúnem na Praça da Estação
Após decidirem o rumo da paralisação, eles se encontram com outros manifestantes na Praça Sete
Minas Gerais|Márcia Costanti, do R7 MG
Cerca de 3.000 servidores municipais em greve devem lotar a Praça da Estação na manhã desta terça-feira (14), em Belo Horizonte, para decidir os rumos da paralisação, que já dura cerca de 15 dias. Segundo a assessoria do Sindibel, órgão representante da categoria, haverá votação durante a assembleia. Em seguida, os servidores seguem em passeata até a Praça Sete, onde se encontramcom outros manifestantes, do setor petroleiro e do MST.
Dentre outras reivindicações, os trabalhadores pedem reajuste salarial de 22%, aumento do vale-alimentação de R$ 15 para R$ 25 e melhores condições de trabalho, como unificação e progressão nas carreiras e implantação de políticas de saúde e lazer para os servidores municipais.
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Manhã de protestos
De acordo com o Sindibel, a manhã será marcada por outras manifestações em Belo Horizonte. Trabalhadores rurais sem-terra e movimentos sociais saem em passeata pelas ruas do centro da cidade para pedir a condenação de Adriano Chafik, acusado pelo que ficou conhecido como massacre de Felisburgo. Ele é apontado como o mandante do ataque que matou cinco integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e feriu outros 15 no acampamento "Terra Prometida".
Além disso, trabalhadores do setor petroleito, centrais sindicais e outros movimentos sociais se concentram na Praça Milton Campos para protestar contra os leilões de concessão do petróleo.
No final da manhã, os participantes dos protestos se encontram em passeata na Praça Sete.