Sindibel, Metroviários e condutores de ônibus aderiram aos protestos
Reprodução/FacebookA manhã desta sexta-feira (29) no trânsito de Belo Horizonte foi marcada pelo caos provocado por chuva e uma série de protestos. Metroviários, motoristas de transporte coletivo, servidores municipais e membros do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) tomaram as ruas da capital mineira. A situação se repetiu nas rodovias da região metropolitana, onde graves acidente causaram longos conestionamentos.
Logo cedo, os usuários encontraram as estações de metrô fechadas por causa da greve dos funcionários do setor. Eles não acataram a determinação judicial do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), que estabeleceu a manutenção de uma escala mínima de 50% dos metrôs funcionando ao longo do dia, especialmente nos horários de pico (entre 5h30 e 10h e das 16h às 20h.
A paralisação foi convocada pelo Sindimetro (Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais) para criticar as medidas de ajuste fiscal e protestar contra a liberação da terceirização de atividade-fim.
Os condutores de ônibus aderiram à causa e também. A saída dos coletivos foi impedida nas estações Barreiro, Diamante, Pampulha e Vilarinho, em Belo Horizonte, prejudicando a ida de muita gente para o trabalho. Houve confusão e tráfego intenso nas imediações das estações. Por volta de meio-dia, segundo a BHTrans, todas voltaram a operar normalmente.
Já no início da tarde, aproximadamente 150 integrantes do MST invadiram a sede do Ministério da Fazenda, no centro de Belo Horizonte. Servidores municipais em greve também fecharam a av. Afonso Pena e realizaram novo ato em frente à prefeitura.
Segundo a PM (Polícia Militar), os protestos estão sendo monitorados e, até o momento, não houve nenhum registro de confusão. Também não há interdições de vias neste momento na região central da capital.
Novo protesto
O fim de tarde poderá ser novamente complicado no tráfego da cidade. Membros de várias entidades prometem realizar uma passeata às 16h, no centro, na praça Afonso Arinos. O movimento é organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores).