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Manifestantes esperam reunir 5.000 no primeiro jogo da Copa em BH

Ato na abertura do Mundial, na quinta-feira, terminou em vandalismo e 20 detidos

Minas Gerais|Do R7

Praça Sete foi palco de protesto na quinta-feira
Praça Sete foi palco de protesto na quinta-feira

Belo Horizonte recebe neste sábado (14) o primeiro jogo da Copa do Mundo no Mineirão. Quando a bola rolar no Gigante da Pampulha para Colômbia e Grécia, a expectativa é que mais uma manifestação aconteça nas ruas da cidade.

O protesto, como se tornou costume, foi organizado pelo Facebook. O “Não Vai Ter Copa BH” espera receber pelo menos 5.000 pessoas. O ato está previsto para começar na praça Sete, principal cruzamento da capital mineira. De lá, os manifestantes devem seguir em passeata.

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Na última quinta-feira (12), dia da abertura do Mundial, cerca de 300 pessoas protestaram contra o evento da Fifa em Belo Horizonte. O movimento, que começou de forma pacífica no centro da cidade, terminou em vandalismo e 20 pessoas detidas.

Os participantes interditaram a av. Afonso Pena. Com cartazes, faixas e instrumentos musicais, eles protestavam contra os altos gastos com o Mundial e cantavam marchinhas contra a Fifa e pela desmilitarização da PM.


Já na sede da PBH, o grupo pichou as paredes com palavras de ordem, como "lutar" e "vencer". De lá, eles seguiram pela av. João Pinheiro e foram em direção à Praça da Liberdade, região centro-sul da capital mineira. No entanto, a Polícia Militar fechou o cerco no local com a participação de agentes do Batalhão Copa e Batalhão de Eventos.

Houve confronto entre a corporação e os manifestantes e foram utilizadas balas de borracha e bombas de efeito moral. Os participantes do protesto utilizaram bombas caseiras. No tumulto, um fotógrafo ficou ferido. Um capitão da PM também foi atingido por uma pedra. Não há informações sobre manifestantes feridos.

Com a reação da PM, o grupo se dispersou e promoveu quebradeira na região. Agências bancárias do Sicoob e do Itaú foram apedrejadas e tiveram vidros quebrados, bem como a sede da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas). Uma viatura da Polícia Civil chegou a ser tombada pelos envolvidos e os muros do Detran, pichados.

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