Enquanto a manifestação contra a Copa do Mundo, marcada para as 10h deste sábado (14), na praça Sete, no centro de Belo Horizonte, não começa, a Polícia Militar já faz ações no local. Os manifestantes esperam reunir pelo menos 5.000 pessoas no dia do primeiro jogo do Mundial na capital mineira.
Os militares estão revistando quem passa pelo principal cruzamento da cidade. A corporação também fez uma “limpeza” na praça. Pedras, garrafas e outros materiais que possam ser usados em atos de vandalismo foram recolhidos.
Um homem que não portava documentos foi preso ao ser flagrado com uma faca. Até o fim deste manhã, 1.200 policiais militares estavam na praça Sete.
O tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da Assessoria da Comunicação da Polícia Militar, afirmou que "não há metas a serem alcançadas".
— Temos um foco, que é manter a ordem, cumprir a lei e permitir que só as pessoas de bem possam ter direito.
Nessa sexta-feira (13), após os atos de vandalismoque ocorreram durante a abertura da Copa, o tenente-coronel, garantiu que a corporação vai mudar a estratégia de atuação contra as ações criminosas nas manifestações. O oficial afirmou que os policiais irão agir incisivamente contra os vândalos.
— A partir de sábado, nossas estratégias serão outras. Nós vamos atuar incisivamente, diretamente, pontualmente, cirurgicamente, para evitar isso [atos de vandalismo].
As manifestações na capital mineira foram marcadas por atos de vandalismo. Os manifestantes apredrejaram agências bancárias, picharam prédios e depredaram pontos de ônibus. Uma viatura a Polícia Civil foi destruída. Ao todo, 20 pessoas foram detidas.
* Com Ana Carolina Gomes